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SEJA BEM-VINDO ! SEJA BEM-VINDA! VOCÊ ESTÁ NO BLOG PASSARELA CULTURAL, cujas postagens, na maioria das vezes, são postadas aos sábados e domingos. Nossa trajetória começou em 02/07/2004, com o nome de Timbaconexão, como coluna sociocultural do extinto site de entretenimento Timbafest. Em 12/10/2007, Timbaconexão migrou para blog com o nome de PASSARELA CULTURAL, quando teve início a contagem de visitas. ***** Editor: DASLAN MELO LIMA - Timbaúba, Pernambuco, Brasil. ***** Contatos : (81) 9-9612.0904 (Tim / WhatsApp). E-mail: daslanlima@gmail.com

segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

DE TIMBAÚBA PARA O MUNDO - O casamento de Marcel Lacerda e Mayara Brandão de Albuquerque

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A Igreja de Nossa Senhora da Conceição, no bairro de Mocós, foi o cenário do casamento de Marcel Lacerda e Mayara Brandão de Albuquerque. Ele, médico veterinário, filho de Magnos Luiz Bezerra e Sueli Bezerra Lacerda, natural de Natal, RN, está radicado em Timbaúba há mais de um ano. Ela, Assistente Social, é filha de Rosinaldo Bezerra de Albuquerque, o conhecido Montilla, e Marluce Brandão de Albuquerque. A recepção foi realizada no condomínio da zona oeste. Tudo aconteceu no sábado, dia 05.
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Destino



Com seu sorriso contagiante, Mayara entrou acompanhada do pai. Abaixo, Luiz Felipe Viana Bezerra de Lacerda, filho do Marcel, portador das alianças.
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No roteiro musical, a bela canção "Pareço um Menino", de Fábio Jr.

Apenas você tem o dom de mudar meu destino.
É só me tocar com seus olhos pareço um menino.
Deitado em seu colo o mundo não me surpreende
Sou homem maduro, mas na sua frente não sou mais que um menino.

Você tem a luz que ilumina o nosso caminho.
Depois de você, descobri que não sou mais sozinho.
Você é o amor que a vida me deu de presente.
Sou homem maduro, mas na sua frente pareço um menino.

Você me abraça e a tristeza vai embora.
A dor que existe fica da porta pra fora.
A gente briga, mas é coisa que acontece,
logo o coração esquece porque a gente se adora.
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Entrada triunfal

Entrada triunfal. Um imenso tapete vermelho se estendia da entrada do condomínio à area do comes e bebes, onde ao lado um conjunto cantava grandes sucessos da MPB. 
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No dancing instalado à beira da piscina, Marcel e Mayara dançaram a valsa sob aplausos dos convidados, entre esses oitenta pessoas que vieram de Natal, RN. O perfeito jogo de iluminação transformou o local, que em sí já é muito bonito, num cenário de sonho. 
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O buquê


Quem pegou o buquê foi Nielma Hipólito, grande amiga da noiva.  
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O whisky
Todos os amigos do Marcel queriam o whisky, mas só um conseguiu segurar a caixa. Logo em seguida, a descontração tomou conta do espaço .

De repente, um som inesperado. Era uma hora da madrugada e Marcílio, um dos padrinhos da noiva, jogou-se na piscina. Seu exemplo foi seguido por outros horas depois, pois a festa durou até às seis horas da manhã do domingo. 
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Família
Os noivos e seus pais - Marluce, Rosinaldo, Mayara, Marcel, Sueli e Magnos
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Um sábado para recordar


Os noivos ladeados pelas madrinhas Vânia Barreto de Oliveira e Isabel Cristina de Araújo Macedo.
A alegria e a elegância de Isabel Cristina Vânia Barreto.
Mayara ladeada pelo casal Roseline Rattacaso e Petronio Netto.
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Mayara, João Janúario de Bulhões Junior e Nielma Hipólito.
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Carmem Daniele Araújo Ferreira Lima e Eduardo Henrique Gomes Ferreira Lima.
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CRIANÇAS ESPERANÇA


Isabela, Artur e Theo, simpatia em dose tripla
Arthur, filho de Theo Henrique e Isabela Moura, estava empolgadíssimo para entrar na igreja. O entusiasmo continuou na recepção, quando pediu aos pais para ficar à vontade, livre do traje formal.
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Os irmãos José e Luiza, filhos de Irlandia Lemos e Givanildo Monteiro.
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EM NOME DA LUA 

          A mulher determinada que conheci ainda menina, filha do meu amigo Montilla, agora é uma senhora. A mulher determinada que em criança se assustava com a aproximação do doce Amon Kanon, meu primeiro cão da raça boxer, prometeu ao Marcel ser fiel na alegria e na tristeza, amando-o e respeitando-o por todos os dias de sua vida. 
          A lua, eterna, linda, soberana e nua, decorava o céu de Timbaúba. O relógio marcava quase três horas da madrugada do domingo, 06, quando saí da recepção pedindo a Deus que concedesse ao casal Marcel e Mayara toda a felicidade do mundo, em nome da lua, eterna, linda, soberana e nua. 
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"Pareço um Menino", uma canção para recordar o casamento de Marcel e Mayara, https://www.youtube.com/watch?v=TWC9ItM54oE


                                      
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SESSÃO NOSTALGIA - Réquiem para Adalgisa Colombo e Luz Marina Zuluaga

      Adalgisa Colombo, Miss Brasil e vice-Miss Universo 1958, faleceu no dia 18/01/2013, aos 73 anos de idade. Luz Marina Zuluaga, Miss Colômbia, Miss Universo 1958, faleceu no começo deste mês, dia 02, aos 77 anos de idade. Como tributo póstumo a ambos os ícones da beleza universal, estou reeditando nesta secção a  SESSÃO NOSTALGIA de 07/03/2009, certo de que as duas Misses estão cumprindo uma nova missão em um dos fantásticos mundos criados por DEUS.


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sábado, 7 de março de 2009

SESSÃO NOSTALGIA - Adalgisa Colombo e Luz Marina, o cisne e a pombinha


Daslan Melo Lima

                   Setembro de 1958. A redação da empresa Diário de Notícias, responsável pela edição da revista Mundo Ilustrado, recebeu a visita de Luz Marina ZuluagaMiss Colômbia, eleita Miss Universo 1958. Entre a chegada e o coquetel, Luz Marina percorreu as dependências do moderno parque de arte gráfica, acompanhada de Adalgisa ColomboMiss Brasilvice-Miss Universo 1958.
          A viagem de catorze dias de Luz Marina ao Brasil foi patrocinada por Max Factor, um dos promotores do concurso Miss Universo. Luz Marina veio divulgar a nova linha de produtos de beleza de Max Factor, inclusive o lançamento de um batom com o nome Luz Marina.
          Simples, com um sorriso sem formalidades e uma naturalidade que encantou a todos, Luz Marina posou para os fotógrafos Campanella Neto e Adir Vieira. A revista Mundo Ilustrado de 04/10/1958, circulou com quatro páginas e nove fotos dedicadas à bela colombiana. O texto abaixo e as fotos em preto e branco foram extraídas da reportagem Luz Marina Quer Voltar Ao Seu Mundo De Verdade, de Maria de Lourdes Pinhel.



As duas mulheres mais belas do mundo de 1958 posando para Campanella Neto. Luz Marina usava um colar de contas brancas que dava três voltas no pescoço. Adalgisa Colombo portava um colar de cores variadas que dava sete voltas no pescoço.


          Luz Marina é simples, recatada, meiga, possui um charme que a todos cativa. Vendo-a é que podemos compreender – pondo-nos no lugar dos juízes de Long Beach – o porquê da sua vitória, o segredo do pontinho que tirou o cetro da nossa Adalgisa. 
         É que Adalgisa é bela - mas sabe que o é - tem classe, experiência, sabe posar, agradar aos fotógrafos, mas cada movimento seu é calculado, cada palavra estudada com antecedência, para produzir efeito. Ela é, sempre, a modelo profissional, com o sorriso e o andar da passarela.
         Luz Marina, ao contrário, é a moça que nunca sonhou ser eleita e encara o que lhe está acontecendo como uma aventura maravilhosa. Nada espera conseguir de vantajoso com a sua coroa e no próximo ano, quando for escolhida sua sucessora, voltará à sua casa, à sua vida, aos seus amigos – exatamente como era antes. 
          Luz não tem ambição: tudo que aspira é casar-se, ser uma ótima dona de casa e ter muitos filhos. Daqui a alguns anos terá alguns quilinhos a mais, uma família numerosa e um lar muito feliz.
          A diferença entre elas é que Adalgisa é altaneira como um cisne, e Luz humilde como uma pombinha. mas os juízes preferiram a sua espontaneidade e modéstia aos gestos estudados da nossa Miss Brasil.




          Luz Marina nasceu no dia 31 de dezembro, há 19 anos, na localidade de Pereira Caldas, na Colômbia. Estudava no Colégio de Religiosas de La Presentation, em Manizales, e sempre foi ótima aluna; freqüentava festinhas – sempre em companhia da sua Mama, a simpática D.Margarita – jogava tênis e montava a cavalo. 
          Jura que nunca teve namorado. Tem 4 irmãos: Herman, o mais velho, tem 25 anos e é o chefe da família desde a morte do pai; Oscar tem 22 e é o mais alegre; Jorge é o caçula, com 15. Amparo, de 16, é muito parecida com Luz - o que quer dizer que é belíssima, também. “No mais, no mais! Miss Universo, na família, basta uma” – diz-nos D.Margarita, assustada, quando lhe perguntamos se Amparo se candidataria ao título, daqui a alguns anos.

       Luz Marina é perfeita mignon – 1,63 de altura – bem proporcionada, tem a pele de uma linda tonalidade trigueira, olhos brilhantes e escuros, um pequeno sinal junto do lábio superior e uma boca bem desenhada, que está sempre entreaberta num sorriso. É a Miss menos Miss que se possa imaginar. Temos a impressão de que se sente envergonhada com tantas atenções e homenagens. Durante a visita às oficinas – onde assiste, encantada, à impressão do novo número do MUNDO ILUSTRADO – Luz interessa-se por tudo e conversa animadamente, sem demonstrar fadiga, embora esteja cumprindo um exaustivo programa que não lhe permite descanso algum.
         “O que mais queria era poder andar nas lojas e comprar algumas coisas lindas, de “recuerdo”. Mas não posso! Ontem, tentei sair, usando uns óculos escuros e um turbante. Mesmo assim, reconheceram-me logo! Tive de voltar correndo para o Hotel. Não sei como fazer1” – queixa-se, desanimada. Conta-nos que nunca, nem sonhando, imaginou ser eleita; estava felicitando Adalgisa pensando que ela fora a escolhida, quando recebeu a notícia. Quase desmaiou. Adora viajar, e gostou imenso dos Estados Unidos, mas não queria viver lá ,e muito menos tentar o cinema.




          “Tudo o que pretendo é voltar a ser eu mesma, casar-me e ter muitos “niños”. Gosto da vida de casa, de ler romances de amor, de dançar - e aqui no Rio aprendi o samba – de usar roupa esporte, de jogar tênis e andar a cavalo”.
          Luz Marina não é supersticiosa nem tem medo de andar de avião. Usa perfume “Nuit de Noell” e uma maquiagem muito suave. O seu hobby é colecionar caixas de fósforos, e tem predileção por anéis.É profundamente católica e o santo de sua devoção é São Judas Tadeu. O que mais detesta é ir ao dentista. Acha os “muchacos brasilenõs” maravilhosos diz-nos, sorrindo, que o seu futuro marido terá de ter bons sentimentos, ser trabalhador... e ganhar dinheiro. Para uma Miss Universo, até que não é muito exigente, não acham?
          Por fim, embora sempre amável, Luz Marina mostrava sinais visíveis de cansaço. Tirou os sapatos para repousar os pés, segurou a cabeça nas mãos, fechou os olhos. 
“Estou exausta! Daqui a pouco adormeço, nesta poltrona! Desde manhã ando nesta roda viva, e hoje ainda tenho três compromissos e à noite serei entrevistada na televisão. Quem me dera estar de volta á casa, descansando na fazenda...” 

          E explica-nos que essa fazenda, que a sua família possui nos arredores de Manizales, é o seu refúgio; lá é que vai repousar dos compromissos extenuantes e esconder-se dos admiradores. 
Prometeu aos irmãos que estará de volta no dia 31 de outubro para poderem apagar, juntos, as 20 velhinhas do seu bolo de aniversário.
              Luz diz-nos que espera voltar ao Rio, quando não for mais Miss Universo, para poder apreciar as belezas da nossa cidade e, como qualquer turista anônima, sair e fazer compras sem ser importunada pelos fãs. Mas isso será difícil, pois a uma moça tão bonita como Luz Marina - mesmo não tendo mais a coroa - é impossível passar despercebida. E terá de suportar, pelo menos, os galanteios e os ”fiu-fius” dos seus admiradores cariocas.

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Adalgisa Colombo em foto recente,extraída do site de Leila Schuster

          Adalgisa Colombo preparou-se intensamente para ser Miss Brasil. Perdeu a motivação para conquistar a coroa de Miss Universo quando se apaixonou pelo empresário Jackson Flores e com ele casou antes de terminar o seu reinado de Miss Brasil. No ano passado, recebeu uma homenagem durante a realização do Miss Brasil, pelos 50 anos do título. Na ocasião, declarou que estava muito emocionada mas que não ia chorar.
          Um cisne é um cisne.


Luz Marina em foto recente - Jornal El País

          Luz Marina foi até o final do seu reinado, casou tempo depois com o médico Enrique Vélez e teve quatro filhos. No ano passado, em sua Colômbia querida, deve ter recebido várias homenagens pelos 50 anos do título de Miss Universo. Nessas ocasiões, deve ter declarado que estava emocionada e se permitiu chorar.
          Uma pombinha é uma pombinha.


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sábado, 28 de novembro de 2015

" QUANTAS LÁGRIMAS DISFARÇAMOS SEM BERRO ? "

       O poeta mineiro Carlos Drummond de Andrade (1902-1987) jamais imaginaria que o seu poema “Lira Itabirana” seria profético. O rompimento das barragens da empresa Vale-Samacro, em Minas Gerais, é uma tragédia sem precedentes na história do meio ambiente brasileiro. O quadro é sombrio e pode resultar no fim do Rio Doce.  
      Quantas lágrimas disfarçamos sem berro? Nem o vento sabe a resposta.



O Rio? É doce.
A Vale? Amarga.
Ai, antes fosse
Mais leve a carga.

Entre estatais
E multinacionais,
Quantos ais!

A dívida interna.
A dívida externa
A dívida eterna.

Quantas toneladas exportamos
De ferro?
Quantas lágrimas disfarçamos
Sem berro? 



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"Só há felicidade se não exigirmos nada do amanhã e aceitarmos do hoje, com gratidão, o que nos trouxer. A hora mágica chega sempre."
- Herman Hesse (1877-1962), escritor alemão naturalizado suiço.

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DE TIMBAÚBA PARA O MUNDO


MEMÓRIA TIMBAUBENSE - TÚNEL DO TEMPO - Escola Santa Maria, ano de 1970. De baixo para cima, Maria José Araújo, Vânia Regis, Matilde Barboza, Rejane Glória, Ana Maria Guerra, Anita Campos Dornellas Câmara Aldenice Silva. Uma foto  para a posteridade antes de uma apresentação de ginástica rítmica organizada pela professora Nilza Simões.  ***** Naquele ano, a seleção brasileira conquistava o tricampeonato mundial de futebol;  O Brasil perdia o comediante Oscarito e a música americana Jimmy Hendrix e Janis Joplin. O Brasil cantava “Se eu pudesse conversar com Deus”, de Antônio Marcos, e sete garotas timbaubenses nem se davam conta que iam sentir tantas saudades de um tempo que se foi, para sempre se foi.

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A poesia da Craibeira




Avenida Nilo Peçanha, por trás do Colégio Timbaubense, à margem do Rio Capibaribe-mirim. (Foto e versos de Daslan Melo Lima).
 
A imponente árvore semeia poesia
vestida  de esperança e alegria.
A velha Craibeira oferece simpatia 
aos que passam com apatia.
A sábia árvore espalha parceria
ao lado do silêncio e da correria.



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IDADE NOVA - A nutricionista Ana Glória Ferreira de Araújo, radicada há anos no Recife,  está sendo muito cumprimentada neste sábado, 28. Motivo: idade nova.  Única  mulher de uma prole de cinco filhos do casal Joel Monteiro de Araújo (in memoriam) e Maria da Glória Ferreira de Araújo, a timbaubense Ana Glória nasceu exatamente num dia de sábado, faltando dez minutos para meio-dia, ensolarado dia, como o deste sábado abençoado.

Fã incondicional de PASSARELA CULTURAL, Ana Glória sempre me visita quando vem à Timbaúba, oportunidade em que faz questão de cumprimentar Rock and Roll.

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SESSÃO NOSTALGIA - Berenice Lunardi, a brasileira do concurso Miss Mundo 1965

Daslan Melo Lima      

      Novembro se despedia do calendário daquele tempo, mas a revista O Cruzeiro, Ano XXXVIII, nº 7, de 20/11/1965, ainda poderia ser encontrada nas bancas das principais cidades do Brasil. A publicação trazia uma matéria em quatro páginas focalizando Berenice Lunardi, Miss Minas Gerais,  terceira colocada no concurso Miss Brasil 1965, com texto de José Franco e fotos de Luiz Alfredo.
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MISS BRASIL Nº 3 VAI A LONDRES


Levando na bagagem uma bola autografada por Pelé, colares e brincos de pedras semipreciosas de Teófilo Otoni, vinte vestidos e o seu traje típico “Garimpeiro estilizado”, Berenice Lunardi, a mineira que conquistou três títulos num salto só – Miss Belo Horizonte, Miss Minas Gerais e Miss Brasil nº 3 – viaja para Londres, com os olhos voltados para a coroa de Miss Mundo 1965. Os vestidos são para inglês ver, e a bola e colares para oferecer de presente ao prefeito londrino, após o desfile principal na Câmara dos Comuns. 
Se haverá ou não excesso de peso na bagagem, disso não cuida Miss Berenice, pois sabe que tudo o mais está bem medido e pesado: 1,75 de altura, 91 de quadris, 90 de busto, 18 anos em flor. E ainda lindos olhos castanhos, para variar. 
Até as esperanças estão equilibradas: acredita que possa vencer, sim, por que não? Para tanto, leva consigo uma torcida particular, escolhida a dedo: o moço Mário Figueiredo, de quem ficará noiva em dezembro, a mamãe Edelvina Lunardi e o primo Ricardo Natali. O pai, o industrial Antônio Lunardi, que não quer saber de enfrentar o inverno, ficará, torcendo de Minas. 
Seu vestido de gala, confeccionado em zimbelini lilás, bordado com 40 mil pedras e oferecido pelo jornalista Paulo Cabral, diretor dos Associados de BH, ficará em 1 milhão e 500. E isto é que é importante: será tão bonito como a própria.
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       Naquele 1965, um único concurso selecionava três jovens que tinham a responsabilidade de representar o Brasil nos maiores concursos de beleza do mundo. Na foto acima, o Top 3 do Miss Brasil 1965. Da esquerda para a direita, Sandra Penno Rosa (Miss São Paulo, segundo lugar, representante do Brasil no Miss Beleza Internacional, realizado em Long Beach, Estados Unidos, onde conquistou o quinto lugar); Maria Raquel Helena de Andrade (Miss Guanabara, primeiro lugar, representante brasileira no Miss Universo, realizado em Miami Beach, Estados Undos, classificada entre as quinze semifinalistas);  e Berenice Lunardi, Miss Minas Gerais, terceiro lugar, representante do Brasil no Miss Mundo, realizado em Londres, não classificada entre as semifinalistas. Detalhe: Miss Brasil nº 1, assim era chamada a primeira colocada no Miss Brasil, cabendo às segundas e terceiras classificadas as denominações de Miss Brasil nº 2 e Miss Brasil nº 3, respectivamente.  
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          O Top 5 do Miss Mundo 1965. Da esquerda para a direita: Marie Tapare, Miss Taiti, quinto lugar; Gladys Anne Waller, Miss Irlanda, terceiro; Lesley Langley, Miss Reino Unido, primeira colocada; Dianna Lynn Batts, Miss Estados Unidos, segunda colocada; Ingrid Kopetzky, Miss Áustria, quarto lugar. 
           Naquele 1965, os meios de comunicação fluíam em velocidade muito lenta. A revista O Cruzeiro com a reportagem sobre a viagem de Berenice Lunardi circulava com a data de 20/11/1965, mas o concurso Miss Mundo já tinha sido realizado no dia 19, em Londres, com a participação de 49 candidatas. 
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Berenice Lunardi,  Miss para sempre Miss


          Quem encontra aquela senhora bonita, tranquila e elegante, em algum lugar de Minas Gerais, não hesita em exclamar: Essa mulher só pode ter sido Miss ! 


       Os deuses da beleza, que invisíveis acompanham os passos de Berenice Lunardi, não hesitam em responder: Sim! Ela é a Miss Minas Gerais 1965, terceira colocada no concurso Miss Brasil, a brasileira do concurso Miss Mundo 1965. Miss para sempre Miss!   

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Saiba mais sobre o Miss Brasil 1965 neste link

sábado, 21 de novembro de 2015

UM DIA PARA A CONSCIÊNCIA HUMANA

            

     O tom da minha pele é um exemplo da miscigenação racial deste nosso imenso País tropical. Meu pai era filho de uma negra. Minha mãe era filha de um branco de olhos azuis.  Minha avó paterna, Secundina Maria da Conceição, a Dona Secunda, ganhou a vida como parteira, carregou latas d’água na cabeça e conheceu a penúria. Meu avô paterno, Gustavo Souza Melo, o Seu Xeu, foi proprietário de terras férteis e conheceu a fartura. 
      Na minha alagoana São José da Laje, Secunda e Xeu eram dois mundos distintos com uma missão que na época eu não tinha consciência: repassar para os seus descendentes que o caráter de uma pessoa estava acima da cor da pele e da situação econômica. Acima de qualquer coisa.
   Deitados lado a lado, o meu gato “Fred” e minha gata “Paula Brito”, pouco estavam ligando se ontem, sexta-feira, 20 de novembro, era o Dia da Consciência Negra.  Desculpem-me, mas na condição de animais, eles dão um exemplo fantástico do que se poderia chamar de Consciência Humana, sem teses socioculturais,  sem sermões religiosos e sem discursos filosóficos. 
        Todo dia é dia da complexa condição humana. - Daslan Melo Lima.

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REFLEXÃO
"Com efeito, não é a verdade que governa o mundo, mas as ilusões." 
Sören Kierkegaard (1812-1855), filósofo dinamarquês. 
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DE TIMBAÚBA PARA O MUNDO - Dr. Enilton Sérgio Tabosa do Egito: “Um dia, quem sabe?”

        
      O menino nascido em São Vicente Férrer e criado em Timbaúba, vive hoje à frente do Instituto do Coração, reconhecido internacionalmente como referência na medicina cardiológica. Seu nome é uma legenda, Dr. Enilton Sérgio Tabosa do Egito, nascido em São Vicente Férrer e criado em Timbaúba.
      Na sétima edição do Baile dos Casais, evento beneficente promovido pela Maçonaria no Tênis Clube, no dia 04, o renomeado médico chorou ao receber a Comenda do Mérito Maçônico Pernambucano concedido pelo Grande Oriente Independente de Pernambuco, “em virtude dos relevantes serviços prestados à Humanidade, contribuindo com suas pesquisas na área da saúde, em que chegou aos mais auspiciosos resultados, para o bem estar e à felicidade de incontáveis pessoas que desse progresso científico necessitaram”.
       Com a humildade de sempre, uma das características marcantes da sua personalidade, ele não esquece suas raízes e afirma emocionado: “Sempre que posso, visito Pernambuco. Sempre fico de voltar e nunca voltei de vez. Um dia, quem sabe?”
          Abaixo, um pouco da sua trajetória, com base no texto elaborado há três anos pelo deputado Maviael Cavalcanti, quando justificou à Alepe, Assembleia Legislativa de Pernambuco, a concessão da Medalha Leão do Norte (Classe Ouro) na categoria Sanitarista Josué de Castro, ao ilustre vicentino-timbaubense.
      Dr. Enilton do Egito formou-se pela Faculdade de Ciências Médicas, atual UPE, no Recife. Partiu para São Paulo, onde completou sua residência e especializações. Na grande metrópole, fundou o Instituto do Coração, cuja diretoria integra atualmente. O médico Enilton Sérgio Tabosa do Egito é um pernambucano, nascido no município de São Vicente Férrer-PE, na Fazenda Balanço, em 19/08/1950. Foi criado em Timbaúba-PE, tendo portanto, profundas vinculações com a Mata Norte e com Pernambuco. Concluiu o curso de Medicina, na Faculdade de Ciências Médicas de Pernambuco, na turma de 1974, tendo em seguida se transferido para São Paulo, onde concluiu sua Residência Médica no Hospital de Beneficência Portuguesa, com o Dr. Adib Jatene, construindo uma carreira médica vitoriosa na área de Cardiologia, hoje, uma referência nacional que ao longo da sua trajetória profissional tem prestado relevantes serviços ao aperfeiçoamento da saúde e da modernização da Cardiologia, atuando presentemente com sucesso no Hospital do Coração de São Paulo – HCOR, do qual também é um dos seus dirigentes.
       Atua também como Diretor da Sociedade Brasileira de Cardiologia, possui inúmeros trabalhos publicados, com ênfase em Cardiologia, e recebeu o título de Cidadão do Estado de São Paulo, como reconhecimento ao seu trabalho dedicado e expressivo. O Dr. Enilton do Egito, tem o reconhecimento de São Paulo, sem, no entanto, deixar de manter seus vínculos com Pernambuco, sempre prestando sua contribuição aos pernambucanos que procuram seus serviços profissionais. Importante também assinalar que o Dr. Enilton do Egito, tem prestado expressivo apoio técnico aos profissionais do Recife, hoje o 2º pólo médico do País, construindo uma rede de troca de informações e conhecimentos no campo da saúde e da Cardiologia. Demonstração evidente do reconhecimento profissional do Dr. Enilton do Egito é que ele tem recebido várias homenagens em Pernambuco, sua terra, da qual não se afasta, mesmo em São Paulo, onde mantém contato permanente com os pernambucanos.  Ele é presidente da Confraria Príncipe Maurício de Nassau, entidade que reúne dezenas de pernambucanos, provando suas vinculações com seu Estado e ampliando seu trabalho de apoio a Pernambuco.
         Dentre as homenagens que recebeu em Pernambuco, destacam-se a Medalha Nunes Machado, outorgada em 2004, pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco, no seu aniversário de 182 anos. O nosso Diário de Pernambuco, importante jornal do País, ao completar 183 anos, também o distinguiu como um dos seus homenageados, sobretudo pela sua expressão como profissional da Cardiologia. Além dos seus atributos específicos à saúde e à Cardiologia, o Dr. Enilton do Egito, se destaca como cidadão compromissado com as causas da melhoria da qualidade de vida da população, graças ao aperfeiçoamento da ciência médica aplicada ao avanço da medicina.

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