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sábado, 9 de junho de 2018

DE TIMBAÚBA PARA O MUNDO - Célia de Hybernon: “começaria tudo outra vez, se preciso fosse”



>>>>> O namorado viúvo tinha dez filhos, mas o amor falou mais alto e hoje ela conta o que a vida lhe ensinou.  

           A vida de Célia daria um musical no estilo de “A Noviça Rebelde”, filme inesquecível dos anos sessenta, com Julie Andrews no papel principal. Na tela, uma noviça deixa de lado a vida religiosa e casa com um milionário viúvo, pai de sete filhos. Com Maria Célia Cavalcanti de Araújo, a história foi parecida. Muito católica, devota de Mãe Rainha, Célia casou aos 21 anos com Severino Hybernon de Mello Cavalcanti, de São Vicente Férrer, trinta e seis anos mais velho do que ela, pai de dez filhos: Joaquim Francisco, Tereza de Jesus, Emília Lenita, Mariza, Romildo, Tamara, Maria Emília, Marcelo, Marília e Clélia. Embora cinco já fossem casados, outros cinco eram solteiros e a enteada Clélia era uma adolescente de dezesseis anos de idade. A convivência foi muito pacífica. “Meus enteados foram meus grandes amigos”, confessa emocionada. Da sua união com Severino Hybernon, falecido em 1980, nasceram Morgana Célia, Trícia Célia, Severino Hybernon e Juscelino Hybernon. Ainda teve Flávio, falecido antes de completar dois anos. Os frutos da sua união de catorze anos já lhe deram dez netos e dois bisnetos.
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Severino Hybernon de Mello Cavalcanti e Maria Célia Cavalcanti de Araújo
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         Nascida em Limoeiro, PE, em 06/06/1945, Célia veio morar em Timbaúba após o casamento. Quarta filha de uma prole de seis, foi criada com muita disciplina. Extrovertida, gostava de voleibol e estudou nos educandários Regina Coeli, Ginásio de Limoeiro e Escola Santa Maria. Formou-se em Licenciatura Plena em Letras pela Universidade de Pernambuco.
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         Pingue-pongue com Célia de Hybernon

Cantor: Roberto Carlos.
Programa de TV: Sílvio Santos.
Comida: Culinária nordestina
Bebida: Uma caninha. 
Motivo de orgulho: Minhas duas filhas e meus dois filhos
Passatempo: Jogar carteado e dominó com meus familiares e amigos.
Uma música: “Mãe, um pedaço do céu”, na voz de Leonardo Sullivan, e “Sonda-me”. 
Estilo: Roupa preta
Cidade dos seus sonhos: Gramado
Uma paixão: Carnaval.  
Um frevo: “Último Regresso”, de Getúlio Cavalcanti
Viver é... Uma dádiva de Deus
O que a vida lhe ensinou: A amar, perdoar e conviver. Deus é o centro de tudo.

       Célia, que produz com muita habilidade trabalhos em crochê e bordados, ao encerrar nossa entrevista, concluiu: ”Daslan, eu começaria tudo outra vez, se preciso fosse.” A tarde caía às margens do Rio Capibaribe-Mirim. Tive a impressão de ouvir Gonzaguinha ajudando nossa entrevistada a cantar, como na sua canção: “A chama em meu peito / Ainda queima, saiba / Nada foi em vão. ”

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Por Daslan Melo Lima
Página de COMPORTAMENTO da revista TIMBAÚBA EM FOCO, maio/2018, Edição 84
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3 comentários:

Anônimo disse...


Morei em Timbaúba na década de 1990 e conheci dona Célia. Gente muito boa.
Parabéns pela matéria!

Maria Anunciada (de Caruaru-PE)

Josinete disse...

Estudamos juntas no Colégio Santa Maria, terminamos o magistério em 1973
.Maria do Carmo irma dela também terminou junto conosco. Célia sempre foi assim, não mudou nada! Parabéns amiga.

oneide disse...

Essa prima é nota 1.000 sempre foi familia presente. Para ela eu tiro meu chapéu quantas vezes for necessario.