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sábado, 26 de julho de 2014

DE TIMBAÚBA PARA O MUNDO - Lulinha, o legado de um anjo timbaubense - De vento em Popa

LULINHA, 
O LEGADO DE UM ANJO TIMBAUBENSE

     
      No dia 09 de maio de 1944, para alegria de João Cabral da Silva e Adília Rodrigues Cabral, nascia Luiz Carlos Rodrigues Cabral. O casal, que já tinha duas filhas, Maria Dulce e Ana Águida (só depois ganharia outra, a Rosa Célia) ficou muito alegre, pois se tratava de um menino, uma almejada criatura do sexo masculino, que recebeu o apelido carinhoso de Lulinha. Logo a alegria deu lugar a momentos de preocupação, pois o garoto era portador da Síndrome de Down, um assunto que na época era envolvido em preconceito e desinformação.

    Lulinha foi cuidado como uma joia preciosa. Cresceu dotado de uma alegria contagiante, otimista, disciplinado. Algumas vezes tinha certa dificuldade de se expressar, mas todos entendiam o que ele queria dizer. 



  “Possuidor de uma força divina, ele era meu porto seguro. Quantas vezes eu chegava ao seu lado, angustiada, e só de ficar pertinho dele e de abraçá-lo, uma energia renovadora tomava conta de mim. Ninguém pode imaginar o amor que um ser como o meu tio é capaz de dar”, declara sua sobrinha Simone Cristina Cabral, 35 anos, profissional da área de recursos humanos. 

     

      “Ele era uma ser muito especial, um anjo, tinha uma forte percepção e quando me via triste costumava dizer chore não que tudo passa. A  um pai e a uma mãe que tem um filho diferente, recomendo que dê ao mesmo muito carinho e atenção. O resultado é surpreendente”, afirma Dulce Cabral, 74 anos, sua irmã, professora aposentada.


       Lulinha faleceu no dia 10 de junho deste ano, vítima de miocardiopatia, aos setenta anos e trinta e um dias de idade, uma vida longa, acima da média da expectativa de vida dos portadores da Síndrome de Down. Lulinha morreu sereno como um anjo, deixando o maior de todos os legados: o amor, o mais nobre dos sentimentos.      

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ENTENDENDO A SÍNDROME DE DOWN - Síndrome de Down ou Trissomia do cromossoma 21 é um distúrbio genético causado pela presença de um cromossomo 21 extra, total ou parcialmente. Recebe o nome em homenagem a John Langdon Down, médico britânico que descreveu a síndrome em 1862.  Pessoas com Síndrome de Down podem ter uma habilidade cognitiva abaixo da média, geralmente variando de retardo mental leve a moderado.  Estima-se que a incidência da Síndrome de Down seja de um em cada 660 nascimentos. Devido aos avanços da medicina,  expectativa de vida das pessoas com síndrome de Down vem aumentando incrivelmente nos últimos anos. Os pais devem estar atentos a tudo o que a criança comece a fazer sozinha, espontaneamente, e devem estimular os seus esforços. Quanto mais a criança aprender a cuidar de si mesma, melhores condições terá para enfrentar o futuro. Pessoas com síndrome de Down têm apresentado avanços impressionantes e rompido muitas barreiras. Em todo o mundo, há pessoas com síndrome de Down estudando, trabalhando, vivendo sozinhas, se casando e chegando à universidade. O termo mongol ou mongolismo, quando usado de forma pejorativa, ofensiva, poderá ser considerado como crime de preconceito. (Fonte: Wikipedia) 
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FÉ X COPA DO MUNDO

Bandeirinhas verdes e amarelas ao sabor do vento. Apenas duas cores 
testemunhando  muita fé,  em Deus e  na garra dos nossos  jogadores. 

Ganhamos e perdemos. Disso é testemunha Nossa Senhora das Dores,
apontando  para um norte diferente, onde reina outra escala de valores. 

Mistérios nos cercam. Perder, dúvidas e dores. Ganhar, luzes e  amores. 

Talvez seja o contrário: Perder, luzes e amores. Ganhar, dúvidas e  dores.

- Daslan Melo Lima

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DE VENTO EM POPA

Thaisa Campos e Nilton Filho, noivos, um romance de vento em popa com alianças de compromisso.
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Marileide Rosendo (Balazinha)  e Homerion Campos, noivos,  um romance de vento em popa, com alianças oficiais, no Clube Verde Campo, decorado com imagens de São João e Santo Antônio. 

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5 comentários:

Anônimo disse...

Desde muito cedo aprendi a admirar Lulinha, quando passava pela sua casa muitas vezes ela estava na janela observando o movimento, EU passava e falava : OI LULA ! E ele alegremente respondia: OI ! ! Minha admiração a seus pais, já falecidos a suas irmãs e sobrinhos que tão bem souberam conviver com ele, FAZENDO DELE UMA PESSOA ESPECIAL E ACIMA DE TUDO FELIZ e sempre presente na vida de todos. Ana Lygia Cajá

Anônimo disse...

Muito obrigada Ana Lygia Cajá pelas palavras...
Tio Lula é um exemplo de superação e de que o AMOR vence todas as barreiras impostas pela sociedade.
Grata Simone Cabral

Anônimo disse...

Na minha família tem um anjo igual ao Lulinha de Timbaúba.
Ele é o nosso maior tesouro, nosso ponto de equilíbrio.

Nicodemos Pereira da Silva/Salvador-Bahia.

Anônimo disse...

Cara Simone, minha mãe conhecia Lula desde criança, sua avó era vizinha do Hotel Estrela, e D. Minininha era muito amiga dela, como também sua família, daí a minha admiração por LULA, uma pessoa que EU, embora tenha sido uma criança um tanto sapeca sempre fiz questão de cumprimenta-lo. Hoje, já adulta, cheguei a conclusão após ler o seu relato e o de Dulce que ELE também era para mim uma pessoa especial embora nunca tenha me tocado que o seu "OI" me deixava feliz, me fazia bem....
SER DIFERENTE É NORMAL ! ! ! Bjs. Ana Lygia

Anônimo disse...

Para mim,é uma benção ter uma eterna criança!Luz é luz!Os coments falam disso...japão