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domingo, 10 de fevereiro de 2019

DE OLHO NO PASSADO - A história do Bode Cheiroso, "eleito" vereador de Jaboatão dos Guararapes

No final da década de 1950, na cidade de Jaboatão dos Guararapes, em especial no distrito de Cavaleiro, surgiu pelas ruas um bode que pelo forte odor foi apelidado de Bode Cheiroso.
Bode Cheiroso, fama nacional nas páginas da revista O Cruzeiro. ***** À esquerda, na segunda foto, de cima para baixo, o bode  aparece ao lado do professor Benedito da Cunha Melo (1911-1981), poeta reconhecido nacionalmente, autor do Hino de Jaboatão em parceria com a pianista Nina de Oliveira. Benedito da Cunha Melo também é autor do Hino do Padroeiro Santo Amaro, em parceria com o Padre Chromácio Leão (1886-1951).
       O odor do bode era sentido a alguns metros, seu tamanho não tinha igual, mas apesar de tudo o povo do município de Jaboatão tinha um carinho especial pelo animal. 
     Conta a história que a população da cidade de Jaboatão estava indignada com o perfil dos candidatos a vereadores e, em protesto, resolveram votar em massa no Bode Cheiroso. E não deu outra: o Bode Cheiroso foi "eleito" com mais de 500 votos. O bicho não pode assumir o cargo porque foi considerado candidato nulo pelo TRE, Tribunal Regional Eleitoral. Naquela época se votava em cédulas e o povo escreveu "Bode Cheiroso" no lugar que era para colocar o nome do candidato. 

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BODE CHEIROSO 

Música de Elias Soares e M. Fernandes 
Intérprete: Luiz Wanderley  
Gravação da Chantecler - 1960


Olhe como é que pode 
Me diga doutor 
O diabo do bode ser vereador

Foi na eleição de jabotão 
Que o bode cheiroso se candidatou 
Quando foi na hora da apuração 
A maior votação o bode levou 

Veio o promoto falar com cheiroso 
E o bode manhoso estendeu a mão 
Chorou de emoção posou pras revistas 
E deu entrevista na televisão
E deu entrevista na televisão 
E deu entrevista na televisão


Olhe como é que pode 
Me diga doutor 
O diabo do bode ser vereador

No dia da posse houve reboliço 
Fogos de artifícios e no céu estrondou 
O bode chegou nos braços do povo 
De sapato novo, vestido a rigor 
Alguém perguntou, mas como é que pode 
O diabo do bode assim tão manhoso 
Tornar-se famoso, cobrir-se de glória 
É essa a história do bode cheiroso
É essa a história do bode cheiroso 
É essa a história do bode cheiroso
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Para ouvir a música clique:
https://www.youtube.com/watch?v=7DYXoMbLK2A
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PASSARELA CULTURAL recomenda uma visita ao Jaboatão Antigo 

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