“Olha pro céu, meu amor.
/ Vê como ele está lindo. / Olha praquele balão multicor, / como no céu vai
sumindo.”
De onde vinha aquela
música que tocava naquele começo de junho de um tempo que se foi? Vinha de uma
lojinha localizada na praça João Pessoa, a Império dos Discos. Entrei no
estabelecimento comercial, comprei o vinil que estava tocando e, mais que isso,
fiz amizade com Jeruza Gouveia, simpática, alegre, comunicativa e com um
profundo sentimento de religiosidade (independente de religião).
Minha amiga se foi no dia 19 de maio,
antes de junho chegar trazendo o ritmo contagiante do forró. Em sua homenagem, imagino que o vento estará
declamando junto às fogueiras de Timbaúba aqueles versos de Mário Quintana: “Que importa restarem cinzas se a chama foi
bela e alta? “
O legado de Jeruza Gouveia, um exemplo de vida,
exala o perfume das pessoas iluminadas, por isso nossa fé e nossa esperança vão
ao encontro de “A bela Cidade”, um hino religioso cantado durante a despedida
do seu corpo físico.
Tenho lido da bela cidade,
Construída por Cristo Jesus;
É murada de jaspe luzente;
Toda cheia de glória e de luz;
E no meio da praça há um rio;
É qual fonte de vida eternal,
Mas metade da glória celeste
Jamais se contou ao mortal.
CORO: Jamais se contou ao mortal;
Jamais se contou ao mortal;
Metade da glória celeste
Jamais se contou ao mortal.
Tenho lido das lindas moradas
Que Jesus foi, no Céu, preparar,
Onde os crentes fiéis, para sempre,
Mui felizes irão habitar.
Nem tristeza, nem dor, nem temores
Entrarão na mansão paternal,
Mas metade da glória celeste
Jamais se contou ao mortal.
Tenho lido das vestes brilhantes,
Das coroas que os santos terão,
Quando o Pai os chamar e disser-lhes:
"Recebei o eternal galardão."
Tenho lido que os santos na glória
Pisarão ruas de ouro e cristal,
Mas metade da glória celeste
Jamais se contou ao mortal.
Construída por Cristo Jesus;
É murada de jaspe luzente;
Toda cheia de glória e de luz;
E no meio da praça há um rio;
É qual fonte de vida eternal,
Mas metade da glória celeste
Jamais se contou ao mortal.
CORO: Jamais se contou ao mortal;
Jamais se contou ao mortal;
Metade da glória celeste
Jamais se contou ao mortal.
Tenho lido das lindas moradas
Que Jesus foi, no Céu, preparar,
Onde os crentes fiéis, para sempre,
Mui felizes irão habitar.
Nem tristeza, nem dor, nem temores
Entrarão na mansão paternal,
Mas metade da glória celeste
Jamais se contou ao mortal.
Tenho lido das vestes brilhantes,
Das coroas que os santos terão,
Quando o Pai os chamar e disser-lhes:
"Recebei o eternal galardão."
Tenho lido que os santos na glória
Pisarão ruas de ouro e cristal,
Mas metade da glória celeste
Jamais se contou ao mortal.
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Para ouvir o hino "A Bela Cidade", clique neste link:
Jeruza Gouveia
* 02 de abril de 1950
+ 19 de maio de 2017
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A revista TIMBAÚBA EM FOCO está circulando com o texto resumido da crônica, na página PASSARELA CULTURAL.
Por lapso, na matéria impressa, citei duas vezes o nome de Jeruza Gouveia como Jeruza Farias.
Aos meus amigos Bianca, Tarcísio, Raquel e Jocafe, filhos de Jeruza, deixo aqui o meu sentimento pela sua partida, certo de que ela está em paz, cumprindo outra missão, em um dos fantásticos mundos do Pai.
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Daslan Melo Lima
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Um comentário:
Sou Maria Fernanda Gouveia, moro em Belém do Pará, estou à procura de algum parente, que resida em Timbauba/Pe., local de nascimento de meu pai, sr. Benon Gouveia, com a finalidade de formatar, minha Árvore Genealógica.
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