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SEJA BEM-VINDO ! SEJA BEM-VINDA! VOCÊ ESTÁ NO BLOG PASSARELA CULTURAL, cujas postagens, na maioria das vezes, são postadas aos sábados e domingos. Nossa trajetória começou em 02/07/2004, com o nome de Timbaconexão, como coluna sociocultural do extinto site de entretenimento Timbafest. Em 12/10/2007, Timbaconexão migrou para blog com o nome de PASSARELA CULTURAL, quando teve início a contagem de visitas. ***** Editor: DASLAN MELO LIMA - Timbaúba, Pernambuco, Brasil. ***** Contatos : (81) 9-9612.0904 (Tim / WhatsApp). E-mail: daslanlima@gmail.com

sábado, 28 de janeiro de 2017

HOJE TEM RAÍSSA EM MANILA

Baiana de Itaberaba, criada em Umuarama, Paraná, a Miss Brasil poderá ser eleita Miss Universo 2016. 


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HOJE TEM RAÍSSA EM MANILA – A partir das 21 horas deste domingo, 29, horário de verão, Band e TNT estarão transmitindo ao vivo, direto de Manila, Filipinas, o concurso Miss Universo 2016. Sou apaixonado por concurso de Misses, herança da minha inesquecível tia Soledade Lima, que dormia tarde ouvindo pelo rádio a transmissão do Miss Brasil, direto do Maracanãzinho, na minha alagoana São José da Laje dos anos 60. ***** Raissa Santana, baiana de Itaberaba, criada em Umuarama, Paraná, é a nossa representante no tradicional concurso. Entusiasmo idêntico ao que tem despertado esta jovem, só lembro o de Martha Vasconcellos, Miss Bahia e Miss Brasil, eleita Miss Universo em 1968. Naquele sábado, 13/07/1968, dia da eleição da rainha da beleza universal, recordo que todas as bancas de revistas do Recife amanheceram com uma página do Jornal do Commercio exposta, onde se lia em letras garrafais: “Hoje tem Martha em Miami”. ***** Neste domingo, estarei de olho na televisão, assistindo ao concurso, se Deus permitir, lembrando-me da tia Dade e torcendo por Raíssa Santana. Paixões são paixões, simplesmente paixões, não se explicam. - Daslan Melo Lima

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        Não conheço pessoalmente nenhuma candidata, mas ouso apontar o meu Top 6, com base nas fotos e vídeos que já vi pela internet: 

1º lugar, Miss Brasil, Raíssa Santana
2º lugar, Miss Ucrânia, Alena Spodynyuk
3º lugar, Miss Indonésia, Kwezia Roslin
Miss França, Iris Mittenaere
Miss Tailândia, Chalita Suansanae
Miss Filipinas, Maxine Medina

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Saiba mais sobre o assunto:

https://www.missuniverse.com/
http://curiosando.com.br/miss-universo-2016-completo/


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terça-feira, 17 de janeiro de 2017

Encontro de Lajenses, a maior confraternização de conterrâneos do mundo

Reportagem em construção 

DE TIMBAÚBA PARA O MUNDO - Dez anos sem Galvãozinho

DEZ ANOS SEM GALVÃOZINHO 


Texto de Admaldo Matos de Assis
Imortal da Academia Pernambucana de Letras
Cadeira 12



       
        Há dois Antônio Galvão Cavalcanti Filho: o político, Galvãozinho, como era afetuosamente tratado pelos eleitores timbaubenses, e o estudante, Galvão, como chamado pelos colegas do curso clássico e da faculdade. Escrevi acima há, e não, houve, pois tanto o homem público como o outrora colega permanecem vivos na memória do povo e dos que lhe querem bem.


          Galvãozinho foi três vezes prefeito de Timbaúba. A primeira, eleito em 1968, aos vinte e três anos, com apoio do seu padrinho de batismo e político, deputado João Ferreira Lima Filho. Mais tarde, eleito e reeleito, em 2000 e 2004. Inteligente, honesto, dotado de notável espírito público, jamais cedeu ao populismo e ao fisiologismo. Pelo contrário, guardou sempre uma visão de estadista, que se preocupa mais com as futuras gerações, do que com a próxima eleição. Em consequência, se destacou pelas obras estruturadoras do município, tais como: Rodoviária Joel Monteiro, Matadouro Público, Ginásio Municipal Dr. Antonio Galvão Cavalcanti, Centro Educacional / PSF Emilia Cavalcanti de Moraes Neta, conclusão do Ginásio de Esportes Jacques Ferreira Lima.
         Conhecemo-nos em 1960, adolescentes, no Colégio Nóbrega. Convivemos quase diariamente até nos bacharelarmos em Direito, pela UFPE, em 1967. Ele foi um dos laureados da turma. Ainda estudantes, atuamos pela primeira vez no Tribunal do Júri, na Comarca de Timbaúba. Conheci sua família, residente em casa vizinha à Matriz. O pai, Galvão, titular de cartório e ex-prefeito; a mãe, Irene, que sobreviveria ao filho quase dez anos, e nunca abriu mão, até a morte, do comércio de leite; suas irmãs, então solteiras, Zed, Laís e Mônica. Estudamos juntos para dois concursos públicos, nos quais fomos aprovados: ele, para a Procuradoria da Fazenda Nacional; eu, para a Secretaria da Fazenda de Pernambuco. Em 1973, não pude comparecer, por motivo profissional, ao seu casamento com Norma, em Penedo, terra da noiva. Convidados, eu e minha mulher, Ceiça, para padrinhos de sua primeira filha, Juliana, recebi a notícia feliz, porém meio encabulado, por achar que a honraria ultrapassava meu mérito. Galvão era assim mesmo: de poucas palavras e atitudes largas. Depois vieram seus outros filhos: Katiane, Galvão Neto e Raquel; ele os queria muitos. Várias vezes saímos – os dois casais – para casas noturnas, a fim de assistir a shows, conversar e beber cuba-libre. Naquele tempo, como disse o poeta, tudo nos parecia impregnado de eternidade. Devo-lhe, ao longo de quase meio século de amizade, além da ajuda nos estudos e nos percalços da existência, o conselho pragmático e a palavra lúcida, nos instantes de devaneio juvenil e até nos arroubos da vida adulta.
           Em 1997, publiquei um conto sobre dois amigos – um residente na cidade e outro no campo. Aos domingos, todos os domingos, durante mais de trinta anos, o morador da cidade recebia o compadre. Iam à missa, dividiam a leitura dos jornais, almoçavam juntos, alinhavavam um diálogo reticente, que parecia dizer nada, – É isso, compadre... É a vida... Isso mesmo... A vida... –, depois cochilavam em espreguiçadeiras no terraço. Sempre, porém, que o visitante se despedia, o outro lamentava: Vá não, compadre, é cedo. A gente tinha tanto o que conversar...  Surpreendido com a notícia da morte de Galvão, me dei conta de que não nos víamos há alguns anos. Lembrei-me do conto. A realidade fora mais ingrata que a ficção, pois não tive a chance da despedida, não pude sequer lhe dizer: A gente tinha tanto o que conversar...
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Admaldo Matos de Assis
Imortal da Academia Pernambucana de Letras
Cadeira 12

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Esta matéria é parte da edição de 17.01.2017, de PASSARELA CULTURAL.
 Para visualizar todo o conteúdo do blog, assim como a seleção de postagens, clique: 
Editor: Daslan Melo Lima
Telefone/WhatSapp: (81) 9.9612.0904
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SESSÃO NOSTALGIA - A um passo do Miss Universo 2016


Daslan Melo Lima 

     Em clima de férias, só agora, 12h30min desta quinta-feira, 26 de janeiro de 2017, é que estou colocando em dia esta secção. Serei breve. Não conheço pessoalmente nenhuma candidata ao título de Miss Universo 2016, mas ouso apontar o meu Top 6, com base nas fotos e vídeos que já vi pela internet: 


1º lugar, Miss Brasil, Raíssa Santana 
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2º lugar, Miss Ucrânia, Alena Spodynyuk
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3º lugar, Miss Indonésia, Kwezia Roslin
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Miss França, Iris Mittenaere
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Miss Tailândia, Chalita Suansanae
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Miss Filipinas, Maxine Medina
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       O  concurso Miss Universo será transmitido ao vivo, pela Band e TNT, a partir das 21 horas (horário de verão) deste domingo, 29. 

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Saiba mais sobre o assunto:
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domingo, 8 de janeiro de 2017

"Terra natal, quanto mais longínqua mas minha"


ENCONTRO DE LAJENSES, UM FESTIVAL DE EMOÇÕES INACABADAS -  "E se o destino tivesse contribuído para que lá eu tivesse permanecido?"  Eis a pergunta que de vez em quando faço ao vento pernambucano. Nunca saberei a resposta exata, diluída em encantos e desencantos. 
        Sei apenas que a infância alagoana às margens do rio Canhoto está presente no meu dia a dia, eternamente tatuada em minh'alma, envolvida em agridoce sabor de poesia. Consola-me o poeta espanhol Luis Cernuda: "Terra natal, quanto mais longínqua mas minha"
           Com a graça de Deus, estarei no próximo sábado, dia 14, na terra que me viu nascer, a fim de marcar presença no já tradicional Encontro de Lajenses, um festival de emoções inacabadas. 
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- Daslan Melo Lima, poetizando em Timbaúba, PE, minha terra adotiva, no segundo domingo de 2017.

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REFLEXÃO
"Há quatro tipos ideais: o cretino, o imbecil, o estúpido e o louco. O normal é a mistura equilibrada dos quatro."
- Umberto Eco (1932-2016), filósofo, semiólogo, linguista e romancista italiano.  
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sábado, 7 de janeiro de 2017

DE TIMBAÚBA PARA O MUNDO - Francisco Rodrigues da Paixão, o Chico Gordo que era magro

Ele fez fortuna e esteve em Londres com toda família

           
         
          Francisco Rodrigues da Paixão era natural da Paraíba e foi criado no engenho Aurora, em Itambé, PE. Filho de pai português e mãe brasileira, nasceu no dia 12 de fevereiro de 1845 e faleceu no dia 06 de fevereiro de 1945. Iniciou a vida profissional como marceneiro, pintor e dourador de igreja, chegando posteriormente a ser grande comerciante e político em Timbaúba.
        Francisco fez parte da primeira Câmara de Vereadores de Timbaúba e, embora fosse magro, era conhecido por todos como Chico Gordo, devido existir um outro Chico que era realmente gordo.  O apelido foi colocado pelo Vigário Augusto Cabral de Vasconcelos, primeiro pároco de Timbaúba.


       Chico Gordo foi focalizado na coleção Nosso Século, da editora Abril Cultural, onde sua foto aparece com a seguinte legenda: “As elites do Nordeste, seguindo velhos hábitos, costumavam viajar com frequência à Europa. Em 1907, Francisco Rodrigues da Paixão, negociante de Timbaúba (Pernambuco), esteve em Londres com toda família. Lá fez uma compra de chapéus da qual sobreviveu a nota fiscal. ”   
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Fonte: Timbaúba Ontem e Hoje-Volume II, Edições A Província-1996

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TÚNEL DO TEMPO - Turma de professoras do Grupo Escolar Elisabeth Lyra, ano de 1968, todas ex-alunas do Colégio Santa Maria. Entre elas, Walda Calábria, Ana Hermes, Maria Lucia Dias, Terezinha Simões e Jacira Maciel. Estava na moda colocar um acessório chamado bobe nos cabelos sob um lenço amarrado na cabeça. 
      Naquele 1968, uma das músicas brasileiras mais ouvidas era “Modinha”. De Sérgio Bittencourt (1941-1979).  

         Olho a rosa na janela, 
Sonho um sonho pequenino.
Se eu pudesse ser menino,  
Eu roubava essa rosa
e ofertava todo prosa à primeira namorada.
 E nesse pouco ou quase nada,  
Eu dizia o meu amor, o meu amor.

 Olho o sol findando lento, 
 Sonho um sonho de adulto.  
Minha voz na voz do vento,  
Indo em busca do teu vulto  
E o meu verso em pedaços 
 Só querendo teu perdão. 
Eu me perco nos teus passos
E me encontro na canção. 

Aí, ai, amor, 
Eu vou morrer buscando o teu amor. 
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Imagem: Acervo de Nilza Simões.

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SESSÃO NOSTALGIA – Castro, a cidade natal de Marly Simon, Miss Paraná 1969


Daslan Melo Lima

     Quantas cidades ganharam mais visibilidade na mídia graças à vitória de uma jovem num concurso de Miss? Dezenas. Uma delas é Castro, terra natal de Marly Sauerzapf Simon, Miss Paraná 1969, localizada às margens do Rio Iapó, fundada em 1778, município com quase 71 mil habitantes, distante 159 km da capital Curitiba.

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UMA CANÇÃO PARA CASTRO

Nandão Overdose interpreta “Castro Paraná”,


Vou voltar, vou voltar pra lá
Vou voltar pra Castro, Paraná.
Vou voltar, vou voltar pra lá
Vou voltar pra Castro, Paraná.

Vou seguindo a minha vida, vou lembrando de você
Passa o tempo não tem jeito, impossível te esquecer
A distância que machuca só aumenta a gratidão
Fui feliz mais que ninguém lá no meu velho rincão.

Me agarro na lembrança, eu te vejo ainda
Tão bonita e tão distante em minha imaginação
Canto alto, canto forte que é pra todo mundo ouvir
O tamanho da saudade que ainda mora em mim.

Vou voltar, vou voltar pra lá
Vou voltar pra Castro, Paraná.
Vou voltar, vou voltar pra lá
Vou voltar pra Castro, Paraná.

Pequenina e tão bonita, feito joia de valor
No caminho do tropeiro, a sua história vingou
Viajante assustado, eu um dia aqui cheguei
Mas foi logo enfeitiçado, me apaixonei por você.

Me agarro na lembrança, eu te vejo ainda
Tão bonita e tão distante em minha imaginação
Canto alto, canto forte, que é pra todo mundo ouvir
O tamanho da saudade que ainda mora em mim.

Vou voltar, vou voltar pra lá
Vou voltar pra Castro, Paraná.
Vou voltar, vou voltar pra lá
Vou voltar pra Castro, Paraná.

Vou seguindo a minha vida, mas você vai junto a mim
Esses anos se passaram, mas eu nunca te esqueci
Nos momentos mais difíceis, quando eu chorava só,
Me confortava a lembrança do meu rio Iapó.
Nos momentos mais difíceis, quando eu chorava só,
Me confortava a lembrança do meu rio Iapó.

Vou voltar, vou voltar pra lá
Vou voltar pra Castro, Paraná.
Vou voltar, vou voltar pra lá
Vou voltar pra Castro, Paraná.
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MARLY SIMON, MISS PARANÁ 1969


Marly Simon, 18 anos, 1,78 de altura, Miss Castro, eleita Miss Paraná 1969, na madrugada de 06/06/1969, e Tita Bastos, sua  treinadora. Vinte e quatro candidatas participaram do concurso.   ***** Foto: misscastrouniverso.blogspot.com.br/
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Marly Simon ladeada por  Heloísa Helena Camargo, à esquerda, segundo lugar, e Elaine Maria Paiva, terceira colocada, representante de Cornélio Procópio. ***** O júri esteve composto por Max Rosmann, Rudolf Kretsch, Diva Maria Stresser, João Milanez, Bráulio Pedroso, Gracy de Oliveira, Neli Fuganti, Raul Giudecelli, Marina Patitussi e Luís Gustavo (famoso por sua personagem na novela Beto Rockefeller). ***** Foto: revista O Cruzeiro, reprodução do missesnapassarela.blogspot.com.br
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Acima, Marly Simon, em foto da revista Manchete, com o vestido que usou na passarela do Maracanãzinho, na noite do concurso Miss Brasil 1969, quando Vera Fischer, Miss Santa Catarina, saiu vitoriosa. ***** Abaixo, o link mostrando seu desfile triunfal pelas ruas de Castro, 

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Oi, Roberto, boa tarde.
Você não  imagina o quanto adorei assistir ao vídeo.
A música é tudo aquilo que eu gostaria de ter composto em homenagem à terra onde nasci, sem falar da emoção de  mergulhar no túnel do tempo e encontrar a Miss Paraná 1969.
Nostalgia pura.
Um abraço.
Daslan

        Esse foi o teor do e-mail que enviei para o Roberto Macêdo, agradecendo o envio, no dia 04, do link para música do Nandão Overdose enaltecendo Castro. Resposta do biógrafo de Martha VasconcellosTive a mesma impressão. rsrsrs. Ao contribuir para a inspiração da minha primeira SESSÃO NOSTALGIA de 2017, Roberto não precisava dizer mais nada, pois sabemos que paixões são paixões, simplesmente paixões, não se explicam.
    Guardando as devidas proporções, Castro lembra São José da Laje, às margens do rio Canhoto, a cidadezinha alagoana onde nasci, por isso a letra e a melodia passaram a dose certa de nostalgia que me emocionou tanto. 
      Um abraço para você, leitor, leitora, e que Deus abençoe nossa caminhada durante todos os dias de 2017. 

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