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sábado, 18 de março de 2017

DE TIMBAÚBA PARA O MUNDO - Carnaval de Timbaúba, 102 anos de resgate jornalístico

>>>>> O livro oferece uma breve história do carnaval da cidade, conhecida por se destacar com seus grandes blocos e agremiações



No dia 09 do mês passado, o auditório da sede da Sociedade Cultural e Musical 1º de novembro (Banda 1º de Novembro, a popular “Pé de Cará”), foi palco do lançamento do livro “Carnaval de Timbaúba – 102 anos de resgate jornalístico”, escrito por Jefferson Leal e sua mãe Socorro Cavalcanti, fruto de uma pesquisa que durou seis anos.  A obra foi produzida no parque gráfico da CEPE, Companhia Editora de Pernambuco.

Reginaldo Pessoa canta um frevo no palco da 1º de Novembro. Sentado, Jefferson Leal.
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Socorro Cavalcanti.
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     Jefferson Leal, timbaubense, é professor, cirurgião-dentista, Mestre em Perícias Forenses, Especialista em cirurgia buco-maxilo-facial, prestes a concluir o Doutorado. Também é presidente da Funjader, Fundação Jader de Andrade, e do Museu de Timbaúba. Socorro Cavalcanti, nascida em Macaparana, tendo residido em Timbaúba, é professora, advogada e Defensora Pública aposentada do Estado de Pernambuco.  

Os autores concedendo autógrafos.
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       Esse trabalho nos leva à primeira década do século passado trazendo-nos até nossos dias, mostrando como eram e como se portavam as pessoas da cidade de Timbaúba, com referência ao período momesco. São fragmentos carnavalescos adquiridos através de pesquisa realizada nos jornais A Serra, Timbaúba-Chic, Timbaúba Jornal e Jornal Jazz-Band. O período correspondente aos anos 70, 80 e 90 não foi registrado com a mesma qualidade como o que A Serra conseguiu durante seu apogeu, ressaltam os autores na apresentação do livro. E prosseguem:  Mesmo   assim, obtivemos dos anos 80 material relevante no jornal O Grilo, de um grupo de amigos respaldado pelo professor Lusivan Suna, com registros do carnaval bastante diferenciados. Fomos atrás de material de outras fontes, como exemplo no jornal da cidade de Goiana, A Província, de folhetos publicados perla Prefeitura Municipal e até de relatos pessoais para completar nosso resgate. Em 2003, Vital Bertino fundou o Jornal de Timbaúba, cobrindo este período recente, mas escasso de registros escritos, jornal que deixou de ser impresso após seu falecimento em 2012. Neste mesmo período outro entusiasta pela mídia, o Daniel Oliveira, criou o Correio de Mata Norte em 2007, que passou a ser publicado com o nome de Correio de Notícias em abril de 2009, por ter ocorrido a fusão da empresa responsável com outro grupo empresarial. Este mesmo grupo também é responsável pela revista Timbaúba em Foco, que serviu para nossa pesquisa, salientando que ambos veículos editoriais encontram-se em atividade.

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       Alga Marina, viúva do poeta João Feliciano, viajou no túnel do tempo ao revelar no prefácio que a corrente de lembranças a fez retornar ao tempo em que Luiz Marinho, pai do saudoso teatrólogo Luiz Marinho Falcão Filho, devidamente paramentado como rei Momo, abria os festejos no sábado de Zé Pereira.  “Os moradores saiam às calçadas para assistir a passagem, entre outros dos Bois de Carnaval, Caboclinhos, Caboclos de Lança, La Ursa e de blocos como Aconteceu no Oriente, sob o comando de João Castelar, Os Toureiros, As Ciganas Revoltosas, Arco-íris e As Virgens. ”
        Ilustrado com dezenas de fotos, algumas verdadeiras relíquias, o livro é, sem dúvida alguma, um rico documento da história timbaubense. Para quem não compareceu à noite de autógrafos e deseja adquirir um exemplar (quarenta reais), basta enviar um e-mail para    jeffleal@uol.com.br  .   

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