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sábado, 14 de julho de 2018

Até o coração lhe bater vivo

         

         A imagem do garotinho David Vida, filho do zagueiro croata Domagoj Vida, correndo descalço pelo gramado do Estádio Luzknik, é a imagem mais bela que guardarei desta Copa do Mundo. 




         Após o Brasil não ter avançado para as semifinais, passei a torcer pela seleção da Croácia, classificada para o jogo final contra a França. Continuarei torcendo e em sintonia com a poesia de "Oh, Bela Pátria Nossa", o Hino da Croácia, letra de Antun Mihanović e melodia de Josip Runjanin.

Querida, nos és gloriosa
Querida, nos és única 
Querida, nos és onde plana
Querida, nos és onde montanha! 

Corra Drava, corra Sava 
O Danúbio também te dá força 
Oh, azul do mar, ao mundo diga 
Que o croata seu povo ama.

Até o sol lhe aquecer os campos
Até o o vento tremular seus carvalhos
Até o túmulo lhe acolherem os mortos
Até o coração lhe bater vivo.


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Daslan Melo Lima
Timbaúba, PE, 12/07/2018
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Meninos da Caverna tailandesa, 
de mãos coladas e próximas ao coração



           O mundo se comoveu diante do drama dos meninos tailandeses, de idade entre onze e dezesseis anos, que passaram dezoito dias presos numa caverna, sem acesso à água potável, comida e luz solar.  “Não temos certeza se isso é um milagre, ciência ou qualquer outra coisa.” Com essa declaração, a marinha da Tailândia confirmou que todos os doze garotos do time de futebol Javalis Selvagens, assim como o técnico Ekapol Chanthawong, vinte e cinco anos, haviam sido resgatados da caverna em Chiang Rai na manhã da terça-feira, dia 10.
             Os garotos e o técnico procuraram abrigo na caverna de Tham Luang, no norte do país, no dia 23 de junho, após serem surpreendidos por uma forte chuva durante um passeio de bicicleta. O nível de água subiu muito rápido e todos ficaram presos na caverna inundada. Eles sobreviveram a nove dias sem qualquer alimento até serem encontrados por dois mergulhadores ingleses, quando começaram as providências do resgate.


          Apesar das condições debilitantes em que se encontravam, os jovens chamaram atenção pela tranquilidade. Na cena compartilhada no Facebook da marinha tailandesa, os garotos repetiam o mesmo gesto: as mãos coladas e trazidas próximas ao coração e à testa, em sinal de agradecimento. O gesto faz parte da cultura da Tailândia e é praticamente uma reação automática, seja como sinônimo de “obrigado” ou de “desculpa”. O ato de juntar as mãos é também um dos símbolos do Budismo, a principal religião do país.
       Foi em um mosteiro de Mae Sai que o treinador do grupo, Ekapol Chanthawong, estudou a técnica por dez anos, antes de assumir o papel na equipe de futebol. Durante o isolamento, ele ensinou aos meninos a meditarem para se manter calmos e preservar a sua energia.
           Logo mais, o drama destes meninos vai gerar livros, séries de televisão e filmes. E para sempre eles haverão de recordar o que sofreram de forma muito tranquila, com mãos coladas e trazidas próximas ao coração e à testa.
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Daslan Melo Lima
Timbaúba, PE, 14/07/2018
                  
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