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sábado, 11 de novembro de 2017

DE TIMBAÚBA PARA O MUNDO - Padre Henrique Vieira da Silva (Vigário Henrique), o terceiro pároco de Timbaúba

>>>>> Sua estada foi de sete anos, marcando época na comunidade timbaubense



         Padre Henrique Vieira da Silva nasceu no dia 26 de outubro de 1888, em Olinda, PE. Faleceu na cidade de Cabo de Santo Agostinho, PE, no dia 16 de março de 1954. Foi o terceiro pároco de Timbaúba, no período de 07 de março de 1918 a 31 de dezembro de 1925. Durante sua permanência em Timbaúba foi professor do extinto Colégio Maciel Pinheiro, capelão do Colégio das Damas Cristãs e comissário de Ensino. Também construiu o monumento do Cristo Redentor no morro da República (Alto do Cruzeiro), para celebrar o cinquentenário da Paróquia de Nossa Senhora das Dores.

       Em entrevista ao Timbaúba Chic, suplemento sociocultural do jornal A Serra, de 15/11/1922, deixou registrado um pouco da sua personalidade.
Sua impressão sobre TimbaúbaEm religião não vejo outra. Em beleza natural e estética, higiene, ordem e progresso, prima inter pares. Em política, a mais racional e moderada que conheço.
Sua opinião sobre o amor – Só há um amor prejudicial ao indivíduo, à família e à sociedade:  é o amor desordenado, amor mundano, amor das paixões que aviltam e degradam a humanidade. Todo outro amor é necessário, obrigatório e indispensável à vida:  o amor de Deus, amor da pátria, amor do próximo, amor da virtude, amor da esposa, dos filhos e amor dos inimigos, que é o heroísmo do amor.
Sua verdadeira vocação, maior felicidade e maior desventuraCada dia me convenço que fiz bem em ser padre. Maior felicidade, ir para o céu. Maior desventura, morrer de repente
Que terra desejaria habitar e em que épocaAqui mesmo, no alto da Aurora, cinquenta anos atrás, para ter construído a Matriz em Mocozinho e mais elevada.
Suas obras passadas e seus trabalhos atuaisFiz muitas corujas e papagaios de papel quando menino. Trabalhos atuais, concluir a reforma da Igreja Matriz.
Que lhe parece a situação do paísDetesto política. Sobre a situação do Brasil, não quero comprometimento. Nem manifestar o meu juízo.
Como desejaria morrerÉ intuitivo, o mesmo é perguntar ao doente se ele quer saúde.
Sua divisaTodo para todos
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Matéria postada na revista TIMBAÚBA EM FOCO, edição 78, outubro/2017. Editora JK Publicidade e Propaganda Ltda
Fonte de pesquisa: Timbaúba Ontem e Hoje -Volume II, Lusivan Suna, Edições A Província-1996
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