Minha relação para pedir graças e agradecer pelas bênçãos é exclusivamente com Deus. No entanto, sou fascinado pelas histórias das vidas que deixaram exemplos de fé e se tornaram ícones de religiosidade, independente de religião, a exemplo de Santa Rita de Cássia.
E foi para captar a energia positiva que emana dos locais de romaria, que visitei no domingo, 20, o Santuário de Santa Rita, localizado na cidade de Santa Cruz, Rio Grande do Norte, cenário da maior estátua religiosa do mundo. A escultura, obra do arquiteto pernambucano Alexandre Azedo Lacerda, tem 42m, mais o pedestal (14m) e o esplendor (8m), totaliza 56 metros. A “Santa das Causas Impossíveis”, cuja festa é celebrada no dia 22 de maio, recebeu naquela região o título de “Madrinha do Sertão”.
“Imensa, como a sua fé”, dizia o slogan dos impressos distribuídos no santuário. “Imensa, como a minha fé”, dizia eu o tempo todo, diante da fantástica escultura.
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– Daslan Melo Lima
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Um comentário:
Parabéns pela bela peregrinação a Santa Cruz no Rio Grande do Norte, quando teve a oportunidade de conhecer a estátua da "Santa dos casos impossíveis e desesperados". Santa Rita de Cássia nasceu em Roccaporena, na Itália, em 1381. Era filha única. Foi obrigada a se casar e viveu casada por 18 anos. Teve dois filhos. O marido, violento e pecador, converteu-se após 18 anos de oração de santa Rita, mas morreu assassinado por causa de desavenças passadas. Como os filhos queriam vingar a morte do pai, Rita pediu que Deus os levasse também, para que não cometessem pecado mortal. Deus a atendeu e tirou-lhe os filhos. Depois, ela tornou-se monja agostiniana. Morreu em Cássia, em 22 de maio 1457, após muito sofrimento e mortificações, com 76 anos de idade. Foi beatificada em 1627 pelo Papa Urbano VIII e canonizada em 24 de maio de 1900 pelo Papa Leão XIII. Santa Rita de Cássia é representada com o hábito da congregação, com um estigma na testa, segurando o crucifixo e uma coroa de espinho. Santa Rita de Cássia é também a protetora das mulheres que são maltratadas pelos maridos.
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