A AGONIA DO RECREIOS BENJAMIN - Continua a lenta agonia do Cine
Teatro Recreios Benjamin, o popular Cacareco. Na quarta-feira, 26/12/2012, por volta das 21
horas, o telhado do palco e de
parte da platéia desabou. Por diversas vezes, PASSARELA CULTURAL esteve sensível
à grave situação, como mostram as reportagens postadas nos dias 07/05/2011 e
13/08/2011, ainda online. Basta clicar nos links abaixo:
http://passarelacultural.blogspot.com.br/2011/08/de-timbauba-para-o-mundo-seccao-em_13.html*****
UM ALERTA OS MOTOQUEIROS - Na manhã
do dia 26, no Loteamento Brasília, em Mocós, um adolescente de 17 anos dirigia
uma dessas motos apelidadas de “cinquentinha”. Estava sem capacete e foi
atender uma chamada no celular. De repente, a batida violenta na traseira de um
caminhão de cargas. Cinco centímetros de um ferro entrou em sua cabeça. O
socorro teve de vir do Recife, através de um helicóptero da Policia Rodoviária. Encaminhado à capital, o rapaz passou por uma cirurgia e está em observação. ***** Que este episódio sirva de alerta aos
motoqueiros de todas as idades. ***** (Foto: Facebook-Walfredo Silva/Wal Show).
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NOVA VIDA - No antepenúltimo final
de tarde de 2012, as nuvens banham de ouro o céu azul da Vila Nova Vida. Logo mais
será Ano Novo na Vila Nova Vida, onde a vida tem a cumplicidade de um nome
forte: Nova Vida.
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JÁ É CARNAVAL - A foto antiga remete a corso e frevo. Ainda
estamos em clima de Natal, mas para eles, personagens de um tempo timbaubense
que se foi, já é carnaval. Na imagem de 1975, em pé, da esquerda para a direita, José Ramos, Rivaldo Guerra e Marcão do Banorte. Sentados, na mesma ordem, Ivanildo Galvão, Valdir e Lau da Disnove. (Foto:Facebook de Nazaré Guerra)
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UM POUCO DE TIMBAÚBA EM ALAGOAS –
No dia 17/12/2012, estive em Maceió, onde marquei presença no lançamento da segunda edição do
livro Essências do Brasil em Jarros do Japão, de João Pinheiro
de Andrade Lyra (1912-1955), poeta timbaubense que passou a maior parte da sua
vida em solo alagoano. O evento foi realizado na Secretaria de Estado da
Cultura, no Palácio Marechal Floriano Peixoto, na Praça dos Martírios. A primeira edição da obra foi lançada em 1951. A edição da segunda teve o
patrocínio da FIEA-Federação das Indústrias do Estado de Alagoas, com o apoio da Prefeitura Municipal de São José da Laje, Secretaria de Estado da
Cultura/Governo de Alagoas, Reserva Ecológica Oscar Timóteo, Usga, Alterne
Comedoria, Curadora Amália Abreu, Atelier Dydha Lyra, Grupo RBS-Reginaldo Batista, Cerimonial Inês Fonseca e Posto Castelo Branco.***** Observação: O livro está sendo vendido ao preço de R$30,00 (trinta reais) e a renda será destinada à criação da Fundação João Pinheiro. ***** Crédito das imagens: Facebook/Maria Líbia Lira Vergeti.
Maria Líbia, Dydha, Maria
Angélica e Maria Elizabeth Lyra, filhos de João Pinheiro
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Dydha Lyra cantou o Hino de Alagoas, de Luiz Mesquita e
Benedito Silva. “Alagoas
Estrela Radiosa / Que refulge ao sorrir das manhãs, / da Republica és filha donosa / Magna
estrela entre as estrelas irmãs. /// Alma pulcra de nossos avós / Como benção de
amor e de paz. / Hoje paira a fulgir sobre nós / E maiores, mais fortes nos faz. /// Tu
liberdade formosa, / Gloriosa hosana entoas. / - Salve, ó terra vitoriosa, / - Gloria
à terra de Alagoas. /// (...)
Parte do público presente
à solenidade
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Exposição de objetos do poeta no hall do Palácio Floriano
Peixoto
Dentro da programação da solenidade,
fiz uso da palavra, na condição de representante da Funjader-Fundação Jader de
Andrade, onde disse:
Há uma relação mística
e mágica entre a pernambucana Timbaúba e a alagoana São José da Laje. Ambas guardam muitas semelhanças: a topografia,
o rio, o vento... Lá, na “Princesa
Serrana”, o Rio Capibaribe-Mirim, que de vez em quando pensa que é mar. Aqui,
na “Princesa das Fronteiras”, o Rio Canhoto, que de vez quando, também, cisma que é mar. Nasci em São José da Laje,
terra onde repousa o corpo fisco do poeta João Pinheiro de Andrade Lyra, e quis
o destino que eu fosse para a terra onde ele nasceu, Timbaúba, para trabalhar
no BNB-Banco do Nordeste do Brasil.
Em nome da
Funjader-Fundação Jader de Andrade, instituição timbaubense que homenageia seu tio Jader de Andrade, o maior ícone cultural de Timbaúba, parabenizo a todos aqueles que contribuíram para
que esta noite acontecesse.
Finalizando, quero dizer
que, bastaria a João Pinheiro de Andrade Lyra ter composto o haikai denominado "Contraste" para
que se tornasse imortal: “Luz... tanta no céu, / meu Deus! E, nos homens Teus,
/ Quanto espesso véu!”
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João Pinheiro de Andrade Lyra nasceu em Timbaúba no dia 03/11/1912, e morreu no Recife em 05/10/1955, antes de completar 43 anos de idade. Seus restos mortais estão sepultados em São José da Laje-AL. Dotado de inteligência privilegiadíssima, ele foi poeta, escritor, filósofo, jornalista, engenheiro, matemático, pintor, escultor, arquiteto... Em novembro, a revista TIMBAÚBA EM FOCO focalizou um pouco da sua trajetória e postou um depoimento de sua filha Maria Angélica Lyra onde ela disse "... a minha saudade tem um nome: João Pinheiro de Andrade Lyra! Saudade do que ele foi; saudade do que ele não teve tempo de ser, mas a minha admiração e o meu amor por ele é para sempre!"
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oara sempre!"
Um comentário:
Comentário de Angélica Lyra, via Facebook
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Obrigado sempre e para sempre, por sua maneira de ver, falar, escrever sobre o poeta João Pinheiro Lyra, não só para os lajenses que o acompanha através do Passarela Cultural, mas também para os timbaubenses, conterrâneos do poeta.
Sou grata também por sua presença no lançamento do livro, que, com certeza muito contribuiu para o brilhantismo da cerimônia. E como lajense, parabenizá-lo por, mesmo tão distante, sempre encontra tempo, espaço para divulgar, lembrar, homenagear com suas belas crônicas e artigos as pessoas de nossa querida São José da Laje, como o fez, acabei de ler, sobre Josenira. Uma merecida homenagem!
Um 2013 pleno de realizações, com muita saúde e paz!
Um abraço.
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