>>>>> A empresa de calçados competia em
igualdade de condições com os mais renomados fabricantes do país.
Banorte Jornal, setembro de 1986. Acervo: Melo Lima/Passarela Cultural
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Era setembro de 1986. O extinto
Banorte, Banco Nacional do Norte, tinha uma filial funcionando na rua Dr.
Alcebíades, centro. A instituição financeira produzia uma publicação mensal
chamada Banorte Jornal. Em página inteira, uma reportagem de grande repercussão
contava a história de sucesso da empresa Incal, Indústria de Calçados Ltda,
fundada em 1976, dirigida por João Alves de Albuquerque (1943-2004), com o apoio
da sua esposa Maria do Socorro Alves de Albuquerque (1946-2018), dos filhos
Flávio Roberto e Fabiana e do sócio José Gerson do Nascimento.
A Incal desfrutava de posição privilegiada no
mercado brasileiro. Desde sua fundação, tinha procurado oferecer mão de obra ao
operário residente em Timbaúba e imediações, oferecendo cursos especiais a seus
funcionários, com a finalidade de formar bons profissionais. Possuía um capital
estimado em 6 milhos de cruzados, moeda da época. Um dos sucessos da empresa
era a sua diversificada linha de calçados. Propiciava emprego a mais de 250
pessoas e fabricava mais de 2.000 pares de calçados diários. Eram números
fantásticos, para quem começou com apenas 20 empregados e uma produção de 200
pares de calçados por dia.
Por considerar que tinha feito muito em
apenas 10 anos, João Alves de Albuquerque se sentia feliz, principalmente
porque os seus objetivos tinham sido alcançados. Declarou ele naquele setembro
de 1986, há 33 anos: “Quando iniciei esta
pequena fábrica, tinha um só propósito: vencer, sem pisar em ninguém e sem
faltar jamais com a honra de um compromisso firmado. ”
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Matéria postada na página de História da revista TIMBAÚBA EM FOCO, edição número 99, julho/2019.
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