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sábado, 21 de junho de 2008

SESSÃO NOSTALGIA - Ana Cristina e Maria Elizabeth Ridzi, as misses gêmeas de 1966

 Daslan Melo Lima



          Junho de 1966, Rio de Janeiro. Não se falava em outra coisa senão em duas irmãs louras lindíssimas, gêmeas idênticas, candidatas ao título de Miss Guanabara. Suas fotos estampavam as capas das mais famosas revistas brasileiras e o fato inédito era assunto de norte a sul do Brasil. Estou falando de dois ícones dos anos 60, as misses gêmeas Ana Cristina Ridzi e Maria Elizabeth Ridzi.

ANA CRISTINA E MARIA ELIZABETH, 
AS FILHAS DE UM GUERREIRO TCHECO

     Michal Ridzi, o pai das gêmeas, tinha uma história de vida que daria um espetacular filme de aventuras. Ele nasceu na Tchecoslováquia, em 1904. Sua família perdeu tudo na guerra de 1914. Era engenheiro e construiu usinas na China, Tibet, Abissínia e Israel. Em 1936, participou da guerra civil espanhola, como observador militar junto ao governo da Espanha. Seu avião foi abatido duas vezes pelos marroquinos de Franco. O avião caiu sobre um rio e depois sobre um monte de feno. Escapou ileso e voltou para a Tchecoslováquia, mas teve de abandonar seu país por causa da invasão. Chegou a Paris sem dinheiro algum e foi em seguida para a Guiana Francesa, onde acabou conseguindo visto para o Brasil. Passou dois meses em Belém do Pará e terminou indo para o Rio. Comprou um sítio; construiu um cinema, o Cine Gláucia, em Nova Iguaçu; organizou uma firma de construção e juntou dinheiro fazendo pequenas casas em cidades fluminenses, como Teresópolis e Paulo de Frontim. Em 1945, perdeu tudo, em decorrência das restrições de crédito impostas pelo governo, tendo de recomeçar vendendo hortaliças nas ruas de Teresópolis. Anita Bercet, a mãe das gêmeas, descendente de italianos, conheceu Michal num consultório de um dentista, na Cinelândia, Rio de Janeiro.

ANA CRISTINA E MARIA ELIZABETH, BOLÃOZINHO E MILICA

     Casa de Saúde Frau Heim, Rio Comprido, noite de 30/04/1947. Ana nasceu às 23h49min, pesando 3quilos e 100 gramas. Maria Elizabeth nasceu 10 minutos depois, faltando um minuto para a meia-noite, pesando 2 quilos e 800 gramas. Com um ano de idade, Elizabeth usava um lacinho rosa no pescoço, enquanto o de Ana Cristina era azul. Somente dessa maneira os parentes as distinguiam. Elas nasceram em Rio Comprido, cresceram no sítio Vila Gláucia, em Nova Iguaçu, estudaram em São João do Meriti e se tratavam por dois carinhosos apelidos: Ana era Bolãozinho e Maria Elizabeth era Milica.

ANA CRISTINA E MARIA ELIZABETH, SEMELHANÇAS E DIFERENÇAS


Elas são belas e muito iguais, uma a segunda via da outra, o carbono, a repetição dos detalhes que compõem a beleza que vai ser julgada. Apenas diferem na maneira de ser em relação à vida.
Perguntamos às duas: Cristina, se Deus lhe aparecesse, o que você pediria, se fosse o caso de pedir?
- Que Ele tornasse atingível o meu amor inatingível. O homem que amo sem solução. O proprietário da minha ambição, do meu sonho.
E você, Elizabeth?
- Ora, se Deus me aparecesse, eu pediria que ele derramasse a paz no Mundo. Eu seria feliz com a felicidade dos outros, porque eu sou mais os outros do que eu mesma.
Assim são as gêmeas desiguais de idéias.
(Ubiratan de Lemos, revista O CRUZEIRO, de 23/06/1966)
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Entre elas existe apenas uma pequena diferença descoberta por F&F: uma pinta cinzenta sob o lábio inferior, lado direito, de Elizabeth, que ninguém nota.
Quando estudavam juntas, na Escola Pública de Vilar dos Teles ou no Ginásio Santa Maria de São João do Meriti, as professoras e as freiras frequentemente trocavam as notas de comportamento das duas, que eram diferentes. Ana Cristina sempre foi mais extrovertida, mais explosiva, e Maria Elizaeth mais meiga e mais quieta.
No Banco de Crédito Mercantil, onde ambas trabalham, certo cliente ameaçou fechar a conta porque não foi cumprimentado na rua por uma delas, exatamente a que não o conhecia.
(André Kallás escreveu em FATOS & FOTOS, de 09/07/1966):


ANA CRISTINA E MARIA ELIZABETH, 
UMA RIA E OUTRA SORRIA

     Antes do concurso Miss Guanabara, Maria Elizabeth foi eleita Miss Suéter, no concurso promovido pelo Social Clube de Meriti, em São João do Meriti. Foi ela quem primeiro recebeu o convite para se candidatar a Miss GB. Recusou. Só aceitou depois que Ana decidiu concorrer. Na época, ambas trabalhavam no Banco de Crédito Mercantil e eram concluintes do curso de contabilidade da Faculdade Cândido Mendes. Na passarela do Miss GB, Maria Elizabeth representou o Banco onde trabalhava e Ana representou o Marã Tênis Clube.

     Milhares de pessoas no Maracanãzinho. Eleição da Miss GB 1966. Pela ordem de classificação, as oito finalistas foram: Ana Cristina Ridzi (Marã Tênis Clube), Maria Elizabeth Ridzi (Banco de Crédito Mercantil), Elizabete Santos (Clube Renascença), Sandra de Araújo Duarte (Fluminense), Marina Alice Vidal (Flamengo), Vera Lúcia Diniz Cabral (Er. Mir.), Maria da Conceição e Silva (Grêmio Recreativo Cacique de Ramos) e Eliane Pio Pedro (São Cristóvão). Eram duas louras, Ana e Maria Elisabeth Ridzi. Duas mulatas, Elizabete Santos e Maria da Conceição Silva, que ficaria famosa como modelo com o nome de Marina Montini. Quatro morenas, Sandra, Marina, Vera e Eliane.

     Muitos já comentaram que alguém do júri teve a idéia de jogar uma moeda para o alto para ver se dava cara ou coroa, a fim de decidir qual das gêmeas ficaria com o primeiro lugar. Pelo que as revistas da época informam, a comissão julgadora optou por Ana Cristina pelo entusiasmo que ela passava.

Entre estas gêmeas cariocas só havia uma diferença de temperamento. Uma era mais efusiva que a outra. Quando Ana Cristina ria, Maria Elizabeth apenas sorria. Quanto ao resto, eram iguais, inseparáveis. Mas, agora, o concurso para a escolha de Miss Guanabara distinguiu Ana Cristina com sua faixa gloriosa para a disputa do titulo de Miss Brasil: Maria Elizabeth colocou-se em segundo lugar, porque era impossível eleger duas Misses GB para um só ano. No entanto, Milica não ficou triste: ela vê, em sua irmã, um reflexo de sua própria beleza. (Justino Martins, revista MANCHETE, de 25/06/1966)

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Eis o que Maria Elizabeth disse para Ana Cristina: - Eu não tinha a mínima vontade de ganhar. O que eu queria era fazer você ganhar. Eu não sentia ânimo na passarela. Confesso que sabia não estar andando com garbo, com charme. Aí o júri deve ter pensado: “Aquela ali não está mesmo com vontade de ganhar.” Eu fui andando e o júri deve ter visto que eu não estava com vontade de vencer, e sim de fazer você vencer.

     Ana Cristina obteve 97 pontos do júri, enquanto Maria Elizabeth ganhou 73 pontos, uma diferença de 24 pontos a favor de Ana. A mulata do Renascença Clube, Elizabete Santos, terceira colocada, conseguiu 57 pontos. O pai das gêmeas torceu pela vitória de Ana Cristina, “não por gostar mais de uma filha do que de outra, mas porque ela defendia o Marã, clube de gente humilde.” (MANCHETE, 25/06/1966).Dias após ter sido eleita, Ana embarcou pra Salvador-BA, onde várias misses estaduais desfilaram no estádio Antônio Albino, na noite da eleição de Miss Bahia. Foi a primeira viagem de avião de Ana.


ANA CRISTINA E MARIA ELIZABETH, 
CANSAÇO E COMPROMISSO

     Maracanãzinho, Rio de Janeiro, 25/06/1966. Eram 26 jovens e um sonho: suceder a loura carioca Maria Raquel Helena de Andrade no trono de Miss Brasil. As finalistas foram: Ana Cristina Ridzi, Miss Guanabara, primeiro lugar; Marluce Manvailler Rocha, Miss Mato Grosso, segundo lugar; France Carneiro Nogueira, Miss Ceará, terceiro lugar; e Virgínia Barbosa de Souza, Miss Minas Gerais, quarto lugar e Miss Simpatia. Semifinalistas: Clara Eunice da Cunha Grohmann, Miss Rio Grande do Sul; Ana Maria Façanha Gaspar, Miss Rondônia; Gláucia Marcy Zimermann, Miss Santa Catarina; e Tânia Maria Zattar, Miss São Paulo.

No final do concurso, ao sair do Maracanãzinho, Maria Elizabeth foi obrigada a dar centenas de autógrafos antes que os colecionadores entendessem que Ana Cristina ainda estava nos camarins. Na segunda-feira seguinte, Miss Brasil estava exausta, mas tinha o compromisso de comparecer a uma solenidade em sua homenagem. Maria Elizabeth, com um sorriso, mandou-a descansar e foi. Os promotores da festa não sabiam, até hoje, que foi ela quem recebeu as homenagens pela irmã. Ficam sabendo agora. (André Kallás , FATOS & FOTOS, 09/07/1966.

     Desabafo de Ana com Maria Elizabeth: - Eu não tenho esperança de ser Miss Universo. Eu acho que a Miss Universo tem quer ser uma beleza diferente. Eu não represento bem o Brasil, eu pareço mais uma estrangeira. Tanto que eu pareço mais Miss Estados Unidos do que a própria Miss Estados Unidos. Eu não sou um tipo brasileiro, apesar de ter muita vontade de ser. E saiba, Milica, que às vezes fico com raiva quando escuto certas pessoas dizerem : Ah, eu gostaria de ter nascido em tal país. Eu não, Milica, eu estou satisfeitíssima de ter nascido no Brasil. Resposta de Maria Elizabeth: - Mas o Brasil é assim mesmo, Bolãozinho. É um punhado de raças que estão se misturando. Só daqui a uns 500 anos é que tudo deverá estar bem misturado.

ANA CRISTINA E MARIA ELIZABETH, FAVORITISMO E MODÉSTIA

     Ao chegar aos Estados Unidos, Ana foi apontada como favorita. Antes de ir pra Miami, cumpriu com outras misses uma pequena agenda em Nova Iorque e sua hostess foi Hiett Cavalcanti, Miss Ceará 1939, milionária brasileira que vivia há 20 anos nos Estados Unidos.

Jamais uma Miss Brasil alcançou tanta popularidade - antes do início do concurso de Miss Universo – quanto a loura Ana Cristina. Dias atrás, em Nova Iorque, ao ser apresentada às concorrentes de trinta e dois países, nossa Miss ouviu a mesma pergunta, feita quase a uma só vez : “E sua irmã, não veio? Será possível que ela seja tão bonita quanto você?"
O que mais impressiona em Ana Cristina, no confronto com as demais misses, é a sua espontaneidade. Enquanto algumas candidatas não conseguem disfarçar o nervosismo e outras se esforçam em afetação, Miss Brasil conserva um sorriso franco e alegre. Todas as misses apontam Ana Cristina como provável vencedora em Miami.

O itinerário de Miss Brasil, em Nova Iorque, começou com um susto e uma corrida. Horas depois de sua chegada, Ana Cristina subiu para os aposentos que ocupa no Hotel Summit, juntamente com Miss Estados Unidos. Mal as duas começaram a desfazer as malas, viram-se envolvidas por espessa fumaça. Estridentes sirenes soaram e o quarto das duas moças foi invadido por bombeiros de mangueiras em punho. Ao barulho dos bombeiros, somou-se o de policiais armados. No aposento contíguo, gangsteres de verdade haviam ateado fogo a imensas malas que continham dólares falsos. Muitos gritos e correrias, inclusive das duas misses! “De repente!”, recorda Ana Cristina, “ tive a sensação de estar vivendo uma cena de filme de Jerry Lewis e caí na gargalhada; e também parei de correr, porque o incêndio era só nas cortinas e não apresentava perigo algum.” Ao fim do episódio tragicômico, Miss Brasil, por sua bravura, recebeu os cumprimentos de alguns policiais que haviam acorrido ao local e um deles, negro, perguntou-lhe : “ Há muitas coloreds bonitas no seu país?” E Ana respondeu: “ No Brasil, todas as raças têm seus expoentes de beleza.
( Gervásio Batista, MANCHETE,16/07/1966)
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Do diário de Ana Cristina: Nova Iorque é uma maravilha! (...) Olho para as pessoas nas ruas e tenho a impressão de estar vendo uma gente bem alimentada e esbanjando saúde. Os americanos são sorridentes e agradáveis. E também não são indiferentes, conforme se diz. Quando circulei com minha faixa de Miss em Rockefeller Center juntou gente em volta de Gervásio, que me fotografava. Daqui a pouco iremos para Washington e visitaremos a Casa Branca. Será que o Presidente Lyndon Johnson nos receberá? Seria ótimo, não acham? (...) Os jornalistas pensam que eu é que sou a Miss Alemanha, por ser loura, então ela agora brinca de ser Miss Brasil. Também Miss Suécia é linda, e está entre as favoritas aqui. Miss Suécia também tem um temperamento que combina com o meu. Sempre que a ela me dirigo quebro o galho chamando-a de YOU. E YOU é realmente um amor.

     Miami Beach, Flórida, Estados Unidos, 16/07/1966. Pela primeira vez, a escolha das semifinalistas e finalistas do Miss Universo ocorreu na mesma noite da coroação . A CBS transmitiu o evento pela televisão, em cores, alcançando 80 milhões de telespectadores. Observação de Gervásio Batista, da MANCHETE: Os repórteres americanos ficaram cativos pela modéstia de Maria Elizabeth, a gêmea número 2, que em momento algum procurou ofuscar o brilho de Ana Cristina. Sucesso à parte de Miss Brasil ao desfilar, como manequim, no Fontainebleau. As elegantes de Miami disseram que ela faria fortuna como modelo.

     Apesar do seu empenho e favoritismo, Ana Cristina ficou de fora do grupo das 15 semifinalistas do Miss Universo. Pela segunda vez em 12 anos, o Brasil foi desclassificado no famoso concurso. A primeira vez ocorreu em 1961,com a mineira Stael Rocha Abelha. Mas Ana não guardou mágoa , adorou a experiência e fez amizade com a vencedora, Margareta Arvidsson, Miss Suécia.

     Vale a pena recordar que, embora não tenham tido um assédio da mídia internacional igual ao de Ana Cristina Ridzi, coube às demais finalistas do Miss Brasil 1966 “vingar” a sua desclassificação. Marluce Manvailler Rocha foi a quarta colocada em Londres, no concurso Miss Mundo, do qual saiu vitoriosa Reita Faria, Miss Índia. O Miss Beleza Internacional 1966 não foi realizado. Caberia a Francy Carneiro Nogueira, Miss Ceará, terceira colocada no Miss Brasil, representar o país naquele certame. Como Francy renunciou ao título para casar, coube a Virginia Barbosa de Souza, Miss Minas Gerais, quarta colocada, o direito de concorrer ao Miss Beleza Internacional 1967, realizado em 29/04/1967, bem antes da eleição da Miss Brasil 1967. Virgínia ficou entre as semifinalistas e a vencedora foi a argentina Mirta Teresita Massa.

ANA CRISTINA E MARIA ELIZABETH, 
A MISS E A MODELO

     Ao voltar para o Brasil, Ana assumiu publicamente seu namoro com Sérgio Kattar, descendente de libaneses, produtor da TV Tupi e executor geral do Miss Brasil. O namoro tinha começado no Estádio Antônio Balbino, em Salvador. Ana casou com Sérgio na Igreja da Candelária, segundo o ritual maronita, no dia 04/07/1967, três dias após ter passado a faixa para sua sucessora, a paulista Carmen Sílvia de Barros Ramasco. Duas mil pessoas viram Ana chegar ao altar vestida num modelo de Nazaré, avaliado em 15 milhões de cruzeiros velhos ou 15 mil cruzeiros novos, em tule e zibelina, com uma cauda de 15 metros, segundo O CRUZEIRO. 35 metros, segundo FATOS & FOTOS. Ao dar à luz a primeira filha, Ana deu-lhe o nome de Margareta, em homenagem a Margareta Arvidsson.

     Maria Elizabeth fez um curso de modelo na Socila e aceitou o convite de uma empresa de propaganda e publicidade para ser o símbolo da garota jovem guarda, a cara da nova geração iê-iê-íê. Ganhou as capas de revistas e posou para outdors com o cabelo bem curto, à la Twiggy ,passando a imagem da garota brasileira moderna, esportiva e dinâmica nos comerciais da SHELL, faturando 1.200 cruzeiros novos por mês, um bom dinheiro para a época.

ANA CRISTINA E MARIA ELIZABETH, 
MEU RECADO PARA AS GÊMEAS

     Maria Elizabeth, eu tenho a coleção completa dos romances de A. J.Cronin, um dos meus autores prediletos. Devo a você a honra de ter descoberto a obra de Cronin, quando li em uma revista que “Noites de Vigília” era o seu livro preferido.

     Ana Cristina, falar de você e da sua irmã é reencontrar o menino e o adolescente sonhador que eu fui nos anos 60. Dentro do homem que sou ainda há um garoto que sonha ir ao Rio de Janeiro e se hospedar no Hotel Serrador, apartamento 1.301, o mesmo onde você e sua mãe se hospedaram durante o Miss Brasil 1966. E lá, no terraço do Hotel Serrador, fechar os olhos e imaginar que você e Maria Elizabeth poderão chegar a qualquer momento para me dar dois autógrafos e dois beijos. Dois beijos iguais, maravilhosamente iguais.

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Relação de todas as crônicas publicadas em PASSARELA CULTURAL focalizando as gêmas Ana e Elizabeth Ridzi:
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21/06/2008, SESSÃO NOSTALGIA - ANA CRISTINA E MARIA ELIZABETH RIDZI, AS MISSES GÊMEAS DE 1966,   
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25/12/2009, SESSÃO NOSTALGIA - MARIA ELIZABETH RIDZI, VICE-MISS GUANABARA 1966, E OS ROMANCES DE A.J.CRONIN , http://passarelacultural.blogspot.com.br/2009/12/sessao-nostalgia_25.html

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27/08/2011, SESSÃO NOSTALGIA – ANA CRISTINA E MARIA ELIZABETH RIDZI, ONDE O VENTO ENCONTRAVA AS ROSAS, http://passarelacultural.blogspot.com.br/2011/08/sessao-nostalgia_27.html
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12/05/2012, SESSÃO NOSTALGIA - MISSES E MÃES NA TARDE QUE MORRE , http://passarelacultural.blogspot.com.br/2012/05/sessao-nostalgia_12.html

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16 comentários:

Luiz Ricardo disse...

Maravilhosamente iguais... de fato!

Unknown disse...

OLÁ, SOU NETA DE HUMBERTO BERCE IRMÃO DA MÃE DE ANA E ELIZABETH, MINHA TIA ANITA BERCE, LINDA REPORTAGEM,TB SOU SUPER FÃ DELAS!!!!!!!

jorge disse...

Gostei muito de ler essa reportagem porque me levou de volta a infancia pois eu era criança quando Ana Cristina foi miss,eu morava no Jardim Redentor e frequentava o Cine Glaucia cinema de seu Michael pai de Ana,bjs por onde vc e Elizabeth estão? pois eu moro em Salvador-Ba!!

Gueta Ridzi Kathar disse...

impressionante como vc tem tantas informacoes! com voce conseguiu reuni-las?

Sou filha de Ana Cristina, parabens ela materia!!!

Beth Ridzi Jordan disse...

Olá Andrea,
Que bom saber que voce é neta do Tio Humberto, como o chamávamos....!!!!
Eu sou filha da Anita, sobrinha dele, filha da irma dele, vovó Teresa.Entre em contato conosco, QUE legal.
beijos
beth

Ana Ridzi Fazendo Arte disse...

Bom dia e meus muitos parabens a voce Daslan, pela matéria, pela memória e pelo título da matéria!!!
Vou tentar, juntamente, com a Beth(Milica) realizar teu sonho, pois o Hotel Serrador não existe mais, então feche seus olhos, imagine-se lá no terraço do Hotel do apto 1301e sinta o nosso beijo carinhoso...Mais uma vez parabens!!
Estou, depois de muitas mudanças de endereço, para vários Estado deste maravilhoso Brasil, no Rio de Janeiro,,,só que agora não mais na Capital, mas na serra Petropolitana..neste momento a 9 graus de temperatura...um friozinho delicioso!!
Bjs desta ,ainda tambem, "menina madura" Ana Cristina.

EUCLIDES DOS SANTOS disse...

OLÁ,MEU NOME É EUCLIDES, TRABALHEI MUITO TEMPO NO CINE GLAUÇIA E TAMBEM,ESTUDEI NO GINASIO SANTA MARIA JUNTO COM A CRISTINA E ELIZABETH QUE ERA QUEM ME LEVAVA PRA ESCOLA.TENHO MUITAS SAUDADES DE VOCÊS. BJSS

Florida's Garden disse...

Olá Euclides, nossa não lembro mesmo, talvez voce consiga refrescar nossa memória....onde voce morava, filho de quem, como era voce????

Tambem sentimos saudades da nossa maravilhosa infancia no Jardim Glaucia!!!!!
Elizabeth Ridzi Jordan

Marco disse...

Oi, Daslan, gostei muito da matéria, pois sou fã dessas gêmeas. Tenho várias revistas sobre elas, mas queria ter um livro que foi lançado por elas contando sua vida. Como posso adquiri-lo? Queria também mandar um beijo para essas duas lindas criaturas.

DASLAN MELO LIMA disse...

Recado para o Marco:
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Desconheço a existência de um livro lançado pelas gêmeas Ana Cristina e Maria Elizabeth Ridzi contando suas vidas, mas irei pesquisar sobre isso e avisarei a você.
Para facilitar nosso contato, gostaria que me enviasse um e-mail para daslan@terra.com.br .

Um abraço,

Daslan

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Fagô disse...

Oi Ana Cristina e Elizabeth, também frequentei o Cine Gláucia juntamente com meu irmão. Sou filha do Sr Pedro da Rua Nabucodonosor. Vivi até os 14 anos no Jardim Gláucia, eu tinha apenas 9 anos quando vocês foram eleitas, mas lembro como se fosse hoje a alegria do meu pai em assistir ao desfile. Ele sentia-se orgulhoso em conhecê-los.
Fatima Serafim

Anônimo disse...

Meninas, viajei no tempo, no espaço e na sutileza de um momento mágico.
Meu Pai, Sr. Geraldo,tinha uma Loja de Material de Construção no Jardim Redentor e era muito amigo da Família Ridzi. Frequentei muito o Cinema e lembro bem do mini sítio que tinha ali, quase as margens de um dos três rios. Estudei no Colégio Santa Maria e várias vezes ia com as irmãs para o Colégio. Como me fez bem relembrar isso.
Um grande beijo e tudo de bom para as Irmãs.

Francisco Paulo.

Unknown disse...

Sou filho do Arlindo Nasser que um dia trouxe vc a loja de calçados Pilagalli tenho foto sua linda meu watts e 17-996250683

mãe do felipe disse...

Ana Cristina faleceu !Fui Fisioterapeuta da mãe dela que era chamada carinhosamente de Anitinha e Ana era quem cuidava dela !!
Beth tem comércio de Hibiscos 🌺!!

Anônimo disse...

sou neto da Vovó Anita, que historia linda.

Anônimo disse...

Não sei porque acordei lembrando da bela Ana Cristina e sua gêmea. Li os artigos sobre ela no seu blog e amei!