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SEJA BEM-VINDO ! SEJA BEM-VINDA! VOCÊ ESTÁ NO BLOG PASSARELA CULTURAL, cujas postagens, na maioria das vezes, são postadas aos sábados e domingos. Nossa trajetória começou em 02/07/2004, com o nome de Timbaconexão, como coluna sociocultural do extinto site de entretenimento Timbafest. Em 12/10/2007, Timbaconexão migrou para blog com o nome de PASSARELA CULTURAL, quando teve início a contagem de visitas. ***** Editor: DASLAN MELO LIMA - Timbaúba, Pernambuco, Brasil. ***** Contatos : (81) 9-9612.0904 (Tim / WhatsApp). E-mail: daslanlima@gmail.com

sábado, 30 de setembro de 2017

É outubro outra vez

     


          Setembro se foi num abrir e piscar de olhos. O vento sabe que adoro o mês de setembro e poderia ter colaborado para que o nono mês do ano pudesse ter se estendido por mais tempo. Diante do décimo mês que está começando, vou me sentar ao lado do silêncio para entoar a canção que há anos compus e a outubro dediquei, “Minha Canção de Outubro.”

Seja bem-vindo, meu amado mês de outubro.
Pode contar meus desamores e desilusões.
Com o silêncio e o vento, aprendi a te amar,
mesmo com a ausência de amores e ilusões.

Seja bem-vindo, meu amado mês de outubro.
Contigo mais uma vez vou cumprindo uma jornada,
atravessando tempestades e bonanças,
até amadurecer com as lições da caminhada.

Seja bem-vindo, meu amado mês de outubro.
Há fé em minhas mãos de esperança.
Ajude-me a espalhar sabedoria,
até que o trem da Grande Viagem aterrisse em segurança.

Seja bem-vindo, meu amado mês de outubro.
Por um mundo melhor, busco unir razão e coração.
E sorrindo, com a parceria dos anjos invisíveis,
vou cantando esta canção.
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Daslan Melo Lima

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MEMÓRIAS DE SÃO JOSÉ DA LAJE - Madureira chorou. Eu chorei

       

       No Carnaval de 1958, a música mais tocada foi “Madureira Chorou”, de Carvalhinho e Julio Monteiro, gravada por Joel de Almeida


    O samba teve como inspiração o drama da vedete Zaquia Jorge, dona do Teatro Madureira, no Rio de Janeiro, que morreu aos 32 anos de idade, afogada no mar da Barra da Tijuca, no dia 22 de abril de 1957.


Madureira chorou
Madureira chorou de dor
Quando a voz do destino
Obedecendo ao Divino
A sua estrela chamou

Gente modesta
Gente boa do subúrbio
Que só comete distúrbio
Se alguém lhe menosprezar

Aquela gente
Que mora na Zona Norte
Até hoje chora a morte
Da estrela do lugar


         Zinho, o mestre-sala da Escola de Samba Lajense, também morreu cedo, como a musa do samba, "quando a voz do divino, obedecendo ao destino, a sua estrela chamou". Eu era um garoto introvertido, estava no meio da multidão, e não sabia que um dia, ao recordar aquele tempo mágico na minha alagoana São José da Laje, meu coração ficaria inundado de saudade, lágrimas, poesia e nostalgia.  
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- Daslan Melo Lima - Memórias de São José da Laje, a cidadezinha alagoana onde nasci.

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"Madureira Chorou",  

DE TIMBAÚBA PARA O MUNDO - A ExpoHQ 2017 na 11ª Primavera dos Museus

>>>>> A repercussão do evento tem sido fantástica



No último domingo de setembro, o Museu de Timbaúba, instituição administrada pela Funjader, Fundação Jáder de Andrade, foi palco da ExpoHQ 2017, dentro da programação nacional da 11ª Primavera dos Museus

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Uma comissão jugadadora composta por seis experts  no assunto (Pedro Castle, Paulo Thor, Antognnyoni, Bruno WayneEdson Hulk, Pedro Castle e Evinho Capitão)  elegeu as três mais belas cosplay.
Houve um empate e os membros do juri se reuniram para promover o desempate.
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O top 3 do concurso. Da esquerda para a direita: Marlene Maria Soares ("Storny"), segundo lugar; Manoel Alves Soares Filho ("Darty"), primeiro; e Emanuelle Kaline ("Mia Marvel"), terceiro lugar. 
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Um batalhão de fotógrafos se posicionou na frente do Top 3 para documentar o instante.
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Os vencedores, a comissão julgadora e Djalma Almeida, de blusa vermelha, coordenador geral do evento. A ExpoHQ 2017 contou com o apoio cultural das seguintes empresas: Box Informática, Comercial Menezes, Farmalar, Luiza Magazine, e Tonhão Motos.  

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Darty, eu e Storny. 
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 Djalma Almeida ladeado por Darty e Storny.

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SESSÃO NOSTALGIA - Misses, doze fotos em preto e branco

Daslan Melo Lima


          O missólogo Genaro Oliveira Pires, educador baiano, fã da SESSÃO NOSTALGIA, acha o passado fascinante. É um saudosista. Não apenas no que se refere ao mundo das misses, mas também no que diz respeito a cantores, artistas de cinema e outros assuntos pertinentes a um tempo que se foi. Ele tem um rico acervo de fotografias de misses e recentemente enviou-me cópias de várias, das quais selecionei doze, por ordem dos anos em que as beldades foram eleitas. 


Emília Corrêa Lima

Miss Ceará, Miss Brasil e semifinalista no Miss Universo 1955
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Teresinha Morango

Miss Amazonas, Miss Brasil e Vice-Miss Universo 1957
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Tânia Mara Franco
Tânia Mara Franco no dia do seu casamento. Miss Paraná, Vice-Miss Brasil e semifinalista no Miss Beleza Internacional 1963.                                                
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                            Marília de Dirceu
Miss Minas Gerais, oitavo lugar no Miss Brasil 1964.
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Wilza Rainato
Wilza Rainato (1949-2015), Miss Jandaia do Sul, Miss Paraná, Vice-Miss Brasil e representante do País no Miss Mundo 1967.
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Ângela Stecca, Martha Vasconcellos e Maria da Glória Carvalho

Da esquerda para a direita, Ângela Stecca, Miss Minas Gerais, Vice-Miss Brasil e representante brasileira no Miss Mundo 1968; Martha Vasconcellos, Miss Bahia, Miss Brasil e Miss Universo 1968; Maria da Glória Carvalho, Miss Guanabara, terceiro lugar no Miss Brasil, eleita Miss Beleza Internacional 1968.
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Eliane Fialho Thompson
Miss Guanabara, Miss Brasil e semifinalista no Miss Universo 1970.
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Eliane Guimarães
Miss Minas Gerais, Miss Brasil e quinto lugar no Miss Universo 1971.
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Matilde Sousa Terto
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-Miss Serra Talhada , Miss Pernambuco 1976.
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Edna Siensem
Miss Santa Catarina, semifinalista no Miss Brasil 1976.
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Rozângela Moura

Miss Custódia, quinto lugar no Miss Pernambuco 1976 
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Celice Pinto Marques
 Miss Pará, Miss Brasil e semifinalista no Miss Universo 1982.

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          Agradeço ao Genaro Oliveira Pires por essas relíquias. Deixo aqui esses versos de Retrato em Branco e Preto, canção de Tom JobimChico Buarque de Holanda, para Genaro e para você que se emociona com as referências a um tempo que se foi, para sempre se foi.

          Eu trago o peito tão marcado

De lembranças do passado

E você sabe a razão

Vou colecionar mais um soneto
Outro retrato em branco e preto
A maltratar meu coração

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Para ouvir a música Retrato em Preto e Branco,

sábado, 23 de setembro de 2017

O minuto que passa, o minuto que vem


          
        
        Na mesma praça onde um dia foi criança, a mulher se permite tranquilamente contemplar a passagem dos minutos. Não sofre com lembranças de ilusões, pois a vida lhe ensinou que tudo é no tempo de Deus. 
           Ao lado do vento que sopra no final da tarde, declama em silêncio um dos seus versículos preferidos: “Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu.” Fecha os olhos e continua com a mente e o coração em Eclesiastes: “Tempo de espalhar pedras, e tempo de ajuntar pedras; tempo de abraçar, e tempo de afastar-se de abraçar; Tempo de buscar, e tempo de perder; tempo de guardar, e tempo de lançar fora...”
          Na mesma praça onde a avó Zuleide Vasconcelos se permite meditar, a menina Sara se permite brincar. A garota ainda não sabe o que significa ilusão, mas a vida vai lhe ensinar que tudo é no tempo de Deus. 
         Contemplo as duas, avó e neta, e me despeço da tarde que morre citando uma frase de Machado de Assis: “Não importa ao tempo o minuto que passa, mas o minuto que vem”.

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- Daslan Melo Lima, setembro em Timbaúba, Pernambuco.

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MEMÓRIAS DE SÃO JOSÉ DA LAJE - Eu não fui ao Tororó

          


         Aquela noite na minha alagoana São José da Laje tinha um gosto diferente e mágico de festa. Na rua Dr. Emílio de Maia, hoje rua Prefeito Antônio Ferreira, meninos e meninas da minha faixa etária brincavam e cantavam cantigas de roda.

Eu fui no Tororó 
beber água não achei,
Achei a bela Morena
Que no Tororó deixei.

Aproveita minha gente
Que uma noite não é nada.
Se não dormir agora,
Dormirá de madrugada...

        Se por um lado uma força misteriosa pedia para que eu entrasse na roda, outra pedia para que fosse participar da reunião da Cruzada Eucarística Infantil e em seguida mergulhar nos mistérios da vida e da morte na Igreja Matriz de São José. Não entrei na roda, também não descobri os mistérios da vida e da morte. Faz anos que pintei este quadro em tinta guache, tentando administrar velhas emoções inacabadas. 
       Hoje, quando o menino introvertido que um dia eu fui está ao lado de amigos celebrando a vida, a vontade é de cantar alto, muito alto, estas singelas estrofes:

Aproveita minha gente
Que uma noite não é nada.
Se não dormir agora,
Dormirá de madrugada.

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Daslan Melo Lima - Memórias de São José da Laje, a cidade alagoana onde nasci

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DE TIMBAÚBA PARA O MUNDO - Abrigo Evangélico Monte Sinai, “os que amam profundamente, jamais envelhecem”

>>>>>> Casa que abrigará mais de trinta idosos será referência regional.



            Logo após o bairro de Três Cocos, no sentido da cidade para a Faculdade de Timbaúba, uma construção aconchegante no lado direito sinaliza que estamos diante do Abrigo Evangélico Monte Sinai, um sonho quase realizado de abnegados voluntários. A área construída totaliza mil metros quadrados e consta de doze apartamentos com capacidade para alojar confortavelmente trinta e seis idosos. O espaço é constituído de capela ecumênica, lavanderia, rouparia, cozinha, sala de enfermagem e fisioterapia, salão de beleza e recreação. A luta foi grande, desde 11 de abril de 2000, quando o estatuto da instituição consolidou-se.

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Integrantes da diretoria do Abrigo Evangélico Monte Sinai. Da esquerda para a direita: Josué Teodomiro, Natanel Gomes, Maria Cleonice, Marta Vieira, pastor Jorge e Aluízio Gomes Pedrosa Filho.
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     A diretoria do Abrigo Evangélico Monte Sinai, toda ela composta por pessoas que professam a fé evangélica, é constituída por: Natanael Gomes de Lira, presidente; Ivan Márcio de Brito Andrade, vice-presidente; Marta do Carmo Vieira, primeira secretária; Maria Cleonice Ferreira Brandão, segunda secretária; Valdenilson Gonçalves Brandão, primeiro tesoureiro; Josué Teodomiro de Sousa, segundo tesoureiro; Aluízio Gomes Pedrosa Filho, diretor patrimonial; e o pastor Jorge Silva, presidente do Conselho Fiscal. 

        O abrigo será inaugurado em breve, tão logo a Prefeitura Municipal consolide as obras de drenagem da valeta que contorna o imóvel. Otimistas, a diretoria comunga com uma citação de Martinho Lutero (1483-1546): “Os que amam profundamente, jamais envelhecem; podem morrer de velhice, mas morrem jovens. O amor é a imagem de Deus, mas não uma imagem da vida. É, isto sim, a verdadeira essência de toda a natureza divina...”

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Texto e imagens: Daslan Melo Lima

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SESSÃO NOSTALGIA - Maria Sônia Soares de Araújo, "A Bela Estátua Loura"


Daslan Melo Lima
   
        “O primeiro presente que Maria Sônia Araújo ganhou ao voltar ao Brasil, depois de ter sido princesa no Festival da América, em Miami, foi o sapato que perdera no Aeroporto do Galeão (Rio), ao embarcar para os Estados Unidos pela Real.” Assim começa a reportagem “O Brasil começou com um vice”, na revista Manchete, de 12/07/1958, nº 325, ano 6, com texto e fotos de Carlos Alberto Tenório, autor de “O Senhor de Todas as Armas”, um livro sobre a revolução cubana.

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Maria Sônia Soares de Araújo,
Vice-Miss DF e Miss Elegante Bangu

Miss Fluminense, vice-Miss Distrito Federal 1955. ***** "...Miss Fluminense estava sendo assistida, até na alimentação, por sua irmã médica, Dra. Maria Aparecida." *****  O Cruzeiro, 18/06/1955, ano XXVII, número 36.
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Representando o Fluminense, Miss Elegante Bangu do Brasil 1956. ***** Capa da revista Manchete, 13/10/1956.
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Maria Sônia Soares de Araújo,
Vice-Rainha das Américas 1958

Maria Sônia foi chamada pelos jornais de "A Bela Estátuta Loura"

         “Considerada a miss de corpo mais bonito, Sônia era conhecida como a candidata mais sofisticada, saindo várias vezes na primeira página dos jornais com legendas assim: “A Bela Estátua Loura”. Porque não pode viajar com sua mãe, Sra. Margarida Soares Araújo, Maria Sônia não foi a Nova Iorque, Washington e outras cidades norte-americanas, em viagem-prêmio por sua colocação no concurso. Também não aceitou um contrato em Hollywood.”
       “Maria Sônia, que não levara traje típico para o concurso, teve de improvisar uma baiana usando uma saia de rumbeira.  Turbante, a bata e o cabeção foram cedidos por uma senhora brasileira que vive em Miami.  Na noite da coroação, a cantora Elizete Cardoso interpretou “Copacabana” e “É luxo só”, agradando muito."

Da esquerda para a direita, as treze candidatas ao título de Rainha do I Festival das Américas: Seaman Evelyn Smith (Flórida), Maria Graciela Gonzales (México), Joan Duperley (Jamaica), Ana Maria Castillo (Guatemala), Anabelle Nebel (Equador), Ligia Font (Costa Rica), Irene Mirian Valcarcel (Cuba), Mercedes Baquero (Colombia), Maria Sônia Soares de Araújo (Brasil), Loisa Maria Burillo (Panamá), Elizabeth Cussims Key (Paraguai), Nelly Rucabado (Peru) e Lola Roberts (Miami).

TOP 3 - Rainha das Américas 1958 -  Da esquerda para direita: Anabelle Nebel, do Equador, terceiro lugar; Mercedes Baquero, da Colômbia, primeiro; e Maria Sônia Araújo, do Brasil, segundo lugar.

Elizeth Cardoso e  Maria Sônia com seu troféu de Vice-Rainha das Américas, desembarcando no Rio de Janeiro pela Real, empresa promotora do concurso. 
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(Manchete, 12/07/1958, nº 325, ano 6) 
  
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 Maria Sônia Soares de Araújo,
Mulher do Ano 

AS MULHERES DO ANO - Na lista das mulheres do ano de 1956, do jornal Correio da Manhã, Rio de Janeiro, 20/12/1956, entre personalidades nacionais e internacionais, figurava o nome de Maria Sônia Araújo

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Mercedes Baqueiro - Foto: revista Cromos.

         Por onde anda Maria Sônia Soares de Araújo? Imagino que esteja bem, dentro dos planos de Deus, em paz e com saúde. Quanto à Rainha das Américas de 1958, Mercedes Baqueiro é uma senhora jovial e realizada, uma celebridade colombiana ligada ao mundo da indústria da moda. Detalhe: Ela foi a quinta colocada no concurso Miss Colômbia 1957, vencido por Doris Gil Santamaria (1938-2003). A mãe de Doris não permitiu que a filha viajasse para Long Beach, a fim de representar seu País no Miss Universo, cabendo essa responsabilidade para a sua vice, Luz Marina Zuluaga (1938-2015), eleita Miss Universo 1958. 
       Imagino que ainda ressoam nos ouvidos das candidatas ao Rainha das Américas 1958 uma daquelas músicas interpretadas por Elizeth Cardoso (1920-1990) no I Festival das Américas, "É luxo só", de Ary Barroso (1903-1964) e Luiz Peixoto (1889-1973). 


O meu samba não vem sozinho
Traz muito amor,
Traz alma e carinho.
Eta samba cai

Olha, esta mulata quando dança,
É luxo só!
Quando todo seu corpo se balança,
É luxo só.
Tem um não sei quê que faz a confusão;
O que ela não tem, meu Deus, é compaixão.
Eta, mulata bamba!
Olha, esta mulata quando dança,
É luxo só!
Quando todo seu corpo se balança,
É luxo só.
Porém, seu coração quando se agita
E palpita mais ligeiro:
Nunca vi compasso tão brasileiro!
Eta samba, cai pra lá, cai pra cá, cai pra lá, cai pra cá
Eta samba, cai pra lá, cai pra cá, cai pra lá, cai pra cá
Mexe com as cadeiras, mulata, ai!
No requebrado me maltrata, ai, ai!

Eta mulata bamba!
Olha, esta mulata quando dança, é luxo só!
Quando todo seu corpo se balança, é luxo só!
Porém, seu coração quando se agita
E palpita mais ligeiro:
Nunca vi compasso tão brasileiro!
Eta samba, cai pra lá, cai pra cá, cai pra lá, cai pra cá
Eta samba, cai pra lá, cai pra cá, cai pra lá, cai pra cá..

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"É luxo só", 



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P.S.: Grato ao Roberto Macêdo pelo seguinte comentário: 
"Daslan, excelente crônica para nos fazer reviver esses fatos dos mágicos anos de 1950. Faltou apenas dizer que Mercedes Baquero é mãe da famosa atriz Margarita Rosa de Francisco Baquero, foto abaixo, segunda colocada no Miss Colômbia 1984, representante do país no Miss Mundo do ano seguinte." 


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