As cenas da tragédia de Brumadinho inundam nossos olhos de lágrimas. Em lugar de fogo, o inferno também pode surpreender através do rompimento de uma barragem.
Gente, bichos e plantas foram vítimas de um mar de lama. Nada mais voltará ao normal, mesmo que a sujeira se dilua em água cristalina.
Lama n'alma. Como dói, Minas Gerais.
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- Daslan Melo Lima
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Um comentário:
"Mariana nunca mais". Foi com esse lema que Fabio Schvartsman assumiu a presidência da Vale em maio de 2017.
A ideia era "aprender a lição" deixada em 2015 pelo rompimento da barragem da Samarco - de propriedade da Vale e da BHP Billiton - que deixou 19 mortos e é tida como o maior desastre ambiental da história do Brasil.
Três anos depois, a Vale se vê diante da possibilidade de, desta vez, protagonizar o maior desastre em termos de vidas humanas dos últimos 30 anos no mundo.
Até agora, segundo dados divulgados no final da quinta-feira, foram encontrados 115 corpos e 248 pessoas estão desaparecidas após o rompimento da barragem do Córrego do Feijão, em Brumadinho (MG).
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Se Mariana era para ter servido de exemplo para evitar tragédias como que vimos na última sexta (25), que ensinamentos deixaram de ser aproveitados pelas mineradoras e as autoridades brasileiras?
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