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sábado, 18 de junho de 2011

SESSÃO NOSTALGIA – Eveline Schroeter, Miss Brasil 1980, "negócio de cinema"

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Daslan Melo Lima
PRÓLOGO
Eveline Schroeter, Miss Rio de Janeiro, eleita Miss Brasil 1980. (Foto: Revista Fatos & Fotos)
                 A noite daquela sexta-feira, 13 de junho de 1980, no Ginásio Presidente Médici, Brasília, Distrito Federal, ficou na história da beleza brasileira. Foi o último concurso de Miss Brasil promovido pelos Diarios e Emissoras Associados. A vencedora foi Eveline Schroeter, Miss Rio de Janeiro, uma loura de olhos verdes, 1,80 de altura, 64 Kg, 90cm de busto, 66 cm de cintura e 90 cm de quadris, estudante de Comunicação Social da Faculdade Hélio Alonso. Linda, tranquila, simpática, simples e educada, Eveline Schroeter representou muito bem o nosso país no Miss Universo, realizado em Seul, Coréia do Sul, embora não tenha obtido classificação, no ano em que a vencedora foi Shawn Weatherley, Miss Estados Unidos.

   EVELINE SCHROETER, VALEU A PENA SER MISS 
                 Já houve tempo em que as misses estavam mais ou menos na moda. Depois, as pessoas inteligentes e cultas começaram a malhar as moças que só tinham lido O Pequeno  Príncipe e deixavam-se medir e pesar como gado. Mas os curtidores de misses resistiram bravamente, e elas continuaram. Com seu metro e oitenta de altura, 64 quilos e 19 anos de idade, Eveline Schroeter é Miss Brasil desde o ano passado. Sua biografia ainda é pequena: foi Miss Macaé e Rio de Janeiro. Ganhou o Miss Brasil, viajou para a Coréia do Sul e, embora estivesse cotada entre as cinco mais, voltou sem o título mundial. Nasceu em família de artistas: o pai toca violino na Rádio Ministério da Educação, a mãe é pianista e seu irmão também é violinista, por sinal já premiado.  Professa religião séria: é protestante (luterana), mas sem exaltação. Um de seus interesses culturais é a parapsicologia. Gosta de ouvir Sinatra e Roberto Carlos. Confessa, sem constrangimento, que preferia ter nascido dez anos antes, para pegar o ritmo de uma vida que ela aceitaria melhor e mais fundamente. Não gosta de rock. Nem considera a mulher discriminada na sociedade. Acredita, entre outros valores, no trabalho. É objetiva, simples, antiga e eficiente. Dá a impressão de fazer bem tudo o que quer. Não complica nem a própria a vida nem a vida dos outros. Não atropela ninguém, não tem pressa nem deslumbramentos. Mas gosta de desfilar, sente que pode seguir uma carreira na passarela, ou mesmo no cinema.  Sua opinião sobre Miss Brasil é objetiva: ela deve ser uma embaixatriz da beleza.  Resumindo: Eveline é uma moça que está fora do tempo e isso é uma glória. Não se contaminou com a turma, não foi na onda, pensa com a própria cabeça – certa ou errada, ela é ela e não o produto de um laboratório.  A condição de Miss durou o espaço de um ano; antes e depois do seu curto reinado ela teve e terá oportunidades de viver a vida com simplicidade, sem muita empolgação, mas com lucidez e senso de honestidade.  É bonita, cheira bem, tem gosto em conversar sobre assuntos pessoais. Mas algumas semanas ela deixará de ser Miss Brasil. E foi uma pena que o Brasil não a tivesse curtido mais e devidamente. (Revista Manchete, 25/04/1981)

MISS BRASIL 1980, A CONSAGRAÇÃO DE EVELINE SCHROETER
(Reportagem de Raphael Guedes Marinho, jornal O Rebate, Macaé-Rio de Janeiro, 26/08/2010)

Eveline Schroeter em duas fases da sua vida: na infância, aos 7 anos de idade, e aos 18, no auge da beleza e juventude, quando foi eleita Miss Brasil 1980.

               Filha do violinista gaúcho Harry Oscar Schroeter, e da pianista baiana Maria Helena Didier do Rêgo Maciel, Eveline é de família originária de músicos da música erudita, e quando criança tocava flauta doce, mas o destino não a fez seguir carreira artística musical.
               No universo das Misses do Brasil, Eveline sempre foi referida como "gaúcha de Santa Maria", mas ela é nascida na cidade do Rio de Janeiro, e a sua família paterna é originária alemã, e migrou para o Brasil rumo à Erechim-RS.
               Quando ela nasceu, em 21 de fevereiro de 1962, no Hospital Santa Lúcia, no Bairro carioca do Botafogo, o médico se dirigiu à sua mãe: "Dona Maria Helena, esta é a sua filha Miss Brasil!" Ou seja, Eveline já nasceu bonita e preciosa, e o médico fez previsão ao futuro.
               Eveline é uma pessoa simples, muito diferente do que normalmente se é padronizado em geral pelas pessoas, de uma vencedora de Miss Brasil. A sua personalidade doce sempre foi seu principal atrativo. Quem a conhece sabe disso, pois ela gosta de fazer amizades, valoriza as coisas simples da vida, nunca foi arrogante, e sempre foi modesta.
               Com certeza de que Eveline Schroeter foi das mais belas misses de todos os tempos, e realmente a sua beleza e simpatia se concebiam, e o município de Macaé a guarda na sua história, por ela ter feito a cidade ter uma grande vitória no ambiente nacional. Eveline foi também a mais bela candidata que o município macaense enviou ao concurso de beleza feminina estadual, dentre todas as épocas, até o presente momento. Além das vitórias, ela brilhou demasiadamente em cenário municipal/estadual/nacional/internacional.
               Nos dias atuais, ela reside em Joinville (SC), no afago de sua família, e permanece sendo a mesma pessoa simples que sempre foi. Longe dos holofotes e muito amada por todos, por onde ela passa, sempre deixa a sua marca registrada, que é a sua meiguice.

EVELINE, A BELA BUSCOU MAIS BELEZA. ACHOU A DEPENDÊNCIA
(Reportagem de Rafael Custódio, A Notícia, Joinville - Santa Catarina, 05/06/2010)
               Há 30 anos, o país se rendia à beleza de uma loira de olhos escuros e corpo perfeito: 1,80 de altura, 64 quilos, manequim 42. A vitória no concurso de Miss Brasil 1980 tornou a linda carioca Eveline Schroeter, então com 18 anos, famosa nacionalmente. Vieram as capas de revistas, os programas de TV e o concurso Miss Universo. Foram três semanas na Coréia do Sul em busca do sonho de ser eleita a mulher mais bela do planeta. “Era uma rotina intensa. Tínhamos ensaios durante o dia e à noite precisávamos cumprir os compromissos com os patrocinadores. Sem falar da disputa entre as candidatas. Todas queriam ganhar.”

               Apesar do esforço, Eveline não ficou sequer entre as finalistas. Pouco tempo depois, o que era apenas uma ajuda na briga constante contra a balança tornou-se um vício com consequências que nem ela poderia imaginar. A miss ficou dependente de moderadores de apetite. “Comecei a tomar aconselhada por uma instrutora da academia, logo depois do Miss Brasil. Três anos depois, estava completamente dependente.”

               De apenas um comprido por dia, Eveline foi aumentando gradativamente as doses. No auge da dependência, tomava sete comprimidos diários. “Ela desmaiava, sentia-se deprimida. Quando estava sob o efeito da abstinência dos remédios, parecia outra pessoa”, lembra a mãe de Eveline, Maria Helena Maciel. Filha de músicos e considerada uma das misses mais bonitas já eleitas no Brasil, Eveline acabou percorrendo o caminho de volta ao anonimato.

               Hoje, ela se recupera em Joinville – frequenta um Centro de Apoio Psicossocial (Caps), no bairro América, onde participa de atividades com outros pacientes. A ex-miss também enfrenta transtornos alimentares e psicológicos, trazidos pelo uso exagerado de remédios. Eveline chegou a passar três semanas internada em um hospital. A suspeita dos médicos é de que o excesso de moderadores de apetite desencadeou os transtornos, com a abertura de uma pré-disposição genética.

               O tratamento avançou, mas as crises ainda a acompanham. “Sempre que o organismo se acostuma a um medicamento, ela volta a ter crises. O remédio passa a não fazer mais efeito. A diferença é que agora aprendemos a controlar”, conta a mãe de Eveline. As crises que parecem não ter fim são a consequência mais clara das décadas de consumo de remédios para emagrecer, mas Eveline guardou as lições mais importantes. Para as mulheres que estão tomando os remédios para emagrecer, ou pensam em tomar, ela diria não valer a pena. “No meu caso, o preço foi muito alto”.
EPÍLOGO
Eveline Schroeter, Miss Brasil 1980, e Ana Lúcia Caldas de Souza, Miss Pernambuco 1980.(Foto:Arquivo Pessoal de Eduardo Japiassú-Cortezia de Toni Rodrigues. Fonte: www.grau10.net/eveline.html)
               Tenho em um dos meus álbuns de recortes o comentário sobre o Miss Brasil 1980, escrito pelo jornalista João Alberto, na coluna social do Diario de Pernambuco, de 17/06/1980. Ana Lúcia Caldas de Souza, Miss Pernambuco, ficou entre as semifinalistas e João Alberto discordou da ausência dela entre as três finalistas, mas adorou a vitória de Eveline Schroeter.  Disse ele:
“Sei que o julgamento é algo de muito pessoal, não poderia jamais colocar em dúvida a definição, mas tenho a impressão que houve uma grande injustiça com Miss Pernambuco. Acho que o segundo lugar deveria ter sido de Pernambuco. Não discuto a vitória de Eveline Schroeter, do Rio de Janeiro. Confesso a vocês que poucas vezes na minha vida vi alguém tão bonita. A nova Miss Brasil é negócio de cinema.”
            Negócio de cinema. Essa definição de João Alberto sobre a beleza de Eveline Schroeter é a mais perfeita que guardo da Miss Brasil 1980. Negócio de cinema no sentido de algo extraordinário, perfeito, incomum, esplêndido, fantástico... Sonho um dia ver Eveline Schroeter totalmente curada e sua história transformada em filme. O meu sonho também é negócio de cinema.   
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13 comentários:

DASLAN MELO LIMA disse...

Comentário enviado por Muciolo Ferreira, jornalista, via e-mail.
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Daslan,

a homenagem da Sessão Nostalgia desta senama a Eveline é muito justa. Realmente, ela foi um das melhores misses do Brasil da era da TV Tupi. Além disso tem uma alma dotada de uma generosidade inquestionável, diria de uma criança.

Tive o prazer de desfrutar de sua companhia durante um final de semana, em 1982, hóspede do casal Juci e Airton Gomes de Alencar, ele o então prefeito de Juazeiro do Norte, cidade que sediava o Miss Ceará daquele ano, vencido por uma jovem de São Paulo, mas que representou as Lojas Pernambucanas de Fortaleza, Tânia Mara Picolli.

E como Eveline era uma personalidade, ela ficou hospedada também na mansão do prefeito-médico, e eu gozei desse privilégio por ser muito ligado a família da primeira-dama de Juazeiro do Norte, de origem pernambucana filha do industrial Diógenes de Andrade, representante da Pond's.

Foram três dias de muitas traquinagens, com visitas ao mosteiro onde está erguida a estátua do Padre Cícero Romão Batista, banhos de psicina e faz-de-conta de concurso de miss Brasil, com direito a coroação e tudo(coroa e faixa que ela recebeu da antecessora Marta Jussara).

A outra ocasião em que estivemos juntos fou numa das festas promovidas pela colunista social do jornal Diário da Noite, do Recife, Fátima Bahia, em 1981, do qual eu era seu secretário de redação.

Vou torcer para que a Eveline tome conhecimento dessa sua homenagem e leia meu comentário, a fim de que possamos retomar os nossos laços de amizade.

Uma boa semana a todos os leitores, com um carinhso e fraternal abraço,

muciolo ferreira-Recife

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Anônimo disse...

Belíssima crônica sobre uma belíssima mulher.

Eu sabia que ela tinha nascido no Rio de Janeiro, embora a gente encontre na Internet informações equivocadas de que a Miss Brasil 1980 é gaúcha.

Passarela Cultural presta um grande serviço ao divulgar o drama de Eveline Schroeter. Manter a forma é importante, mas tudo deve ser feito com cautela e orientação médica.

C.Rocha de Floripa

Anônimo disse...

Daslan, muito bom vc ter divulgado na sessão nostalgia dessa semana sobre a Eveline Schroeter.
Vou aproveitar p dizer algumas coisas: O nome dela não é Eveline Didier Schroeter não, e sim Eveline Schroeter sem o ‘didier’. Assim ela foi registrada quando nasceu e comportam os seus documentos. Outra coisa, vi na Internet a página dessa foto no site grau10.net, mas essas fotos não foram tiradas em Pernambuco não, e sim na Ilha da Areia Vermelha na Paraíba. Nessa ocasião, a Eveline e sua mãe Maria Helena Didier, e a miss Pernambuco 1980 ficaram hospedados na casa do hoje artista Eduardo Japiassu q é famoso no nordeste e nessa época ele era adolescente. E sobre essa reportagem do jornal ‘A Notícia’ o título foi inadequado, pois ela não queria buscar mais beleza não, a única coisa q ela queria era emagrecer pois ela sofria pressão das pessoas por ser uma ex-miss Brasil, q diziam q ela tinha q estar sempre linda e q naum podia engordar. 1 absurdo, a beleza tem q vir d dentro, e ela já tinha entregado os títulos de miss. E ela realmente é nascida na capital do Rio de Janeiro em 21/02/1962. E agradeço tbm por vc ter colocado trechos d minha matéria.

Tenha 1 Excelente Semana!!!

Raphael Guedes Marinho.

DASLAN MELO LIMA disse...

Recado para o Raphael Guedes Marinho.
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Muito grato por sua atenção e pela correção do nome de Eveline. Retirei o "Didier" do seu nome, conforme constava no primeiro parágrafo da crônica.

Um abraço e que DEUS consiga reverter a situação da nossa linda Miss Brasil 1980.

Daslan
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Edson - M. Gerais disse...

Eu assisti o Miss Brasil 80. Lembro-me da simplicidade e da lágrima furtiva, que ela derramou ao receber a coroa das mãos de Martha Jussara. Ela era uma miss natural, sem trejeitos e sem poses programadas. Penso que sua mais forte concorrente foi a miss Rio Grande do Sul, Adriana Sceliwski, que era também belissima e ficou em quarto lugar. Tenho em casa uma revista de moda, dos anos 90, que Adriana é a modelo da capa. Da Eveline, vejo você falar agora. Senti falta dela na comemoração dos 50 anos do Miss Brasil, em 2004, quando foram homenageadas as ex-misses e ela não compareceu. Ela vai vencer os problemas, por tudo isso é passageiro!

Anônimo disse...

Também adorei saber mais sobre essa mulher incrível, apesar de seus problemas pessoais que acabaram a atrapalhando sua vida , eu tenho muito orgulho de me chamar Eveline , e queria muito conhece-la , mais infelizmente o contato com ela não é fácil rs ... By: Eveline ;)

Anônimo disse...

Oi Daslan,

Acompanho sempre a sessão nostalgia e tenho um grande desejo de obter a filmagem ou fotos do miss Pernambuco 1990. Ficarei muito grata pela imensa ajuda. Obrigada Email para contato:musa_chocolate@hotmail.com

ANA... disse...

Olá, Daslan
Fiquei muito triste em saber da Eveline, fomos muito amigas, andavamos juntas, viagens, festas e eventos.Ela, sempre que veio a Pernambuco, ficou em minha casa. Apesar de ter familiares aqui em Pernambuco.Depois que passou o concurso, ainda mantivemos contato, depois cada uma seguiu sua vida e perdemos o contato.É muito triste saber, que uma mulher linda, elegante e alegre, terminasse viciada em remédios.Mas, isso é comum nos concursos de Miss, a cobrança de sempre está bela, faz muitas adoecerem espiritualmente.Têm que ter muita Força, humildade, fé e amor no coração, para não se deixar se iludir e entender que a Beleza é algo passageiro e a verdadeira beleza é a da alma. Queria muito saber mais sobre ela, quem sabe poder ir visitá-la, Gosto muito dela e queria poder ajudar de alguma forma.Fui Miss Pernambuco 1980,Ana Lúcia Caldas e fiquei emocionada com a sua matéria.Vou deixar meu e-mail e espero uma resposta sua.
anacaldas25@hotmail.com
Um grande beijo e Parabéns pela matéria.
Ana Lúcia Caldas

Anônimo disse...

Daslan, seu blog é 1 bom site p quem gosta d ver misses d todos os tempos, gostaria d compartilhar com vc 1 verbete q a historiadora macaense Larissa Frossard fez sobre Eveline p o livro “Macaé: Nossas Mulheres, Nossas Histórias”, lançado dia 3 de maio d 2006, pela Prefeitura d Macaé, numa quarta feira às 19h no ‘Solar dos Melos’ d Macaé. O Livro conta a história de mulheres q atraves d suas trajetorias, colaboram na construção d macaé d hoje. E Eveline é 1 delas. Digitei abaixo do jeito q ta n livro p compartilhar aqui,ta tudo entre aspas, isso na página 107, e o verbete da Eveline é d numero 66.

PÁGINA 107:

“66 - Eveline Schroeter

Eveline Schroeter tinha apenas dezoito anos quando foi eleita Miss Brasil, em 1980 no concurso promovido pela Rede Tupi de Televisão. Com 1,80 m de altura, manequim 42 e belíssimos olhos verdes, conquistou o título máximo de beleza nacional, elevando o nome de Macaé, cidade que a adotou como filha. Representando o Ipiranga Futebol Clube, conquistou o título de Miss Estado do Rio, realizado no Hotel Nacional no Rio de Janeiro. De volta à Macaé, foi recebida por grandiosa caravana, desfilando em carro aberto pelas ruas da cidade. Participou de programas de televisão, como Conversa de Botequim, de Flávio Cavalcanti e deu diversas entrevistas. No Ginásio Emílio Garrastazu Médici em Brasília, impondo confiança através da postura e beleza, na luta pelo título, venceu e foi coroada por Marta Jussara, Miss Brasil 1979. Pela primeira e única vez Macaé teve uma Miss Brasil. Os concursos de Misses, desde o século XX, são parte e expressão da história brasileira. Uma festa sempre apresentada com muito glamour. Na História de Macaé, várias foram as Misses que representaram a cidade nos Concursos Estaduais. Uma delas ficou marcada no imaginário coletivo macaense e até hoje é lembrada pelo concurso, Nilcéa Vieira Carvalhaes, Miss Macaé 1975. Os macaenses, na época do concurso de Miss Estado do Rio, receberam-na com grande festa, e a cidade parou para ovacioná-la. Mesmo não vencendo o concurso, pois ficou em terceiro lugar, os macaenses consideram-na vencedora e, até hoje, quando alguém se refere a Nilcéa, o título de Miss é referência. (Larissa Frossard)

Fontes:

Jornal O Debate. Edições de 17/05/1980, 21/05/1980, 12/06/1980, 14/06/1980, 18/06/1980.
Entrevista exploratória com Fernando Cláudio Frossard Rangel. Março de 2006.”



OBS: Espero Daslan, q vc tenha gostado desse verbete feito pela Larissa, sobre Eveline.


ASS: Raphael Guedes Marinho.

jo salgados disse...

boa noite meu nome e thamiris sou estagiaria de enfermagem e estou fazendo meu estudo de caso sobre eveline essa mulher belissima hoje ela se encontra no caps aqui de joinville tive e tenho a oportunidade de cuidar dessa que ja foi uma das mulheres mais bonitas dos anos 80.
Tive a oportunidade de ficar 2 semanas com ela e foi uma das experiencia mais empolgantes que ja vivi.

Antônio Salles disse...

Lembro-me bem de ter visto pela TV Tupi esse concurso Miss Brasil 1980. Me foi marcante, pois vi, pouco antes, um filme na Globo intitulado O Inimigo X (Comrade X [1940]), com Clark Gable. Morava em Fortaleza, Ceará. Fiquei deslumbrado ao ver Eveline pela primeira vez (sou três semanas mais jovem que ela), desfilando graciosamente na passarela e fiquei feliz com sua merecida coroação. Numa época em que nomes como Xuxa e Luíza Brunet despontavam, em princípios e meados da década de 1980, o nome de Eveline Schroeter foi ficando fora de evidência. Em 1990-91, uma revista de fofocas havia noticiado que Eveline estava obesa, com um filho pequeno (isto foi desmentido numa page do Facebook) e abandonada pelo namorado. Consegui contatá-la, em 2007-08 na rede social MySpace. Tudo o que posso dizer é que ela foi muito reservada. Fiquei entristecido ao saber, há algum tempo, que ela tem crises e frequenta CAPS (eu também!). Uma pena que o destino tenha lhe reservado uma situação tão dificil! Principalmente para alguém cuja índole, segundo dizem os que a conhecem, é tão agradável.

Line disse...

Ela disse que as mulheres não eram discriminadas em 1989, foi bom ela não ter se classificado no miss universo. Felizmente ser branca, loira e de olhos claros não era critério suficiente.

Unknown disse...

Queria mais notícias e contato... Nasci em 1980 e me chamo Eveline por causa dela.