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domingo, 25 de agosto de 2019

SESSÃO NOSTALGIA - Uma data para celebrar a paixão pelas Misses, 25 de agosto, Dia do Missólogo Brasileiro

Daslan Melo Lima

"Há dias consagrados para tudo, ou quase tudo, no Brasil e no mundo: Dia do Amigo, Dia do Soldado, Dia do Gari, Dia do Professor, Dia da Mentira, etc. Eu nunca ouvi falar no Dia do Missólogo. E tenho certeza absoluta que você também nunca ouviu, pois não existe. Pelo menos não existia até esta edição de PASSARELA CULTURAL. A partir de agora, ouso criar um dia para celebrar nossa paixão pelas Misses, paixão que também é sua, prezado leitor, prezada leitora, da SESSÃO NOSTALGIA: 25 de Agosto."

      Assim foi o prólogo desta secção há um ano, precisamente no dia 18 de agosto de 2018. Está tudo nos arquivos do blog: "Por que o 25 de agosto como Dia do Missólogo? Quem é Brício de Abreu, o patrono da data?  Você sabe o que é um missólogo?" As respostas estão aqui

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Dia do Missólogo Brasileiro
O patrono e o padrinho 

Eu, apenas eu, não poderia dar tanta visibilidade à efeméride se não fosse a manifestação positiva de dezenas de missólogos. Não citarei nomes aqui, a fim de não cometer a deselegância de omitir alguém. Se eu tive a ideia de criar a data, Brício de Abreu (1903-1979), jornalista gaúcho, é o patrono e Roberto Macêdo, jornalista baiano, é o padrinho do Dia do Missólogo. 
"Daslan, adorei a criação do Dia do Missólogo. Tem o meu apoio. Parabéns pela matéria e obrigado por reproduzir o material de Andreia Reis. Abraço, Roberto Macêdo." Foi o comentário do Roberto Macêdo, no dia 20 de agosto do ano passado.  

Brício de Abreu entre quatro misses que disputaram o Miss Universo 1932: Gween Stallard, Miss Inglaterra; Olga Djouritch, Miss Iugoslávia; Marie Émilienne Caisson, Miss França;  e Ingrid Richard, Miss Alemanha. ***** (Foto: revista O Cruzeiro)
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Roberto Macêdo entre vinte e uma mulheres que marcaram época em diversas fases da história do Miss Brasil. ***** Imagem: Miss News. Foto feita em maio de 2015, nos bastidores do Programa do Jô, São Paulo, SP. 
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Dia do Missólogo Brasileiro
A maior emoção de cada um

Faz dias que Roberto Macêdo pediu a mim e a diversos missólogos um depoimento sobre qual foi o momento mais emocionante nesses anos todos acompanhando os concursos de miss. Minha resposta e as demais deram origem a uma matéria fascinante para o Miss News, um verdadeiro documento sobre o tema. Vide: 


O mundo-miss já me proporcionou inúmeras emoções, mas uma delas se sobrepõe a todas. O ano era 1968. A baiana Martha Vasconcellos, Miss Brasil e Miss Universo, veio ao Recife para um desfile no Clube Português. 
Eu morava na capital pernambucana. Saí de casa após o almoço e fui para a praça Maciel Pinheiro, centro da cidade, onde me posicionei nas imediações do Hotel São Domingos. 
Centenas de pessoas tomavam conta do lugar. De repente, o som das sirenes dos veículos da polícia militar. Martha Vasconcellos chegava com imensos óculos escuros. A multidão gritava: “Tira! Tira! Tira! ” Com muito esforço, consegui me aproximar da porta principal, ao tempo de ver Martha abrir um sorriso encantador e tirar os óculos. Depois, da sacada do seu apartamento, no segundo andar, ela jogou beijos e acenos para o povo. 
Quando vou ao Recife, sempre passo pela praça Maciel Pinheiro. O adolescente introvertido e sonhador que um dia eu fui adora relembrar aquele mágico 1968.
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Dia do Missólogo Brasileiro 
Os missólogos na vida das misses

Para este 25 de agosto, Roberto Macêdo também solicitou a muitas amigas misses que escrevessem algo relacionado com a data, sobre o que os missólogos representam para elas, sobre um missólogo amigo... Recomendou que o homenageado não poderia ser ele, o que nem todas seguiram. As  mensagens das nossas inesquecíveis misses poderão ser conferidas neste link:

   Foram depoimentos marcantes, mas destaco um deles pelas circunstancias especiais envolvidas, o de Roberta Moreira, Miss Paraíba 1986.

Eu, Roberta Moreira (Miss Paraíba 1986), Patrícia Moreira (Miss Paraíba 1985) e Roberto Macêdo. João Pessoa, PB, 06 de dezembro de 2016. ***** Saiba mais sobre esse encontro em 

        Meu nome é Roberta Moreira, fui Miss Paraíba em 1986, sendo a Miss Brasil daquele ano Deise Nunes, a primeira miss negra vencedora de um título nacional, fato esse que influenciou positivamente uma geração que lutava pelos direitos humanos de igualdade social.
      Entendo que a Missologia é uma ciência aplicada aos certames de beleza estadual, nacional e mundial de grande importância para a cultura de um país. A pesquisa, o resgate, a história da exposição do belo, do talento, da elegância, da tendência da moda, da diversidade, da diferença, da criatividade, da influência de gerações e da reflexão que os concursos trazem para a sociedade do conceito “abstrato” do belo.
        O missólogo entra nesse cenário como propulsor do resgate histórico, através da análise da veracidade e evolução dos acontecimentos, se fazendo presente como formador de opinião e influenciando o desenrolar dos novos concursos.
       Estando inserida no reencontro do meu grupo de “1986” em outubro de 2016 no Club Med, na Ilha de Itaparica, em Salvador-BA, após oito anos de enclausurada e depressiva viuvez, tive a grata oportunidade de rever MissAmigas e de conhecer o missólogo Roberto Macedo com quem desenvolvi fraterna relação de amizade. Conheci posteriormente em João Pessoa ao lado da minha irmã Patrícia (Miss Paraíba 1985), o nosso amigo poeta pernambucano admirável e respeitoso Daslan Melo Lima. 
      Em abril de 2017 tive a grata oportunidade de reencontrar-me com o grupo de Miss do ano de “1987” em São Paulo, no lançamento do livro “Eternamente Miss” da Miss Brasil Jacqueline Meireles, onde interagi com muitos missólogos interessados e eufóricos em nos conhecer pessoalmente. Naquela convivência agradável e harmônica com as amigas Misses consolidei a minha cura da depressão outrora vivida.
    Encontros e reencontros de Misses e Missólogos são enriquecedores, renovadores, animadores, fraternos, solidários e importantes para o compartilhamento de experiências vividas no decorrer dos anos. A gratidão nesse meu caso será sempre a memória mais terna do meu coração. Por isso a minha gratidão e desejo de vida longa aos “Missólogos”
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       Criar uma data comemorativa é uma coisa, mas torná-la oficial é  outra,   pois carece de um projeto de lei a ser apresentado por um Vereador, Deputado Estadual ou Deputado  Federal para  aprovação pelo  Poder Legislativo e   depois sancionado pelo Poder Executivo. Um Deputado Federal fez contato comigo no ano passado   e se  mostrou  interessado em colaborar com a criação  oficial do  Dia  do  Missólogo Brasileiro, mas nada ainda foi concretizado.  
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       Detalhe: foi num programa da TV Itapoan, em Salvador, Bahia, no mês de janeiro de 1987, que a palavra "missólogo" foi utilizada pela primeira vez. Vide https://www.youtube.com/watch?v=a7vp1f29D5Q .
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    Tenho  recebido algumas sugestões visando a celebração do Dia do Missólogo de 2020. Alguém sugeriu um Encontro Nacional. Imagino até a outorga de uma comenda que teria o nome de Brício de Abreu. Sugestões e críticas construtivas são bem-vindas. Poderemos aprofundar as ideias através do meu e-mail daslan@terra.com.br e do telefone/whatsapp (81) 9.9612-0904.

    Vou encerra a última SESSÃO NOSTALGIA de agosto de 2019 com uma citação de Ralph Waldo Emerson (1803-1882), escritor, poeta, filósofo e ensaísta norte-americano: 

 "Podemos viajar por todo o mundo em busca do que é belo, mas se já não o trouxermos conosco, nunca o encontraremos."

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2 comentários:

Anônimo disse...

Foi o melhor presente que os missólogos poderiam receber: uma data dedicada a nós. Parabenizo Daslan e Roberto Macêdo pela iniciativa de dá visibilidade ao 25 de Agosto com a certeza de que não precisamos desses políticos para oficializar e celebrar a data. Porque somos fortes e estamos unidos num mesmo propósito. E político brasileiro não merece nossa confiança, independente do partido a que pertença.

Viva as misses e a ciência da missologia que só existe e resiste graças a abnegação dos missólogos, do qual me orgulho de fazer parte.

Muciolo Ferreira - Recife

Anônimo disse...

Li todos os depoimentos das misses e dos missólogos. Alguns prolixos e outro objetivos, mas adorei!!!!

Senti falta de uma declaração da minha prima Vera, a eterna diva.

Cristiano Carvalho Fischer //// Joinville, SC