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domingo, 5 de maio de 2019

DE TIMBAÚBA PARA O MUNDO - Nova Cintra e Mocós, o embrião e o berço de Timbaúba



>>>>>  Timbaúba começou em Mocós ou em Nova Cintra? Talvez melhor dizer que houve um embrião e um berço.


NOVA CINTRA, O EMBRIÃO


Por volta de 1750, começaram a fixar-se nestas terras do atual engenho Nova Cintra, os primeiros colonizadores. Desse núcleo inicial não se tem referências dos pioneiros, tão pouco o itinerário utilizado para atingir a região, podem ter vindo de Tejucupapo/Olinda, como do então núcleo habitacional de Igarassu. Das terras do engenho, o povoado expandiu-se na direção das terras da atual Vila de Cruangi, mas com a criação do município de Timbaúba (1879), passando, portanto, o povoado e a região a constituir-se apenas no segundo distrito. Já, no início do século 20, seus habitantes vendo que as perspectivas de desenvolvimento doravante estavam definitivamente sepultadas, procuraram a sede do município ou outras plagas.  

Os efeitos do êxodo não tardaram a aparecer, as casas que estavam nas terras do engenho, ao ficarem desabitadas, foram aos poucos demolidas, resultando consequentemente na redução gradativa da vila até as dimensões atuais, como demonstram os dados do primeiro censo realizado no Brasil (1890) e o ultimo (1991). Em 1890, Cruangi possuía 18.736 habitantes e atualmente apenas a metade: 9.230.

MOCÓS, O BERÇO



Não havendo mais dúvidas de que o primeiro núcleo habitacional do município foi Nova Cintra/Cruangi e, sabendo-se que o homem por necessidade básica habita próximo a mananciais, à margem direita do rio Capibaribe-Mirim, surge Mocós. Historicamente não se sabe a origem dos primeirós habitantes, nas tudo leva a crer que vieram de Cruangi, pois Mocós é posterior à vila de Cruangi, já que a primeira referência que se tem notícia data de 1821, na revolução Goianense. 

Uma das versões aceitas para o topônimo do arruado é de que: circundando este núcleo populacional havia capinzais de porte elevado onde se multiplicavam em grande quantidade ratos do mato ou coelhos do mato, conhecidos popularmente por mocó ou mocós. Tinha a população, como meio de subsistência, os citados mamíferos, pois ateavam fogo no capinzal e assim os caçavam em grande quantidade. A outra versão é a de existir inúmeros grupos em várias regiões do Brasil também denominados de mocos, não constitui-se portanto privilégio do arruado. Designam todos aqueles que roubam as lavouras, tal qual os coelhos do mato, ratos do mato e demais animais silvestres.

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Fonte: Timbaúba Ontem e Hoje – Volume I, Lusivan Suna, Edição do Autor-1992.
          
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