Daslan Melo Lima
Quase todas as misses estaduais já eleitas naquele final de junho de 1966, marcaram presença em Salvador, na eleição de Miss Bahia 1966. Todos os Estados estavam representados, menos Alagoas e Paraná. As duas maiores revistas brasileiras da época deram grande destaque ao evento.
A Manchete, de 02/07/1966, Ano 14, nº 741, colocou na capa Ana Cristina Ridzi (1947-2015), Miss Guanabara; Florianel Portela (1949-1990), Miss Bahia; e Francy Carneiro, Miss Ceará. A reportagem de André Kallás, com fotos de Gervásio Batista, rendeu nove páginas.
A O Cruzeiro, ano XXXVIII, nº 40, de 06/07/1966, embora tenha trazido a cantora Wanderléa na capa, elaborou uma matéria com texto de Ubiratan de Lemos e Indalécio Wanderley (1928-2006) totalizando sete páginas. Por coincidência, ambas as reportagens tinham o título de Bahia de Todas as Misses, com a palavra tôdas com acento circunflexo, conforme a ortografia vigente nos anos sessenta.
A Manchete, de 02/07/1966, Ano 14, nº 741, colocou na capa Ana Cristina Ridzi (1947-2015), Miss Guanabara; Florianel Portela (1949-1990), Miss Bahia; e Francy Carneiro, Miss Ceará. A reportagem de André Kallás, com fotos de Gervásio Batista, rendeu nove páginas.
A O Cruzeiro, ano XXXVIII, nº 40, de 06/07/1966, embora tenha trazido a cantora Wanderléa na capa, elaborou uma matéria com texto de Ubiratan de Lemos e Indalécio Wanderley (1928-2006) totalizando sete páginas. Por coincidência, ambas as reportagens tinham o título de Bahia de Todas as Misses, com a palavra tôdas com acento circunflexo, conforme a ortografia vigente nos anos sessenta.
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Bahia de todas as Misses
Manchete
Ana Cristina Ridzi, Miss Guanabara, Miss Brasil 1966; Florianel Portela , Miss Bahia; e Francy Nogueira, Miss Ceará, terceiro lugar no Miss Brasil. |
As praias de Salvador - da Barra a Itapoã, passando por Amaralina - foram o maravilhoso cenário do primeiro desfile em maiô das concorrentes ao título de Miss Brasil.
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O Cruzeiro
Miss Bahia-66, Florianel Portela, que saiu da metrópole do cacau para vencer, desfila após suas coroação. Á direita, com Miss Guanabara.
A Bahia deu lição de passarela no Miss Brasil-66. Vinte e duas belas estaduais desfilaram de maiô e trajes típicos no Estádio Antônio Balbino, de formato semelhante ao Maracanãzinho, carregado de baianos e baianas que gritaram para suas preferidas. Foi, sem dúvida, uma autêntica "avant-première" do Miss Brasil que empolgou a Salvador barroca e moderna.
No Farol da Barra, juntaram-se as misses de todos os Estados. O povo distinguiu as carioca, catarinense, gaúcha, cearense e paulista. |
Grupo de misses estaduais apreciaram a praia e o mar macios do Farol da Barra.
Entre o sol e a chuva as Misses de 22 Estados provaram belezas que a Bahia sempre teve.
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Praia baiana estava de sol, vento bom. De repente, caiu chuva grossa espantando as velas. Depois o sol voltou ainda mais quente.
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Diante das Manchete e O Cruzeiro de julho de 1966, eu me encanto com um tempo que se foi, e me desencanto com muitas coisas que existem por ai. Entre essas, a inexistência de revistas como aquelas, assim como de concursos de misses semelhantes aos que marcaram a década de 1960.
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2 comentários:
Prezado Poeta/Missólogo,
O seu blog está se tornando vicioso para mim, tenho vindo aqui toda semana apreciar as suas bem cuidadas postagens, esta sobre as misses de 1966, trouxe-me muitas recordações, umas alegres e outras bem tristes. Ana Ridzi naquela época tão bonita, jovem, cheia de vida e hoje fazendo parte da constelação estelar no espaço de Deus.
Daslan,
eu desconhecia essas revistas.
Adorei rever Zélia Medeiros e Raiolanda Castelo Branco, misses Paraíba e Pernambuco.
A paraibana foi a grande injustiçada no Miss Brasil. Deveria figurar entre as oito finalistas porque era uma das mais elegantes no desfile de gala - vestido by Marcílio Campos.
Esses anos gloriosos do concurso nunca mais se repetirão, infelizmente. Porque o que vemos hoje são roupas repetitivas ano a ano e assinadas por uma única pessoa.
Abraços,
Muciolo Ferreira
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