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MEMÓRIA - O ESPORTE TIMBAUBENSE NA COPA DO MUNDO DE 1982
Em clima de Copa do Mundo, buscamos na revista Timbaúba, edição impressa pelo BNB-Banco do Nordeste do Brasil, em Fortaleza, CE, 1983, a fonte para este mergulho no túnel do tempo, o texto abaixo, um panorama das atividades esportivas timbaubense no início da década de 1980. A propósito, o mascote da Copa de 1982 foi o que mais fez sucesso até hoje, o “Naranjito” , uma laranja, idolatrado pelas crianças de Timbaúba.
O timbaubense sempre foi entusiasmado com o esporte em sua terra, nas modalidades de futebol de campo, futebol de salão, voleibol, basquete, etc. No que diz respeito principalmente ao futebol, até os anos 60, os campeonatos municipais eram disputados anualmente sob um clima de muita euforia e entusiasmo. Os atletas do Onze, Salt, Comercial, Flamengo, clubes hojes extintos, desinteressadamente, defendiam as cores de sua camisa com muita garra e amor. O Jet e o Estudantes são agremiações jovens, mas que ainda conviveram com essas equipes mais antigas. Na década de 70, o futebol em Timbaúba sofreu uma retração motivada por situações internas dos clubes que se defrontaram com os percalços próprios da sua condição de time de amadores. Superada essa fase, a partir de 1980, graças aos consideráveis melhoramentos realizados no estádio municipal (arquibancadas, vestuários, túneis, cabine de rádio, etc.), a cidade começou a vibrar novamente com atividades esportivas locais. Atualmente, além das agremiações do Jet, e Estudantes, existem os times Cruanji, Escolinha, Botafogo e Internacional (...).
Em que pesem aos protestos da Sociedade Protetora dos Animais e a ilegalidade desse esporte, as brigas de galo encantaram muitos aficionados em Timbaúba, existindo na cidade um rinhadeiro (Centro Esportivo Timbaubense) onde os afeiçoados se reúnem nas noites de quarta-feira e aos sábados logo ao entardecer. É o lugar onde os galistas conversam, discutem e apostam no talento dos seus animais. E quando apostam, discutem e conversam, também decidem a possibilidade de torneios, inclusive de caráter interestadual. Tudo acontece num clima de exemplar desportividade, mesmo porque a rivalidade e a contenda limitam-se aos galos. Existe galista em Timbaúba que possui mais de trezentos galos de briga e como não poderia deixar dispõem de tratadores e treinadores especiais. Mas há também em Timbaúba galistas mais humildes, que possuem apenas um galo, muito bem tratado, com direito, inclusive, a passeio de bicicletas pelas ruas da cidade.
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