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sábado, 25 de setembro de 2010

SESSÃO NOSTALGIA - Sete Misses na Ilha de Caras

Daslan Melo Lima


          Angra dos Reis, Rio de Janeiro, um final de semana  no primeiro mês do ano 2000. Num espaço paradisíaco,  exclusivo para a revista CARAS hospedar celebridades especialmente convidadas,  sete misses brasileiras se encontraram.


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Da esquerda para a direita: Rejane Goulart (Rejane Vieira da Costa, Miss Rio Grande do Sul, Miss Brasil, vice-Miss Universo 1972); Martha Vasconcellos (Miss Bahia, Miss Brasil, Miss Universo 1968); Deise Nunes (Miss Rio Grande do Sul, Miss Brasil, semifinalista no Miss Universo 1986); Lúcia Petterle (Miss Guanabara, vice-Miss Brasil, Miss Mundo 1971); Leila Schuster (Miss Rio Grande do Sul, Miss Brasil, semifinalista no Miss Universo 1993);  Ieda Maria Vargas (Miss Rio Grande do Sul, Miss Brasil, Miss Universo 1963) e Márcia Gabrielle (Miss Mato Grosso, Miss  Brasil, semifinalista no Miss Universo 1985).  ***** Foto: Marcelo Tabach, revista CARAS, 04/02/2000.

           As polegadas a mais já não são o pesadelo na vida de cada uma delas.  Mas o título de Miss Brasil conquistado por todas ainda faz parte da memória de Ieda Vargas (55), Martha Vasconcellos (51), Lúcia Petterle (49), Rejane Goulart (45), Márcia Gabrielle (35), Deise Nunes (32) e Leila Schuster (27).  Reunidas na Ilha de CARAS, elas impressionaram não somente pelo porte que as transformou em símbolos da beleza brasileira, mas pelo clima de amizade e cumplicidade mútuas. Nada de rivalidades. Ao contrário, a conquista da coroa e do cetro as aproxima, mesmo quando a distância e os anos as separam.
Atrás, da esquerda para a direita: Rejane Goulart, Ieda Vargas, Deise Nunes e Márcia Gabrielle. Na frente, da esquerda para a direita: Martha Vasconcellos, Lúcia Petterle e Leila Schuster. (Foto:Nelio Rodrigues, CARAS, 04/02/2000) 
                                                                   
          "Para que tu tenhas um futuro, é preciso que tu tenhas um passado. E eu adoro o meu passado. E amo viver. Eu queria ficar para semente”, disse a esfuziante Ieda. “Claro que sabia que não era a mulher mais bela do mundo. Mas eu estava no lugar certo, na hora certa”, completou ela com seu sotaque gaúcho, depois de um passeio de lancha pelo mar de Angra.
          Se a recordação dos históricos concursos fez parte da conversa, engana-se quem pensa que o tom era de nostalgia. A alegria parece ser um denominador comum e o festejado passado era lembrado com muito bom humor. Até mesmo quando – durante o almoço preparado pela chef Graça Tanaka(38), do restaurante carioca Tanaka – o assunto girava em torno dos cuidados para manter a beleza.

Belas al maré. A bordo da lancha off shore da Intermarine, de 45 pés, elas adoraram o passeio pela Baía de Angra dos Reis. (Foto: Nelio Rodrigues, CARAS, 04/02/2000)
          O segredo de Ieda, Martha, Lúcia, Rejane, Márcia, Deise e Leila é certamente o fato de não terem insistido em viver apenas do glamour dos tempos de miss. “Ter sido Miss Brasil, em 1993, foi a melhor experiência da minha vida. Mas hoje tenho outros objetivos. Apresento um quadro de entrevistas na CNT, tenho uma família linda”, explica Leila, a mais jovem do grupo. Apesar de morar no Rio de Janeiro - com o marido, Hélio Viana (41), e o filho, Klaus (3) -, é do Rio Grande do Sul, assim, como Ieda, Rejane e Deise.
Sete Misses no mar da Baía de Angra dos Reis.  (Foto: Nelio Rodrigues, CARAS, 04/02/2000)
          As gaúchas eram maioria mas nem por isso discriminaram as cariocas Lúcia e Márcia e a baiana Martha Vasconcellos, que ganhou os títulos de Miss Brasil e Miss Universo, em 1968. “Continuo morando em Salvador, mas este ano me mudo pra Boston, nos  Estados Unidos, onde pretendo estudar Psicologia. Vou sozinha. Passei  30 anos da minha vida cuidando de marido e filhos. Agora, divorciada, quero cuidar de mim”, revela Martha, separada do empresário Reinaldo Loureiro (55), com quem teve os filhos, Leonardo(28)  e Leilane(26).  A neuropediatra Lúcia Petterle – que conquistou o título de Miss Mundo, em 1971, em Londres – e a empresária Márcia Gabrielle – Miss Brasil em 1985 – também se separaram recentemente. E estão muito bem. “Estou apaixonada e vivendo um momento especial. Deus foi muito bondoso comigo”, contou Márcia, que, após divorciar-se de Marcelo Deorce (29), namora o economista João Saldanha (30).

O bom humor foi a tônica do encontro das sete misses. (Foto: Nelio Rodrigues, CARAS, 04/02/2000)
   
         Despreocupadas com a figura do príncipe encantado, elas discutiram animadamente sobre a leitura de um livro que marcou o mundo das misses: O Pequeno Príncipe, de Saint-Exupéry. Durante anos, segundo a imprensa, o livro de cabeceira de todas as rainhas da beleza era esse. “Acho que existe um enorme preconceito em relação ao Pequeno Príncipe”, que é muito bonito e bem escrito.”, defendeu Rejane, Miss Brasil, em 1972, ano em que ficou em segundo lugar no concurso de Miss Universo. Há algum tempo Rejane optou por um casamento em casas separadas, depois de  13 anos de vida em comum, com Ítalo Granato  (49), diretor de produção da Rede Globo. “Me sinto privilegiada. Já trabalhei muito, agora me dou o direito de ser mais seletiva”, diz ela que se tornou atriz de TV e mora no Rio há 23 anos. “Já incorporei a carioquice, mas o hábito gaúcho de fazer um bom churrasco eu não perco.”
          A tímida Deise Nunes já morou no Rio também, mas voltou para Porto Alegre, onde se casou com o empresário Lair Frest (42). Festejada como a primeira Miss Brasil negra, em 1986, a bela mulata começou a trabahar como modelo aos 14 anos e, aos 16, ganhou o concurso Rainha das Piscinas. “Nessa época, descobri que havia discriminação racial, o que até então eu nunca vivenciara. Me lembro de, depois de ter ganho como Rainha das Piscinas, que é  um concurso importante no Sul, ouvir um rapaz comentar com um amigo que, no meio de tantas louras, foi ganhar justamente uma negra. Dois anos depois, virei Miss Brasil”, contou Deise, antes de brindar com champanhe o reencontro com as belas amigas.
   

A pose típica que ficou conhecida como "pezinhos de misses". Da esquerda para a direita, os pés de Rejane Goulart , Martha Vasconcellos, Deise Nunes, Lúcia Petterle, Leila Schuster, Ieda Maria Vargas e Márcia Gabrielle.  (Foto:Marcelo Tabach, CARAS, 04/02/200)
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            Angra dos Reis, Rio de Janeiro, um final de semana no primeiro mês do ano 2000, inesquecível para as Misses, para o sol, para o mar, para o vento... Inesquecível para a  areia da praia que se deixou pisar pelos pés de sete belas mulheres que tão bem representaram o Brasil nas passarelas internacionais.

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3 comentários:

Anônimo disse...

Adorei a matéria....na verdade "quem já foi RAINHA uma vez jamais perde a magestade". Lindas as misses...as marcas do tempo as deixou ainda mais belas e experientes,confiantes...muito bom revê-las assim...afinal,não só um rostinho novo é belo,mas a beleza de verdade aprimora-se com o tempo!Parabéns...

DASLAN MELO LIMA disse...

Comentário de Kaká Cavalcanti, de Macaparana-PE, via Orkut
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Adorei a matéria sobre as misses na Ilha de Caras....lindas...o tempo as deixou ainda mais belas!

abraçossssssssssss....

Ahhhhhhhh...obrigada pelo prestígio de estar sempre no PC...adorei!
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Anônimo disse...

Você é brilhante nas reportagens e nas fotos.
Obrigada por me deixar alegre em rever as nossas beldades e saber um pouco de cada uma.
Feliz Páscoa meu amigo virtual.
Heliana