Recentemente, enquanto escutava o silêncio, o Facebook me fez relembrar um momento de reflexão que aconteceu há cinco anos. Peguei um voo para o passado e renovei boas impressões arquivadas em meu coração. Bom seria se todos os voos para o passado tivessem a magia de lavar nossas almas com água doce.
- Daslan Melo Lima
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No cenário bucólico de um sítio no distrito de Pirauá, Macaparana, PE, diante de uma porteira, lembrei-me dos “não” e dos “sim” que o destino reservou para mim.
A porteira aparece como algo que cria obstáculos e ao mesmo tempo oportunidades que irão enriquecer a nossa caminhada. E daí, nasceu a inspiração para este poema.
APRENDIZ DE PORTEIRAS
Quando várias portas não estavam abertas,
um mar inundava minha alma de melancolia,
até que os ventos apontaram oportunidades,
quando janelas se abriram antes do meio dia.
Calei-me impotente diante de fechados portões,
por incompetência para administrar as emoções.
E hoje - parceiro de portas, janelas e portões -
sou eterno aprendiz de porteiras, abertas ou não.
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