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sábado, 27 de fevereiro de 2010

SESSÃO NOSTALGIA - MARIA EDILENE TORREÃO, MISS PERNAMBUCO 1960

Daslan Melo Lima






      Maria Edilene Torreão, ou simplesmente Edilene Torreão, era uma das jovens mais belas de Pernambuco quando aceitou o convite para representar o Clube Náutico Capibaribe no concurso Miss Pernambuco 1959. Classificou-se em terceiro lugar, cabendo o segundo a Mariiluce Cavalcanti de Albuquerque, Miss Clube Português do Recife, e o primeiro lugar a Dione Brito de Oliveira, Miss Clube Intermunicipal de Caruaru. No ano seguinte, mais bela e experiente, voltou a disputar o título máximo da beleza pernambucana como representante do Santa Cruz Futebol Clube e foi eleita Miss Pernambuco 1960.




MARIA EDILENE TORREÃO, SUCESSO NO MARACANÃZINHO



Apontada como uma das favoritas ao Miss Brasil, Maria Edilene foi muito aplaudida por um público estimado em 28 mil pessoas, na noite de 11/06/1960, no Maracanãzinho, Rio de Janeiro. (Foto: Revista O Cruzeiro, 25/06/1960)


As misses mais aplaudidas pela multidão-júri foram as de Minas, Pernambuco, Guanabara e Estado do Rio. Na base do plebiscito leigo – se rumor de palmas significasse diploma de beleza – algumas delas seriam as primeiras colocadas. E Miss Minas, a mais ovacionada, seria Miss Brasil. Beleza de miss requer – dizem os que se dizem entendidos – harmonia de linhas, até a ponta dos dedos. Rosto, personalidade e saber andar contam muito. A moça que enche os olhos não é, em verdade, a miss, mas o bom gosto particular. Miss é outra coisa: talvez combinação de artmética com poesia e mais algo em código. (Revista O Cruzeiro, 25/06/1960)


As mais aplaudidas obtiveram as seguintes colocações: Mercedes Elizabeth del Carmen Carrascosa Von Glehn , Miss Minas Gerais, quarto lugar; Maria Edilene Torreão, Miss Pernambuco, terceiro lugar; Gina Macpherson, Miss Guanabara, primeiro lugar; Marzy Moreira, Miss Rio de Janeiro, sexto lugar;

Diga-se, ao vôo de andorinha, que o Júri não se deixou contagiar pelo público, votando dentro da melhor cartilha, como fazem os júris internacionais. O segundo lugar coube a Miss Brasília (vaia de 5 minutos de protesto) e o terceiro a Miss Pernambuco (com aprovação das arquibancadas). (O Cruzeiro, 25/06/1960)


O Top 3 do Miss Brasil 1960. Da esquerda para a direita: Magda Pfrimer, Miss Brasília, segundo lugar, representante do Brasil no Miss Beleza Internacional, em Long Beach, Estados Unidos; Gina  Macpherson, Miss Guanabara, primeiro lugar, representante da beleza brasileira no Miss Universo, em Miami, Estados Unidos; Maria Edilene Torreão, Miss Pernambuco, terceiro lugar, representante do Brasil no Miss Mundo, em Londres, Inglaterra. (Foto: O Cruzeiro, 25/06/1960)

Maria Edilene Torreão tinha 1,71 de altura; 56 quilos, 92 cm de busto, 58 cm de cintura, 92 de quadris, 58 de coxa e 19 cm de tornozelo. Foi classificada entre as semifinalistas do Miss Mundo.



MARIA EDILENE TORREÃO, A BELA DO NORTE


      Pela terceira vez consecutiva Pernambuco conseguiu ficar no Top 3 do Miss Brasil e com isso sentir o orgulho e a emoção de ver sua Miss representar o Brasil no Miss Mundo, em Londres. As outras duas foram Sônia Maria Campos, vice-Miss Brasil, semifinalista no Miss Mundo 1958, e Dione Brito de Oliveira, vice-Miss Brasil 1959.


José e Maria José, seus pais, ficaram radiantes com o sucesso de Edilene. Uma linda e despreocupada estudante de contabilidade. (Manchete, 02/07/1960)

Maria Edilene Torreão diz que é a garota mais feliz do mundo. Antes de mais nada, pelo terceiro lugar que obteve no concurso de Miss Brasil. Depois, porque vai conhecer a Europa: - “Se Gina ou Magda quisessem trocar a viagem comigo, não aceitaria...” Edilene fala sobre a família com aquele delicioso sotaque pernambucano: são dez irmãos! – “Mas não sou do Recife, não, nasci no interior do Estado, em São José do Egito. Fui para a Capital com três meses e ali moro há 18 anos.” Edilene foi eleita Miss Pernambuco pelo Santa Cruz, uma espécie de Flamengo de lá. Aviso aos navegantes: Maria Edilene era noiva, mas desmanchou o compromisso um pouco antes do concurso...("Edilene A Bela do Norte", Revista Manchete, 02/07/1960)


Ela tem mais de 20 vestidos de gala, cerca de 30 pares de sapatos e é um dos brotos mais famosos da sociedade pernambucana. (Manchete, 02/07/1960)

MARIA EDILENE TORREÃO, A BELEZA PERMANECE NA ALEGRIA DE VIVER

      Depois de 1960, Pernambuco conseguiu por três vezes retornar ao Top 3 do Miss Brasil. Em 1982, com Simone Valença Duque, terceira colocada, representante do Brasil no concurso "Pérola do Pacífico", Equador, onde saiu vitoriosa; Em 1984, com Suzy Sheila Rêgo, vice-Miss Brasil, eleita "Reina Panamericana de la Caña", em Cali, Colombia; e em 2002, com Milena Ricarda de Lima Lira, terceira colocada e representante do Brasil no Miss Beleza Internacional. Depois de 1960, Pernambuco voltou a ver sua Miss representar pela quarta vez o Brasil no Miss Mundo, em 1987, com Simone Augusto Costa da Silva.

Poucas pessoas desavisadas ou menos informadas, ao se dirigirem à Fidem, não poderiam imaginar que ali trabalha uma senhora alta, secretária executiva, que um dia representou o Brasil, no Miss Mundo, em Londres (...) No entanto, os que na época acompanhavam os concursos de beleza não teriam dúvidas em reconhecer essa sertaneja bonita, elegante, representante do Santa Cruz Futebol Clube no Miss Pernambuco 1960. Refiro-me a Maria Edilene Torreão, 3ª lugar no Miss Brasil e como tal a nossa representante na Inglaterra.
Como as suas amigas, ela também lembra com carinho do seu tempo quando era admirada, imitada e presença obrigatória nas recepções. Hoje, suas três grandes paixões são os filhos, Roberto Phaelante, 18 anos, e Vicente Phaelante Neto, 15, e seu apartamento defronte ao Rio Capibaribe. Sempre que pode reúne toda família para conversas amenas. (Trecho da reportagem “Misses de outrora: a beleza permanece na alegria de viver”, de Fernando Machado e Muciolo Ferreira, Jornal do Commercio, Recife, 17/05/1986)


Maria Edilene Torreão, durante um chá realizado no Recife Palace Hotel, no dia 16/04/1986, evento que reuniu treze Misses Pernambuco. (Foto: Jornal do Commercio-Recife, 17/05/1986)

“...muitas dessas mulheres têm uma história para contar dos tempos de Miss. Uma coisa elas têm em comum: a beleza. Diferentes, só mesmo as almas, o imponderável da beleza.” (Trecho da reportagem “Misses de outrora: a beleza permanece na alegria de viver”, de Fernando Machado e Muciolo Ferreira, Jornal do Commercio, Recife, 17/05/1986)

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domingo, 14 de fevereiro de 2010

SESSÃO NOSTALGIA - Vera Maria Silva, Miss Pernambuco 1967



Daslan Melo Lima

PERNAMBUCO, 1967

     Em 1967, Recife era a terceira maior cidade do Brasil. A capital pernambucana e os municípios que a circundavam, o chamado Grande Recife, totalizavam 1.300.000 habitantes. A cidade tinha vivido momentos dramáticos com a enchente do ano anterior e a restauração da monumental Ponte da Boa Vista, uma jóia da arquitetura metálica, toda de ferro batido, inaugurada em 07/09/1876, era uma das prioridades do prefeito Augusto Lucena (1916-1995).


A Ponte da Boa Vista sobre o Rio Capibaribe, centro do Recife, junho de 1967, interditada para as obras de restauração. (Foto: Geraldo Viola, revista O Cruzeiro, 10/06/1967)

          Pernambuco tinha uma população superior a 4 milhões e 500 mil habitantes e o Governador Nilo Coelho (1920-1983) estava empenhado em integrar o Estado na coletividade do Brasil industrial.


CLUBE INTERNACIONAL DO RECIFE, 20/05/1967


Vera Maria Silva, Miss Circulo Militar do Recife 1967, e sua antecessora, Raiolanda Castelo Branco. ***** Foto: Arquivo/Fernando Machado



Vera Maria Silva
Vera Maria Silva, Miss Círculo Militar do Recife, Miss Pernambuco 1967, na passarela do Clube Internacional do Recife, vestindo um modelo desenhado por Marcílio Campos. (Foto: O Cruzeiro)

          Clube Internacional do Recife, noite de 20 de maio de 1967, eleição da Miss Pernambuco 1967, um evento beneficente com renda destinada ao  Instituto Guararapes, entidade beneficente dirigida por  Nair Borba. *****  Candidatas: Vera Maria Silva (Circulo Militar do Recife), Lourdinha Nunes (Clube Intermunicipal de Caruaru), Ieda Arruda Alencar (Clube Internacional do Recife), Maria das Graças Pinheiro (Clube Náutico Capibaribe), Maria Amélia Almeida (Santa Cruz Futebol Clube), Lúcia Santa Rita (Sport Club do Recife) e Meire Ferreira Lima (Clube Português do Recife). ***** Comissão julgadora: Jaqueline de Hanazel , Carmen Tartaruga, Eneida di LemosZélia Peixoto, Abelardo Rodrigues, Edwal Carvalho e Hilton Mota. ***** Atrações musicais:  Claudionor Germano, Nadja Maria e a Orquestra de José Menezes. ***** Resultado do Miss PE 1967: Vera Maria Silva, Miss Circulo Militar do Recife,  primeiro lugar; Maria das Graças Pinheiro , Miss Clube Náutico Capibaribe, segundo; e  Lucia Santa Rita, Miss Sport Clube do Recife, terceiro lugar.

BONS VENTOS LEVARAM VERA

          A revista O Cruzeiro, de 10/06/1967, circulou em todo Brasil com um caderno especial dedicado ao desenvolvimento do nordeste. Em uma das páginas, na matéria “Bons Ventos Trazem Vera”, de maiô, sorridente, posando ao lado de uma jangada, estava Vera Maria Silva, a segunda Miss Círculo Militar do Recife a ser eleita Miss Pernambuco. A primeira tinha sido Raiolanda Castello Branco, no ano anterior, vaiada no Maracanãzinho, no desfile da eleição de Miss Brasil, por causa do sobrenome, idêntico ao do Marechal Humberto de Alencar Castelo Branco (1897-1967), o primeiro Presidente brasileiro do Golpe Militar de 1964.


A poética legenda da foto de Vera Maria Silva, publicada na revista O Cruzeiro, de 10/06/1967, insinuava que a Miss Pernambuco viajaria ao Rio de Janeiro de jangada e que talvez a embarcação retornasse só, pois Vera Maria poderia ser eleita Miss Brasil. BONS VENTOS TRAZEM VERA - Vera Maria Silva, gaúcha de Porto Alegre, é a nova Miss Pernambuco. Concorreu pelo Círculo Militar e foi eleita também Miss Simpatia. Agora, Maracanãzinho. Talvez a jangada volte só.

VERA MARIA SILVA, 
DETERMINAÇÃO E BOM HUMOR

    Filha de um oficial do Exército que servia no Recife, a gaúcha Vera Maria Silva, hoje senhora Francisco Antônio Pereira Dias – um coronel do Exército – recorda, bem humorada, a finalíssima do Miss Pernambuco em 1967, quando teve de enfrentar as ruidosas torcidas de Lúcia Santa Rita, Miss Sport, e Maria das Graças Pinheiro, candidata do Náutico. 

  - Eu havia me inscrito no concurso por insistência dos amigos do Círculo Militar, clube que representei, e jamais poderia imaginar que teria forças suficientes para manter o sorriso após ser anunciada a minha vitória e desfilar sob vaias de tudo que era lado das duas torcidas. Mesmo assim não me abalei, lembra Vera, recordando uma outra batalha que tinha pela frente: perder muitos quilos e corrigir suas medidas que estavam muito acima das exigidas pela produção do Miss Brasil.

(Trecho da reportagem “Misses de outrora: a beleza permanece na alegria de viver”, de Fernando Machado e Muciolo Ferreira, Jornal do Commercio, Recife, 17/05/1986)

BONS VENTOS TROUXERAM VERA


Em 15/07/1967, a imagem de Vera Maria Silva voltou a ilustrar as páginas da revista O Cruzeiro. No esplendor dos seus 18 anos de idade, Vera exibia as seguintes medidas: 1,68 cm de altura; 92 cm de busto; 62 cm de cintura; 92 cm de quadris; 57 cm de coxa e 58 quilos.

          Vera Maria Silva viajou com muito entusiasmo ao Rio de Janeiro para disputar o Miss Brasil, mas não figurou entre as semifinalistas. A vencedora foi Carmem Sílvia de Barros Ramasco, Miss São Paulo, embora a favorita do público tenha sido Anísia Gasparina da Fonseca, Miss Brasília, quarta colocada.Vera Maria Silva retornou ao Recife e teve destacada atuação na sociedade pernambucana, tudo de acordo com os valores de uma jovem de boa família, filha de militar e estudante do curso científico.

VERA MARIA SILVA, 
A BELEZA PERMANECE NA ALEGRIA DE VIVER


Na imagem acima, quatro rainhas da beleza pernambucana, reunidas durante um chá realizado no Recife Palace Hotel, no dia 16/04/1986. Da esquerda para a direita: Edilene Torreão, Miss Pernambuco 1960, terceira colocada no Miss Brasil e semifinalista no Miss Mundo 1960; Jerusa Farias, Miss Pernambuco 1969; Vera Maria Silva, Miss Pernambuco 1967; Raiolanda Castello Branco, Miss Pernambuco 1966. (Foto: Jornal do Commercio-Recife, 17/05/1986)

“...muitas dessas mulheres têm uma história para contar dos tempos de Miss. Uma coisa elas têm em comum: a beleza. Diferentes, só mesmo as almas, o imponderável da beleza.”
(Trecho da reportagem “Misses de outrora: a beleza permanece na alegria de viver”, de Fernando Machado e Muciolo Ferreira, Jornal do Commercio, Recife, 17/05/1986)

Quatro rainhas da beleza pernambucana durante evento beneficente, em 1995. Da esquerda para a direita: Simone Augusto, Miss PE 1985 e Miss Brasil Mundo 1987; Zilene de Sá Torres, Miss PE 1977; Vera Maria Silva, Miss PE 1967; e Raiolanda Castelo Branco, Miss PE 1966. **** Foto: Arquivo/Fernando Machado.

PERNAMBUCO, 2010 

          Recife tem 1.561.659 habitantes e é a nona maior cidade brasileira. O prefeito João Costa tem como uma de suas metas ver o centro da cidade e o bairro do Recife Antigo ocupados por escritórios e empreendimentos dos empresários ligados ao Porto de Suape e à Copa do Mundo de 2014. As águas do Rio Capibaribe não ameaçaram mais a estrutura da Ponte da Boa Vista e a poesia reina no centro do Recife, o que é normal, em qualquer época, de janeiro a janeiro, no Natal, no Carnaval...


A Ponte da Boa Vista sobre o Rio Capibaribe, centro do Recife, na manhã de 13/02/2010, quando do desfile do Galo da Madrugada, o maior bloco carnavalesco do mundo. (Foto: DML/Passarela Cultural)

          Pernambuco tem uma população de 8.810.256 habitantes e o Governador Eduardo Campos faz questão de afirmar que seu Governo busca o equilíbrio fiscal e o faz sem esquecer que o equilíbrio nas contas de nada serve se o Estado não for capaz de oferecer serviços públicos de qualidade à população.

          E quanto ao concurso Miss Pernambuco, quarenta e três anos depois de Vera Maria Silva ter sido eleita, lindas jovens, inclusive filhas de oficias do Exército, ainda sonham com o mágico título de Miss.

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sábado, 6 de fevereiro de 2010

SESSÃO NOSTALGIA - MISSES NO CARNAVAL

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Daslan Melo Lima

MARTA ROCHA E ADALGISA COLOMBO NO CARNAVAL PERNAMBUCANO DE 1979

          Era fevereiro de 1979. As presenças delas no Recife foram destaques nas colunas sociais. Muita gente compareceu ao tradicional Bal Masqué do Clube Internacional do Recife para ver os rostos de dois dos maiores ícones da beleza brasileira, Marta Rocha e Adalgisa Colombo, convidadas especiais para a comissão julgadora do concurso de fantasias.


Marta Rocha, Miss Bahia, Miss Brasil e vice-Miss Universo 1954. Foto: Diario de Pernambuco, 19/02/1979.


Adalgisa Colombo, Miss Distrito Federal, Miss Brasil e vice-Miss Universo 1958. Foto: Diario de Pernambuco, 19/02/1979.

          Festejadas e aplaudidas como se tivessem recentemente sido eleitas Miss Brasil, Marta e Adalgisa foram tratadas com o maior carinho.

          Era fevereiro de 1979 e parecia que o frevo pernambucano estava mais acelerado, animadíssimo com a presença no Recife de Marta e Adalgisa, duas misses dos mágicos anos cinquenta, um tempo que se foi, para sempre se foi.


DUAS DEUSAS, UM REI E TRÊS SORRISOS


Marta Jussara da Costa, Pelé e Marina Montini. Carnaval de 1980. (Foto: Revista Manchete)

          Vestindo um longo preto, ali estava Marta Jussara da Costa, Miss Rio Grande do Norte, Miss Brasil, quarta colocada no Miss Universo 1979.

          Vestido de branco e sorrindo, ali estava Édson Arantes do Nascimento, Pelé, o Rei do Futebol.

          Vestindo um modelo que valorizava o busto e tendo um leque como acessório, ali estava Maria da Conceição Silva(1948-2006), nome verdadeiro de Marina Montini, Rainha Mulata do IV Centenário do Rio de Janeiro (1965), Miss Grêmio Recreativo Cacique de Ramos, sétima colocada no Miss Guanabara 1966.

          Vestidos de alegria, no Carnaval de 1980, ali estavam duas deusas, um rei e três sorrisos. Três pessoas que deram muito orgulho ao Brasil.