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sábado, 1 de janeiro de 2011

SESSÃO NOSTALGIA – As oito moças mais bonitas do Brasil de 1968


Daslan Melo Lima

PRÓLOGO


     “Estas são as oito moças mais bonitas do Brasil, na opinião unânime do júri e do público presente ao Maracanãzinho.” Assim estava escrito na revista Manchete, de 13/07/1968, na edição que focalizava a eleição da baiana Martha Vasconcellos como a nova Miss Brasil. A foto, mostrando as oito semifinalistas, perfiladas na frente da comissão julgadora, eternizava um dos mais belos momentos da história do concurso Miss Brasil. Sob a imagem de cada uma, uma sucinta descrição, conforme abaixo. Com vocês, na primeira Sessão Nostalgia de 2011, as oito moças mais bonitas do Brasil de 1968.

AS OITO MOÇAS MAIS BONITAS DO BRASIL DE 1968 

Da esquerda para a direita, Ângela Stecca-Miss Minas Gerais; Delzi Captan-Miss Paraná; Evelize Britzig-Miss Santa Catarina; Mariluce Facci-Miss São Paulo; Maria da Glória Carvalho, Miss Guanabara; Josemary Corrêa, Miss Estado do Rio; Maria Pilar Ferro, Miss Brasilia; e Martha Vasconcellos-Miss Bahia. (Foto: Manchete, 13/07/1969)
MISS MINAS GERAIS, Ângela Stecca, é morena, de olhos negros e cabelos longos. Descendente de italianos, encontrou forte resistência paterna à sua participação no concurso. Mas acabou vencendo: agora prepara-se para representar o Brasil no concurso Miss Mundo 68, em Londres. Cursa o terceiro ano normal, em Uberlândia, sua cidade natal.

MISS PARANÁ, Delzi Captan, conquistou o público carioca com sua beleza tranqüila. Loura, de olhos cinzentos e feições ingênuas, Delzi já participou de dois concursos de beleza: foi eleita Rainha do Turismo do Paraná e Rainha dos Lagos do Sul, em Bariloche, Argentina. Trabalha no Banco da Providência e espera ser convidada para o cinema.

MISS SANTA CATARINA, Evelize Britzig, é um tipo de mulher raro no Brasil: causou surpresa ao aparecer na passarela com 1,85 m de altura. Filha de alemães, Evelize tem olhos azuis-claros e cabelos castanhos. Quando terminar seus estudos, pretende ser manequim e desfilar para grandes costureiros – provavelmente em Londres, Paris ou Nova Iorque.

MISS SÃO PAULO, Mariluce Facci, é morena de olhos castanhos e cabelos avermelhados. Nasceu em Catanduva, estuda pedagogia no segundo ano e pretende montar uma clínica de psicologia infantil. Elegante, discreta e um pouco tímida, Mariluce prefere a vida calma de sua cidade à agitação dos grandes centros. “É melhor para se viver, afirma.”

MISS GUANABARA, Maria da Glória Carvalho, morena, com 1,74, destaca-se pela elegância e por um encanto muito pessoal. Olhos e cabelos castanhos-claros, Maria da Glória considera que havia rostos mais belos do que o seu, mas atribui a colocação em terceiro lugar à segurança e personalidade de que deu provas. Apronta as malas para uma viagem de turismo.

MISS ESTADO DO RIO, Josemary Corrêa, é a própria jovialidade. Sua juventude, em forma e espírito, contribuiu muito para a conquista do quarto lugar. O rosto perfeito e a plástica invejável colocaram-na logo entre as favoritas. Cursa o terceiro ano normal e pretende estudar psicologia e pintura – além de lecionar às crianças de seu Estado.

MISS BRASÍLIA, Maria Pilar Ferro, também é estudante. Loura, alta, muito simpática, entrou no concurso por insistência dos amigos: se não fosse classificada, garante, “levaria na esportiva”. Mas Brasília perdeu por pouco a chance de ter sua primeira Miss Brasil. Descendente de espanhóis, Maria Pilar pretende dedicar-se ao cinema ou ao teatro.

MISS BAHIA, Martha Vasconcellos. Um corpo perfeito, um rosto bonito: esta é a fórmula da baianinha, eleita ás 23h45min de sábado a moça mais bonita do Brasil. Dia 3, partiu para Miami, levando a esperança de conquistar o título de Miss Universo. E na volta pretende marcar a data de seu casamento com o engenheiro Reinaldo Loureiro.

EPÍLOGO

Martha Vasconceloos, Miss Bahia, eleita Miss Brasil 1968, ladeada por Ângela Stecca, Miss Minas Gerais, segunda colocada, e Maria da Glóra Carvalho, Miss Guanabara, terceiro lugar. (Foto: Manchete, 13/07/1969)
      Por onde aquelas oito moças de 1968? Sei um pouco do rumo que tomou a vida das três primeiras colocadas no Miss Brasil 1968. 

          Martha Vasconcellos foi eleita Miss Universo e  depois do reinado casou com Reinaldo Loureiro.  Teve dois filhos, divorciou-se, casou novamente, dedicou-se à psicanálise e hoje vive nos Estados Unidos, onde desempenha um excelente trabalho numa organização voltada para prestar assistência psicológica às mulheres, notadamente às imigrantes sul-americanas.  Tive o privilégio de almoçar  com Martha Vasconcellos quando ela esteve no Recife, em  27/05/2009,  a fim de renovar seu passaporte no Consulado Americano. Continua linda, inteligente, educada, iluminada...

     Ângela Stecca representou muito bem o Brasil no Miss Mundo, em Londres, embora não tenha obtido classificação. Trabahou como modelo e atriz, casou, teve filhos, descasou, e está radicada nos Estados Unidos, onde trabalha com aluguéis e vendas de imóveis. Somos amigos no Orkut.


        Maria da Glória Carvalho foi eleita Miss Beleza Internacional, no Japão, onde morou um tempo. Voltou para o Brasil, casou, divorciou-se, casou de novo, teve um filho. Li uma reportagem sobre ela há alguns anos, na revista Manchete, falando sobre seus problemas de saúde e  excesso de peso.

     Na manhã azul pernambucana de Timbaúba, neste primeiro domingo de 2011, ano em que a cidade de São Paulo será cenário do Miss Universo, espero que a nova Miss Brasil tenha um quê especial de uma  daquelas oito moças de 1968. Moças, sim, uma palavra  quase em desuso em 2011, tempo em que se fabricam  celebridades instantâneas com a mesma rapidez com que as jogam no esquecimento.      

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4 comentários:

DASLAN MELO LIMA disse...

Comentário de Muciolo Ferreira, jornalista, Recife-PE, via e-mail.
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Daslan, você acertou:

a Sessão Nostalgia não poderia começar melhor o 1º dia de uma nova década focalizndo o Top-8 do melhor Miss Brasil de todos os tempos, aquele de 1968.Impressionante como as misses eram bonitas, com rostos e corpos marcantes, e sem as cicatrizes dos bisturis que ficam visíveis quando se força uma beleza por meio de cirurgias.

Qualquer uma das oitos finalistas ficaria bem usando a coroa e a faixa de Miss Brasil em 1968. Até porque, além de lindas, tinham personalidades e eram de famílias de bem.

Parabéns ao editor do blog e um Feliz Ano Novo para todos os leitores da Passarela Cultural

muciolo fereira

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Vera Lúcia disse...

Amigo Daslan, desejo a você e a todos os leitores de Passarela Cultural um Ano Novo repleto de alegrias, saúde e prosperidade. Que todos tenhamos um ano iluminado.
Abraços de sua admiradora.

Anônimo disse...

Acho que a cearense merecia estar aí,não?Quanto às medidas,não sei:talvez isso não a tenha classificado.Abraços, japão.

Anônimo disse...

Tinha 12 anos quando fomos pra o centro da cidade de uberlãndia /MG, ver o desfile em carro aberto, com a linda Angela Stecca. Meu olhar de menina jamais esqueceu daqueles cabelos longos e castanhos-escuros, daquela simplicidade e alegria! Bons tempos...