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segunda-feira, 21 de maio de 2012

A POESIA DA LADEIRA DO BARRO


(Timbaúba-PE) - Na tranquila tarde de um sábado, no bairro que tem o nome de Barro, a ladeira sente saudade dos  meninos do século passado que escorregavam por ela em carrinhos de rolimãs. Embora a tarde do sábado esteja tranquila, as crianças de 2012 não pensam em brincar na ladeira, preferem os jogos de vídeos-games. Acho que algum menino de ontem quando passa, reduz o passo, fecha os olhos  e em silêncio chora.
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7 comentários:

Josafá de Freitas disse...

NESSA LADEIRA FUI MENINO,
ONDE MANHÃS LUMINOSAS COLHI
E VELHOS FANTASMAS ESPANTEI,
COMO UM "SINHOZINHO" DE UM DESTINO,
QUE NUNCA JAMAIS VIVEREI (...)

(Trecho de Na Ladeira do Barro
poema de Josafá de Freitas
escrito ainda em Timbaúba, em 1969)

Marcos disse...

Ladeira do Barro. Era assim que era conhecida a ladeira da rua Floriano Peixoto. Quando eu era menino, morava naquela rua, na casa nº 126, e antes da ladeira receber as pedras de paralelepídedo, o desafio da moçada era descer a ladeira de bicicleta sem tocar no freio. Vários foram os meninos todos ralados pela queda que socorríamos, jogando água em cima dos arranhões, e dando uma cerveja preta para "espalhar" o sangue. Velos e bons tempos...

Unknown disse...

Fui criança de um tempo que ir e vim para a escola era um passeio admirando e pulando os ladrilhos das calçadas, nesta ladeira.cresci,aprendi andar de bicicleta, de moto,de carro e aladeira também mudou ,ja foi de barro de calçamento e agora asfaltada mas ainda guarda muitas lembranças...

Anônimo disse...

Daslan, a ladeira do barro é muito famosa, marcante na minha infância.
D.Lourdinha Dias, minha professora do Colégio Santa Maria,
morava no "pé da ladeira", tinha aulas particulares na casa dela.
E OLGA que ensinava ao meu irmão acordeon, moradora
muito antiga nesse local.

Quando criança andava muito de bicicleta aos domingos,
saindo da Rua Dr. Alcebíades, passava por Araruna e descia
a ladeira do Barro. Uma turma grande de crianças. Papai e Mamãe
acompanhavam de carro (atrás das bicicletas) todo roteiro.

Antigamente, o percurso não havia movimento de carro e a estrada de barro era deserta ,mas sem violência. Havia paradas para lanche e tomar água.
Era um passeio de domingo maravilhoso. Crianças felizes! INFÂNCIA FELIZ!
Valeu Poeta pela recordação.

DEUS ILUMINE SEMPRE.
Ana Gloria.

Aninha Pedroza disse...

Meu pai me falou um dia dos carrinhos de rolimã na ladeira do Barro. Ele que morou na ladeira, brincou muito aí.
Morei em Santa Ana e a ladeira era meu caminha pra casa...

Hoje, que moro em Recife, longe dos meus pais, fico feliz quando passo pela ladeira, por que sei que tô indo pra minha casa de verdade, a casa dos meus pais.

José de Almeida Mélo disse...

Alcancei essa ladeira quando ainda era constituída pelo barro vermelho que justifica o nome do bairro. O asfalto moderniza e melhora tudo, mas também traz em seu pacote o ônus da saudade.

José de Almeida Mélo disse...

Alcancei essa ladeira ainda no tempo em que era constituída pelo barro vermelho que deu nome ao bairro. O asfalto trouxe a modernidade e muitas coisas boas, mas trouxe também no seu pacote o ônus da saudade de singelos tempos.