Em 1848, foi agraciado com o título de Monsenhor e no ano de 1953, recebeu o título de Cidadão Honorário de Orobó e Timbaúba. No dia 06 de janeiro de 1979, foi homenageado por seus paroquianos com uma significativa festa alusiva ao Jubileu de Ouro como pároco de Timbaúba.
Monsenhor Marques construiu a atual Igreja Matriz e a APA, Ação Paroquial de Assistência, além de ser responsável pela vinda da Alemanha das Irmãs Franciscanas da Congregação Maristela, fundadoras da Escola Santa Maria. No dia 10 de julho de 1938, sob a direção da Madre Raymunda Habermeier, o educandário iniciava oficialmente sua brilhante trajetória educacional em Timbaúba.
O Monsenhor José Marques da Fonseca também foi Vigário Capitular da Diocese por três vacâncias (1946, 1955 e 1958), Consultor Diocesano de 1971 a 1974 e Delegado de Ensino em Timbaúba por vários anos. Faleceu no dia 06 de dezembro de 1979.
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Fonte de pesquisa: Timbaúba, Ontem e Hoje, Volume II, Lusivan Suna, Comunicarte, 1992
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O Monsenhor José Marques Fonseca também foi figura muito importante na emancipação política do município de Orobó.
Padre José Marques da Fonseca, de família nazarena, embora aparentemente de temperamento fechado, aos poucos se integrou, inteiramente, a tudo que dissesse respeito aos interesses maiores da coletividade. Havia nele, contudo particularidades que bem o marcaram. Postura imponente, em qualquer circunstância, marcava a sua respeitosa figura. Mantinha um ar solene, mormente quando presidia funções religiosas. Os seus sermões eram rebuscados de citações latinas embora dirigidas para ouvintes poucos letrados. Tinha atitudes professorais no curso das suas pregações, pondo sempre em relevo, que falava “ex-catedra”. “Falava da cátedra de São Pedro”, costumava dizer e de repetir, explicando, por fim, o seu significado.
Não se demorou a abraçar movimentos que iniciaram com vista à emancipação municipal, deles participando até ao momento final da vitória, em 11 de setembro de 1928, no governo estadual de Estácio Coimbra. Foi um excelente assessor do coronel Abílio Barbosa, chefe político local e vitorioso desse movimento no qual se envolvera com tanta determinação. Era muito benquisto pela população. Por conta disso, quando o bispo diocesano, Dom Ricardo Castro Vilela, excelente orador sacro, o transferiu para Timbaúba, houve muita insatisfação dos paroquianos que tentaram, infrutiferamente, impedir a sua saída.
Após deixar a nossa cidade, o Padre Marques da Fonseca só retornou, muitos anos depois, para participar das festividades comemorativas do cinqüentenário do jubileu de prata da emancipação político-administrativa do município, ocorridas em setembro de 1953. Nessa oportunidade, foi homenageado em solenidade ocorrida na sede da Prefeitura. Seu tempo de permanência foi de 22 de junho de 1923 a 04 de janeiro de 1929. Foi, em verdade ser o novo vigário de Timbaúba.
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Fonte: http://www.orobo.pe.gov.br/?pg=historia
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3 comentários:
Parabéns pela publicação! Obrigado por compartilhar a história desse Homem tão importante para o município de Orobó.
Magnífica a publicação , porém a foto não é a dele não , se não estou enganado essa foto é de Dr. Milton Queiroz.
Grato ao "viver para mim e cristo" pela visita e comentário.
Acabei de substituir a imagem.
Na realidade, no Volume II do livro TIMBAÚBA ONTEM E HOJE, do Lusivan Suna, a foto anterior consta como sendo a do Monsenhor Marques da Fonseca, mas pesquisando no Volume I, encontrei outra imagem, a que ora se encontra no blog.
Muito grato.
Daslan Melo Lima
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