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sábado, 16 de junho de 2018

SESSÃO NOSTALGIA - Marluci Manvailer, Miss Mundo Brasil 1966


Daslan Melo Lima


        Em 1966, o Estado do Mato Grosso, que seria dividido onze anos depois em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, foi representado no Miss Brasil por Marluci Manvailer Rocha. Um ano antes, outra mato-grossense, Marilena de Oliveira Lima, a preferida da maioria do público presente ao Maracanãzinho, tinha conquistado o quarto lugar no Miss Brasil 1965. 
      O nome Marluci Manvailer aparecia escrito às vezes como Marluce, Marlucci e Marlucy, e o Manvailer com dois ll. Na transcrição dos textos da revista Manchete, optei digitar a grafia correta, Marluci Manvailer.  
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                          Marluci Manvailer, Vice-Miss Brasil 1966


TOP 8 – As oito finalistas do Miss Brasil 1966. Da esquerda para a direita: Francy Carneiro Nogueira, Miss Ceará, terceiro lugar; Marluci Manvailer Rocha, Miss Mato Grosso, segundo lugar; Virgínia Barbosa de Souza, Miss Minas Gerais, quarto lugar; Clara Eunice Grohmann, Miss Rio Grande do Sul; Ana Cristina Ridzi, Miss Guanabara, primeiro lugar; Gláucia Zimmermann, Miss Santa Catarina; Ana Maria Façanha Gaspar, Miss Rondônia; e Tânia Maria Zattar, Miss São Paulo.
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Manchete, Ano 14, Nº 742, 09/07/1966.
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A imagem da capa da Manchete após tratamento digital.
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TOP 3 Ana Cristina Ridzi, Miss Guanabara, eleita Miss Brasil 1966, ladeada por Marluci Manvailer Rocha, Miss Mato Grosso, segundo lugar, e Francy Carneiro Nogueira, Miss Ceará, terceiro lugar. 

         Ana Cristina Ridzi não se classificou entre as 15 semifinalistas do Miss Universo. Marluci Manvailer foi quarto lugar no Miss Mundo. Caberia à Francy Carneiro Nogueira representar o Brasil no Miss Beleza Internacional, mas em 1966 esse certame não foi realizado, o que só veio a acontecer em abril de 1967, quando a Miss Ceará já tinha renunciado ao título para casar. A coordenação do Miss Brasil convidou então a quarta colocada, Virgínia Barbosa de Souza, Miss Minas Gerais, para disputar o concurso, realizado em Long Beach, onde foi semifinalista (Top 15).
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Terminado o concurso, Marluci e Ana Cristina, de braços dados com Apasra Hongsakula, Miss Universo 1965, deixam o Maracanãzinho. Um grande sonho acaba de ser vivido e as duas belas brasileiras já começam a sonhar ainda mais alto. - Manchete.
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Marluci cresce e aparece


Antes de seguir viagem para Londres, Miss Brasil número 2 andou dourando a pele ao sol de Copacabana.

         Com um biquíni azul – sua cor predileta -, Miss Brasil número 2, Marluci Manvailer, tentará conquistar em Londres, na próxima semana, o título de Miss Mundo 66. Vivendo em Ponta Porã, onde faz o curso de normalista, Marluci ainda conserva as medidas que a colocaram entre as três primeiras, no Maracanãzinho, em junho. Com apenas uma diferença: cresceu um centímetro. Medindo atualmente 1,71m distribuídos por 57 quilos, confessa-se preocupada ante a possibilidade de espichar ainda mais – o que não é nada impossível para quem está com apenas 18 anos de idade.

Miss Brasil tentará conquistar em Londres o título de Miss Mundo 66.


         - "Desejo ser manequim, é bem verdade" – esclarece. – "Sinto-me fascinada por essa profissão. Mas não creio que seja necessário crescer ainda mais. No Brasil, onde a maioria dos homens é de estatura média, a mulher alta se arrisca a não encontrar marido."
         Entretanto, logo em seguida, ela afirma que não faz questão do tipo físico do homem ao qual entregará, algum dia, o seu coração. Basta que seja advogado. (Atenção, pois, bacharéis!)  Outra condição é que more no Rio de Janeiro. Marluci adora Ponta Porã, que fica perto do Paraguai. É descendente de uma índia guarani, e por isso tem afinidade sanguínea com os paraguaios. Mas seu futuro, de modelo profissional, depende de um grande centro como o Rio de Janeiro, no qual tem a vantagem de ser conhecida entre as mais belas. Em Londres, caso venha a ganhar a coroa de Miss Mundo, Marluci terá direito a um ano de viagens e mais cinquenta e seis mil dólares. Dote respeitável mesmo para um advogado apaixonado. - Manchete, Ano 14, Nº 760, 12/11/1966. 
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Marluci Manvailer, quarto lugar no Miss Mundo


Das cinquenta e uma concorrentes ao título de Miss Mundo 1966, realizado em Londres, no dia 17/11/1966, coube a essas alcançarem o Top 5. Da esquerda para a direita, Marluci Manvailer, Miss Brasil, quarta colocada; Efi Fontini Ploumbi, Miss Grécia, terceira; Reita Faria, Miss Índia, primeira; Nikica Marinovic, Miss Iugoslávia, segunda; e Gigliola Carbonara, Miss Itália, quinta colocada.
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A nova passarela de Marluci


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           Nossa Miss em Londres, Marluci Manvailer, voltou ao Brasil com o nariz vermelho de frio e com bons planos para o futuro. O primeiro, “que não posso adiar”, é uma visita a Campo Grande, Mato Grosso, para receber uma homenagem do clube que a elegeu Miss. O segundo, ela não esconde: “Tomei muito gosto pela passarela e sinto que tenho jeito para desfilar. Vou ser manequim profissional no Rio, e os testes, como se vê, já começaram, com modelos da Sabrina Modas. ” - Manchete, Ano 14, Nº 765, 17/12/1966.
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A senhora Marluci Manvailer Esgaib, viúva de Gazi Mohamed Esgaib, auditor do TCE-Tribunal de Contas de Mato Grosso do Sul, falecido em 1º/07/2002, é uma personalidade de grande prestígio da sociedade de Campo Grande, capital de Mato Grosso do Sul.
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Mãe de Vanessa, Fernando Jorge, Patrícia e Marcos Eduardo, seu nome é um ícone da beleza dos Estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.   
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"A mulher para a qual o tempo não parece passar", diz o jornalista Fernando Soares, colunista social de Campo Grande, sobre a eterna Miss Mundo Brasil 1966.

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3 comentários:

J. Botafogo disse...

Felizmente me despus a fazer um comentário nesta Passarela Cultural, a postagem está linda, infelizmente Ana Ridzi, uma das mais bonitas representantes brasileiras, no MU, não chegou a ficar no top 15, para mim, uma das nossas delegadas mais injustiçadas nesse concurso internacional. Ana Christina partiu par Miami deixando os brasileiro certos de vir, para nós, o segundo título desse evento. Olhando as fotos da época, constatamos o equívoco dos jurados internacionais. Em chegando aqui, muito falaram da sua desclassificação, dizendo que Maria Elizabeth, sua irmã gêmea, tendo ido, também, para a sede do concurso, a fim de fazer lobby, substituíra, várias vezes, a MB 66, por motivo de cansaço, em algumas recepções, fato este a deixar a nossa linda miss, muito chateada, desmentindo o boato.
Marluce, morena trigueira, honrou o nosso país, como disse o autor deste blog, com um honroso quarto lugar. Hoje, continua linda denotando simpatia e respeito no seu Mato Grosso.

Anônimo disse...

Dona Marluci Manvailer não é apenas uma mulher linda é um ser humano iluminado.
Todos param quando ela chega num ambiente, sempre simpática e elegante.
Suas filhas são belíssimas e também teriam sido Misses inesquecíveis, caso quisessem ter disputado um concurso de beleza.

Bia Gonçalves - Campo Grande/MS

Vera Lúcia disse...

Sou admiradora de Marluci Manvailer, bem como de sua conterrânea e antecessora Marilena de Oliveira Lima, já focalizada aqui no blog pelo nosso Daslan.